quarta-feira, junho 22, 2005

Navegando por aí achei o texto abaixo no blog http://sondazkavernas.blig.ig.com.br/

Escuta aqui, Álvaro Pereira Jr.: vê se toma tento, rapaz, e tire a cera dos ouvidos!!!

Está na net a lista diferente do tipo: igual a essa você não vai ver porque foi feita por um cara diferente - ele, o editor descolado do "Fantástico". Oh! Fantástico. Colunista do Folhateen. Ah! Folhateen! Veja só: O homem não gosta do show do Coldplay porque parece o Radiohead fazendo balada há dez anos, mas acha o Dandy Warhols imitando o Bowie de dez anos atrás o máximo - ultra "muderno". Palmas pra ele! Muito coerente! Bom mesmo foi o show do Stereo Total, aquela dupla que mais parece um "protótipo mal resolvido do Pato Fu, em iní­cio de carreira"! Claro, foi diferente. Péssimo, mas diferente. É disto que caras diferentes gostam. Não entrou na onda do Kings of Leon, mas aprovou o 2º do Strokes porque este dita a moda. Genial! Colocou o disco mais recente do Massive Attack na lista dele, deixando um aviso de que o cd não seria encontrado em nenhuma outra lista de melhores de 2003. Óbvio, com tantos discos legais lançados ao longo do ano, ninguém iria lembrar mesmo deste. Só ele - o jornalista musical diferente. Viva a diferença! Viva o Álvaro - o editor "modernizado" do "show da vida"! O Rapture só não é pior que a Preta Gil. Ah, tá bom! O "Elephant" não é ruim (!?!?), mas o excesso de hype atrapalha. Que comentário estupendo este!!! O que ele falou mesmo de relevante na lista dos melhores e piores do ano: o "Hail to the Thief" é um discaço feito por "um cara que todo mundo sabe que é um gênio" (no caso, o Thom Yorke do Radiohead). Ufa. Nesse ele não teve como apelar pra difereça e falar mal, então preferiu dizer que todo mundo acha o cara e a banda geniais só pra não ser totalmente igual ao resto e não "descer" pro mesmo patamar do "público comum". É que ele gosta do Radiohead de um jeito diferente, sabe. Isso é que dar fazer a mesmice do Fantástico e criar as polêmicas manjadas de sempre, durante todo o ano. Aí­, quando chega dezembro, o cara tenta ser e fazer algo tão ímpar que perde a noção da realidade, do bom senso... Ainda bem que não gosto de música e nem estudei jornalismo pra tentar ser diferente dos outros! Será que o Álvaro Pereira "cool" Jr. escutou em 2003 o novo do Stairsailor, o Hot Hot Heat, o The Thrills, o Danko Jones, o Datsuns, o Raveonettes e vários outros. Parece que não. Editor do "Fantástico" não deve ter tempo pra isso!!!


Criticar todo mundo adora, mas ser criticado...xi, marquinho...

terça-feira, junho 14, 2005

Bem, está na hora de acabar com essa "polêmica". No começo foi até divertida, mas cansou. Depois dos seis comentários em seqüência que Terence Machado deixou aqui, imagino que a coisa deve ter virado uma obsessão para ele. Notem que foram seis mensagens num prazo de menos de 24 horas. Ele poderia gastar seu tempo livre com algo mais produtivo.

Uma de suas muletas nessa discussão é questionar a relevância do meu trabalho. Quero mostrar aqui alguns exemplos de que a coisa não é bem assim como ele coloca. Guardadas as devidas proporções, as coisas que eu tenho feito tem ganho um certo eco aqui mesmo na Internet.

Vários textos que eu publiquei no Observatório da Imprensa sobre weblogs e revistas eletrônicas ou e-zines volta e meia são usados no meio acadêmico. No segundo semestre do ano passado a professora do curso de Cybercultura de uma faculdade que infelizmente não está identificada linkou um de meus textos e o indicou como bibliografia. A prova está aqui: http://ciber2004-2.blogspot.com/2004/09/nesses-quase-sete-anos-de-uso.html

Um outro exemplo está aqui: um daqueles textos do Observatório foi linkado no no site Notícia na Internet, mantido durante algum tempo por seis alunos de Comunicação Social da UFMG.

Mais?

Os alunos de Comunicação Social da UFRN também seguem a mesma fórmula de compilar textos que julgam interessantes e que possam ter alguma valia em seus estudos. O site Toque de Rádio traz pelo menos uns dois textos meus, sendo que um deles é esse aqui: http://www.comidia.ufrn.br/toquederadio/html/artigo08.htm.


Voltando ao Observatório da Imprensa, tive outro texto com ampla repercussão, justamente aquele no qual eu falo dos reflexos no jornalismo musical com o surgimento da "Geração MP3". Essa essa mesma pensata teve espaço no Coletiva.net, um importante site sobre comunicação do Rio Grande do Sul, e no site do Mombojó. Não foi pouco.

