sexta-feira, maio 03, 2002

Nenhum impreviso aconteceu e o número de estréia da Zero já está nas bancas. O conteúdo acabou ficando um pouco diferente do boneco distribuido para anúniciantes, músicos e jornalistas. Muita coisa caiu no meio do caminho e outras matérias foram colocadas no lugar. Pelo menos, não me lembro de ter visto a reportagem com o Kurt Cobain no boneco. Ah, e a matéria com a Alanis Morrisete não estava também, essa eu posso gantantir. As resesnhas de CD são as mesmas, assim como as seções "web", "fundamental" e "esses eu recomendo".


A capa, oferecida a Kurt Cobain é aquilo que poderemos chamar de "capa de ocasião". Afinal, em abril completou-se mais um ano de seu estúpido suícidio. Eu acho que a Zero poderia ter mantido a idéia original, que era a de colocar uma ilustração de Paulo Ricardo retratado como o revolucionário líder Ernesto "Che" Guevara (veja aqui). A meu ver, seria uma capa ousada e chamaria dez mil vezes mais a atenção. Mas a má repercussão deve ter pesado e muito na mudança de planos. Alexandre Petillo escreveu em sua coluna no site London Burning que "alguns jornalistas famosos na cena indie brasileira não demonstraram o seu apoio, ofendidos com a quantidade de rock nacional abordado nas páginas da Zero. Um, se recusou a divulgar a capa em sua coluna na internet. Outro, nem respondeu o nosso e-mail." Como se a Zero precisasse da benção desses cidadãos para sobreviver.


No mais, a Zero acabou confirmando aquilo mesmo que eu disse no post de 27/04. Ela é uma revista que vai dar ênfase a reportagens, entrevistas e boas histórias que não tem a ver com música. (a matéria sobre o Nepal foi uma das que mais me agradou). E vem mais coisa boa por aí. É só aguardar.


 
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