sábado, abril 12, 2003

Sadness had been
Close as my nexter kin
Then happy came one day
And chase my blues away

My life became one happy smile
Sweet like candy to a child
Stay here and love me just a while
Let sadness see what happy does
Let the happy be where sadness was

(So) happy that you...
You made my life brand new
Lost as a little land was I
Till you came in

My life became one happy smile
Sweet like candy to a child
Stay here and love me just a while
Let sadness see what happy does
Let the happy be where sadness was, till now

Where have I been?
With life time was dying
Suspended between time and space
Lonely until...

Happy came smiling up in me
Sadness had known just what to be
I swear a prayer so silently
Let sadness see what happy does
Let the happy be where sadness was
Till now...


Na semana que passou, a Bandeirantes exibiu em primeira mão na tv aberta o documentário com Michael Jackson realizado pela televisão inglesa. O resumo da ópera é o seguinte: o cara tem sérios problemas emocionais e precisa urgentemente de tratamento, mas quem será o corajoso lhe dizer isso? Talvez essa tenha sido a grande pergunta que o jornalista inglês Martin Bashir (ele é cara do Jorge Kajuru) deveria ter feito a Jackson nas sessões de entrevistas: por que ele sempre pensou em cuidar do lado estético e não da cuca?
Sempre tive a impressão de que MJ é o típico caso de astro que está cercado por gente interessada apenas em seu dinheiro e não na resolução de seus problemas. Não fosse por isso, ele já teria feito uma terapia há muito tempo e não perderia mais seu tempo com bizarrices de qualquer espécie. Esse é o lado triste do show business.
A canção que eu resolvi destacar é da fase em que Michael Jackson era um astro-mirim, nos anos 70. Chama-se "Happy". Não está creditada ao Jackson Five, mas a ele próprio. É uma de suas melhores interpretações, embora um ouvinte mais distraído possa confundir o sexo de quem está cantando. Trata-se de um soul romântico bacana, muito bem arranjado (reparem no baixo que fica bem lá atrás na mixagem, mas com muito suingue). Há uma pequena dúvida na letra. Será que não caberia melhor o advérbio "felicidade" em vez de "feliz em alguns trechos, especialmente em "Let sadness see what happy does"? Porém, isso não é nada que comprometa seu brilho. Essa música fez parte de um filme cujo título original é "The Lady Sing The Blues". Não sei dizer se chegou aqui no Brasil. "Happy" também fez parte da trilha sonora da primeira versão da novela "Pecado Capital", aquela do taxista Carlão.

 
www.e-referrer.com