Uma entrevista que fiz com o jornalista Marcel Plasse mereceu transcrição em outro site de estudantes, o da Faculdade Jsimões, de Gurapari. Tá aqui.

Um outro texto em que procuro identificar os partidos politicos da crítica musical teve seus trechos transcitos pelo Fábio Blager em seu blog: http://jornalivro.blogspot.com/2004/07/clube-do-bolinha.html Quem o reprodiziu também foi o jornalista Claudio Julio Tognolli em seu site pessoal. Não sei se Terence o conhece, mas Tognolli é um dos papas do jornalismo investigativo daqui. O texto tá aqui: http://www.tognolli.com/html/mid_rod.htm.

Adiante.

Vejam só o que disse o blogueiro Vini, do Mosca Garageira, a respeito de uma entrevista que eu fiz com o jornalista Ricardo Alexandre, autor do Dias de Luta: "Essa entrevista, feita pelo jornalista Rodney Brocanelli, tem mais vida e informação que qualquer artigo sobre o tema "crítica musical". O link tá aqui para provar que não estou mentindo: http://furdunzzo.blogspot.com/2003/09/crtica-da-crtica-musical-nessa-de.html. Essa mesma entrevista recebeu menção num arigo do jornalista Marco Antonio Barbosa no site Scream and Yell.

O mesmo Vini também transcreve um post que fiz aqui sobre o jornalista Álvaro Pereira Jr.: http://furdunzzo.blogspot.com/2003/09/da-srie-voc-um-homem-ou-um-rato-o.html.

Nem vou esmiuçar aqui o meu trabalho no Laboratório Pop. Só peço a Terence que passe por esses links: http://otites.blogspot.com/2005/01/info-nin-em-digresso-e-entrevista-ao.html, http://sbubs.zip.net/arch2004-03-01_2004-03-31.html, http://citysickness.zip.net/arch2004-08-01_2004-08-07.html, http://amocaju.blog.uol.com.br/arch2004-08-22_2004-08-28.html, http://www.loshermanos.blogger.com.br/2004_08_01_archive.html, http://dbdgdgd.blogspot.com/2004_03_01_dbdgdgd_archive.html, http://santuariosmiths.blog.uol.com.br/arch2004-12-01_2004-12-15.html , http://whitestripes.zip.net/arch2005-02-01_2005-02-28.html, http://bandofbloggers.blogspot.com/2004/03/blogs-sofrem-intimidao-e-so-ameaados.html

Acho que é o suficiente, embora creio que Terence vá continuar com sua mesma ladainha, baseada em três repetitivos pontos: que eu devo pegar meu banquinho e sair de fininho (tá assitindo demais o seu Raul), me chamando de indie como um xingamento (e depois ele não é preconceituoso, não é mesmo?) e desqualificar meu trabalho. Mas ele pode seguir com sua toada, pois vai ficar falando sozinho. Para encerrar, digo que a péssima impressão que eu tinha de Terence Machado se confirmou. E chega. A partir desse momento, o lanterna aqui não irá mais falar de Terence e seusuper, mega hipersucesso Alto Falante.

sábado, junho 11, 2005

Algumas coisas que tenho feito por aí:

-O Observatório da Imprensa trouxe uma entrevista com o radialista Roberto Miller Maia, ex-diretor artístico da Rádio Brasil 2000 FM, de São Paulo. O assunto principal foi o recente acerto entre a emissora e o Grupo Bandeirantes. O resultado é que os 107,3Mhz estão retransmitindo o horário nobre do jornalismo da Rádio Bandeirantes AM, 840KHz também de São Paulo.

-A quadragésima edição da revista eletrônica Bacana publicou um papo meu com o jornalista Tom Leão, um dos responsáveis pela seção Rio Fanzine, d'O Globo (RJ). Em comemoração aos 18 anos de longevidade desta proposta editoral, Leão e seu parceiro Carlos Albuquerque lançaram um livro-coletânea (pela Editora Record) com os melhores textos publicados ao longo desse tempo.

A respeito do post anterior, o apresentador do Alto Falante, Terence Machado, deixou um comentário. Democraticamente, o coloco aqui no blog. Vamos lá:

Gostei do seu comentário, típico de um cara "indie", Rodney. E o "roqueiro preconceituoso" sou eu? Primeiro vou corrigir, o programa não dá só traço, vive marcando 1 ponto e, vira e mexe, dá picos de 2 a 3 pontos, mesmo passando num horário completamente ingrato, na madrugada de sábado pra domingo, numa tv educativa - o que não é pouca coisa. Tem tão pouca audiência e, por isso, deve ter conseguido mais votos que os 3 concorrentes da MTV e abocanhado o Prêmio Claro, né?

Quanto à explicação de coisas como o Supergrass, é simples. Fomos completamente boicotados, principalmente, no ano passado, por uma diretoria completamente bizarra e que (por sorte) já foi afastada da Rede Minas (por problemas graves que incluem, entre outras coisas, suspeitas fortíssimas de corrupção!). Ainda assim, conseguimos fazer a cobertura de, praticamente, todos os principais festivais de música do País, com pouquíssima estrutura e um bocado de esforço e competência (modéstia às favas, meu caro "bloggeiro indie").

