sábado, junho 11, 2005

Algumas coisas que tenho feito por aí:

-O Observatório da Imprensa trouxe uma entrevista com o radialista Roberto Miller Maia, ex-diretor artístico da Rádio Brasil 2000 FM, de São Paulo. O assunto principal foi o recente acerto entre a emissora e o Grupo Bandeirantes. O resultado é que os 107,3Mhz estão retransmitindo o horário nobre do jornalismo da Rádio Bandeirantes AM, 840KHz também de São Paulo.

-A quadragésima edição da revista eletrônica Bacana publicou um papo meu com o jornalista Tom Leão, um dos responsáveis pela seção Rio Fanzine, d'O Globo (RJ). Em comemoração aos 18 anos de longevidade desta proposta editoral, Leão e seu parceiro Carlos Albuquerque lançaram um livro-coletânea (pela Editora Record) com os melhores textos publicados ao longo desse tempo.

A respeito do post anterior, o apresentador do Alto Falante, Terence Machado, deixou um comentário. Democraticamente, o coloco aqui no blog. Vamos lá:

Gostei do seu comentário, típico de um cara "indie", Rodney. E o "roqueiro preconceituoso" sou eu? Primeiro vou corrigir, o programa não dá só traço, vive marcando 1 ponto e, vira e mexe, dá picos de 2 a 3 pontos, mesmo passando num horário completamente ingrato, na madrugada de sábado pra domingo, numa tv educativa - o que não é pouca coisa. Tem tão pouca audiência e, por isso, deve ter conseguido mais votos que os 3 concorrentes da MTV e abocanhado o Prêmio Claro, né?

Quanto à explicação de coisas como o Supergrass, é simples. Fomos completamente boicotados, principalmente, no ano passado, por uma diretoria completamente bizarra e que (por sorte) já foi afastada da Rede Minas (por problemas graves que incluem, entre outras coisas, suspeitas fortíssimas de corrupção!). Ainda assim, conseguimos fazer a cobertura de, praticamente, todos os principais festivais de música do País, com pouquíssima estrutura e um bocado de esforço e competência (modéstia às favas, meu caro "bloggeiro indie").

Então é isso, e pode acreditar, fazer um programa como o Alto-falante, numa estatal, conseguindo reconhecimento nacional é bem mais difícil do que fazer pichações inconsistentes em blogs. Grande abraço.


Só queria fazer uma réplica: com relação à votação própriamente dita do Prêmio Claro, nada impedia uma mesma pessoa de votar com quantos mails ela tivesse. Então, se fulano tem cinco endereços, ele poderia exercer seu voto através deles todos. Talvez se a votação ficasse restrita a IP, as coisas poderiam ser diferentes.

Outra coisa: quem falou certa vez num fórum do Orkut sobre as "teorias bizarras" de um conhecido jornalista musical, não fui eu. E se isso não é preconceito, sei lá o que é mais. É isso.


Update:(12/06/2005) Pois é, Terence Machado decidiu agora me atingir pelo fígado, me chamando de recalcado aqui no sistema de comentários. Ele diz que tenho de pedir desculpas a ele, mas não vejo o porquê disto. Não o ataquei moralmente, nem pessoalmente, apenas expus minhas opiniões. Talvez a premiação tenha lhe subido a cabeça. Pior do que não saber perder é não saber ganhar. Se ele não gostou, paciência. Isso reforça uma tese antiga minha: jornalista adora criticar, mas odeia ser criticado.
Sobre o papo de relevância, acredito que ele atingiu não apenas a mim, mas a todas as pessoas que são personagens de minhas entrevistas ou reportagens e os responsáveis pelos veículos com os quais colaboro. Sim, porque eu não faço nada sozinho, muito menos invento coisas.
Sem querer, o Terence teve uma ótima idéia para tirar o programa dele do traço aqui na TV Cultura. A participação da dupla Repórter Vesgo-Ceará poderia dar um upgrade legal na audiência do "Traço Falante".


Update:(13/06/2005) E continua a ira de Terence Machado aqui no sistema de comentários. Falando em nome da equipe de seu programa, ele diz que "não temos problemas com relação a críticas negativas, desde que sejam fundamentadas e não mostra de total despeito". Ora, eu dei uma informação, a de que o programa dá traço, e duas opiniões, que Terence faz uma linha que eu não gosto e que não concordo com o fato de numa semana o programa adotar um formato, e na semana seguinte adotar uma linha diferente. Onde está o recalque?
Para me desqualificar, Terence fica usando o fato do meu blog ter ficado em último lugar numa das categorias do Prêmio Claro. Se ao menos ele lesse direito o post de 14 de maio... Como eu teria pretensão de ficar nas primeiras colocações se eu quase não tenho escrito aqui? Como teria pretensões maiores se fiz apenas uma campanha discreta mandado mail ao pessoal que é mais chegado a mim? Infelizmente, o apresentador de tv prova que não tem equilibrio suficente para ser criticado. Ele vem jogando pela ladeira o nível do debate. Ao final de seu ataque de raiva, ele decreta: "Então, procure respeitar pra ser respeitado porque ninguém gosta de levar desaforo pra casa".

Update: (14/06) Terence Machado volta a ocupar este espaço, mas infelizmente ele se esquece do escreveu aqui. Ele diz que eu dei uma informação errada sobre o traço que o Alto Falante dá no Ibope. Só que em sua primeira intervenção aqui neste blog, o apresentador escreveu claramente que "o programa não dá só traço". Ou seja, ele confirmou o que eu escrevi. O programa pode ter lá seus picos de 1 a 2 pontos, mas dá traço. Mas tudo bem, deixo esse esquecimento na conta da sua raiva contra mim.
Terence ainda diz que eu não expliquei minimamente porque ele faz uma linha da qual eu não gosto. Se ele parasse de espumar de raiva e lesse com calma o que eu escrevo, entederia o motivo. Mas eu repito, quem sabe ele possa entender: "Outra coisa: quem falou certa vez num fórum do Orkut sobre as "teorias bizarras" de um conhecido jornalista musical, não fui eu. E se isso não é preconceito, sei lá o que é mais. É isso".
Na sequencia, ele ainda tenta me explicar o que é especial: "quando você sai do formato padrão pra dedicar toda a pauta do programa "ESPECIALMENTE" a um artista e/ou assunto". Bem, o programa é dele e pode fazer o que bem entender. Particularmente, não gosto, acho de uma tremenda esquizofrenia editorial. É minha opinião. Alías, outro dia, na comunidade do Alto Falante no Orkut questionaram a mesmissima coisa a Terence
Por final, fica com ironias vazias: "E nas horas vagas vc faz o que? Ah! Escreve uma coluna sobre blogs pra Laboratório Pop!!! Parabéns pelos seus reconhecidos e premiados textos, trabalhos e esforços profissionais!". Sobre esse ponto, respondo depois com mais tempo.

 
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