Então é isso, e pode acreditar, fazer um programa como o Alto-falante, numa estatal, conseguindo reconhecimento nacional é bem mais difícil do que fazer pichações inconsistentes em blogs. Grande abraço.


Só queria fazer uma réplica: com relação à votação própriamente dita do Prêmio Claro, nada impedia uma mesma pessoa de votar com quantos mails ela tivesse. Então, se fulano tem cinco endereços, ele poderia exercer seu voto através deles todos. Talvez se a votação ficasse restrita a IP, as coisas poderiam ser diferentes.

Outra coisa: quem falou certa vez num fórum do Orkut sobre as "teorias bizarras" de um conhecido jornalista musical, não fui eu. E se isso não é preconceito, sei lá o que é mais. É isso.


Update:(12/06/2005) Pois é, Terence Machado decidiu agora me atingir pelo fígado, me chamando de recalcado aqui no sistema de comentários. Ele diz que tenho de pedir desculpas a ele, mas não vejo o porquê disto. Não o ataquei moralmente, nem pessoalmente, apenas expus minhas opiniões. Talvez a premiação tenha lhe subido a cabeça. Pior do que não saber perder é não saber ganhar. Se ele não gostou, paciência. Isso reforça uma tese antiga minha: jornalista adora criticar, mas odeia ser criticado.
Sobre o papo de relevância, acredito que ele atingiu não apenas a mim, mas a todas as pessoas que são personagens de minhas entrevistas ou reportagens e os responsáveis pelos veículos com os quais colaboro. Sim, porque eu não faço nada sozinho, muito menos invento coisas.
Sem querer, o Terence teve uma ótima idéia para tirar o programa dele do traço aqui na TV Cultura. A participação da dupla Repórter Vesgo-Ceará poderia dar um upgrade legal na audiência do "Traço Falante".


Update:(13/06/2005) E continua a ira de Terence Machado aqui no sistema de comentários. Falando em nome da equipe de seu programa, ele diz que "não temos problemas com relação a críticas negativas, desde que sejam fundamentadas e não mostra de total despeito". Ora, eu dei uma informação, a de que o programa dá traço, e duas opiniões, que Terence faz uma linha que eu não gosto e que não concordo com o fato de numa semana o programa adotar um formato, e na semana seguinte adotar uma linha diferente. Onde está o recalque?
Para me desqualificar, Terence fica usando o fato do meu blog ter ficado em último lugar numa das categorias do Prêmio Claro. Se ao menos ele lesse direito o post de 14 de maio... Como eu teria pretensão de ficar nas primeiras colocações se eu quase não tenho escrito aqui? Como teria pretensões maiores se fiz apenas uma campanha discreta mandado mail ao pessoal que é mais chegado a mim? Infelizmente, o apresentador de tv prova que não tem equilibrio suficente para ser criticado. Ele vem jogando pela ladeira o nível do debate. Ao final de seu ataque de raiva, ele decreta: "Então, procure respeitar pra ser respeitado porque ninguém gosta de levar desaforo pra casa".

Update: (14/06) Terence Machado volta a ocupar este espaço, mas infelizmente ele se esquece do escreveu aqui. Ele diz que eu dei uma informação errada sobre o traço que o Alto Falante dá no Ibope. Só que em sua primeira intervenção aqui neste blog, o apresentador escreveu claramente que "o programa não dá só traço". Ou seja, ele confirmou o que eu escrevi. O programa pode ter lá seus picos de 1 a 2 pontos, mas dá traço. Mas tudo bem, deixo esse esquecimento na conta da sua raiva contra mim.
Terence ainda diz que eu não expliquei minimamente porque ele faz uma linha da qual eu não gosto. Se ele parasse de espumar de raiva e lesse com calma o que eu escrevo, entederia o motivo. Mas eu repito, quem sabe ele possa entender: "Outra coisa: quem falou certa vez num fórum do Orkut sobre as "teorias bizarras" de um conhecido jornalista musical, não fui eu. E se isso não é preconceito, sei lá o que é mais. É isso".
Na sequencia, ele ainda tenta me explicar o que é especial: "quando você sai do formato padrão pra dedicar toda a pauta do programa "ESPECIALMENTE" a um artista e/ou assunto". Bem, o programa é dele e pode fazer o que bem entender. Particularmente, não gosto, acho de uma tremenda esquizofrenia editorial. É minha opinião. Alías, outro dia, na comunidade do Alto Falante no Orkut questionaram a mesmissima coisa a Terence
Por final, fica com ironias vazias: "E nas horas vagas vc faz o que? Ah! Escreve uma coluna sobre blogs pra Laboratório Pop!!! Parabéns pelos seus reconhecidos e premiados textos, trabalhos e esforços profissionais!". Sobre esse ponto, respondo depois com mais tempo.

 
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