quarta-feira, dezembro 31, 2003

2003 foi um ano bacana. Acho que o ano que vem será igual ou melhor. Feliz 2004 a todos.

sexta-feira, dezembro 26, 2003

Numa de suas colunas mais recentes, o Ombudsman da Folha de S. Paulo, Bernardo Ajzemberg escreveu sobre a prática de auto-promoção que vem acontecendo entre alguns colunistas e colaboradores do jornal. O mote foi o fato de Luiz Nassif ter indicado um site do qual é responsável numa enquete promovida pelo suplemento Informártica.
Ainda sobre esse tema, Bera, como é conhecido, implicou com outro fato: "Tempos atrás, comentei em crítica interna a inadequação de regularmente se adicionar ao chamado ‘pé biográfico’ o endereço eletrônico de algum site que não tem nada a ver com o tema do artigo nem com o jornal, mas que divulga algo de interesse pessoal do autor. Isso ocorre, por exemplo, no caso do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que divulga sob sua coluna, em ‘Opinião econômica’, o endereço de uma revista de sua propriedade".
Vou parar aqui neste tópico mais específico. Nas minhas colaborações para o Observatório sempre incluo no pé biográfico o endereço deste blog. Se o site dá essa abertura, acho legítimo poder divulgar um outro espaço onde publico minhas coisas. Se eu mesmo não posso me divulgar, quem vai fazer isso por mim? Todo mundo tem direito à divulgação de seus trabalhos, desde que não seja de uma maneira chata e aborrecida.
Bera poderia ter ido mais fundo na polêmica que levantou. Por que todos os jornalistas que trabalham na Folha tem mais facilidade de divulgar os livros que escrevem? Sobre isso, ele não falou. Espero que seja apenas por falta de espaço e não por também ser escritor. Seus livros "Carreiras Cortadas" e "A Gaiola de Faraday" tiveram generosos espaços no jornal quando foram lançados. Será que se fosse um Zé Mané qualquer a escrevê-los, esses romances teriam o mesmo destaque?


quarta-feira, dezembro 24, 2003

Para fechar o ano, está no Observatório da Imprensa desta semana uma entrevista que eu fz com o jornalista Alexandre Matias, responsável pelo site Trabalho Sujo. Na pauta, um pouco da história de seu atual veículo que começou como uma coluna de jornal e hoje está na Internet. A transição do "on paper" para o "on-line" foi bastante abordada. Confiram.

domingo, dezembro 21, 2003

Não empreste seus CDs para mim. Saiba o porque aqui.

terça-feira, dezembro 16, 2003

Eu já levei um drible do Pelé. É sério. Saiba maiores detalhes dessa história lendo aqui.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

Just a castaway
An island lost at sea
Another lonely day
With no one here but me
More loneliness
Than any man could bear
Rescue me before I fall into despair

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle
[Message in a bottle]

A year has passed since I wrote my note
But I should have known this right from the start
Only hope can keep me together
Love can mend your life
But love can break your heart

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle
[Message in a bottle
Oh, message in a bottle
Message in a bottle]

Walked out this morning
Don't believe what I saw
A hundred billion bottles
Washed up on the shore
Seems I'm not alone at being alone
A hundred billion casatways
Looking for a home

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle
[Message in a bottle
Message in a bottle
Message in a bottle]

Sending out an SOS...


De alguns tempor para cá venho amadurecendo a idéia de que a relação que o indivíduo tem com a música é puramente pessoal. Não dá para remar contra a maré. Sendo assim, tem o fulano que gosta de uma determinada canção porque ela faz lembrar da namorada e por aí vai. É claro que torcemos o nariz para os fãs do Bonde do Tigrão, mas se eles gostam desta música foi porque houve algum tipo de identifcação.
Seguindo nessa linha de raciocínio, digo que tenho uma identificação com algumas músicas pelo fato de me remeterem a períodos bacanas da minha adolescência. "The Game", do Echo And The Bunnyman é uma delas.
Porém, se tem uma música que eu gosto, ela é "Message in a Bottle", do Police. Da banda, nem preciso falar muito, é uma das mais representativas da virada dos anos 70 para os anos 80, reunindo integrantes pra lá de talentosos.
Mas e a música em si? Bem, certa vez eu estava lendo um texto do jornalista Clovis Rossi sobre o ofício de correspondente internacional. Ele dizia, citando um veterano companheiro, que o trabalho dessa figura é semelhante a de um náufrago que escreve uma mensagem e a solta ao mar, não sem antes coloca-la numa garrafa, esperando que alguém a leia, nunca se sabendo por quem essa mensagem será recebida, entendida ou qual será seu retorno.
Quando eu li esse trecho, bateu o clique. Rossi estava se referindo ao correspondente internacional de uma forma específica, mas sem querer ele estava do trabalho de quem escreve de uma forma geral, seja ele jornalista, publicitário, escritor, blogueiro, etc. Não importa o meio, quando escrevemos algo, independente da condição, nada mais nos assemelhamos ao náfrago quando despacha seu SOS ao mar.
Foi por causa dessa combinação de fatores que batizei a primeira coluna que eu tive de "Mensagem na Garrafa". Ela era publicada mensalmente no fanzine Quex, do meu amigo Eric Marke, entre os anos de 1996 e 1999. Digamos que foi minha primeira experiência com o jornalismo impresso..he he he he...Depois, ela teve uma outra fase em 1999, no e-zine Buxixo (que não existe mais), da minha querida amiga Megssa Fernandes
Hoje, posso não mais usar esse título, mas nunca abandonei a idéia que ele embute.

domingo, dezembro 07, 2003

O assunto da semana nas rodas de jornalistas foi o caso Joelmir Betting. Respeitável especialista da área economica, ele perdeu duas de suas mais importantes tribunas (os jornais O Globo e o Estado de S. Paulo) por virar garoto-propaganda do banco Bradesco. As publicações para as quais escrevia não aceitam que seus profissionais participem de campanhas publicitárias.
Joelmir já foi um referencial do jornalismo economico. Seu auge foi nos anos 70 e 80, quando trabalhou para a Rádio e TV Bandeirantes e mantinha uma coluna diária na Folha de S. Paulo, onde ficou até o início da decada de 80. Ele se destacou por impor um estilo peculiar, traduzindo o economês para a linguagem da dona-de-casa e do chefe de família. Foi para a Globo em 1985, já consagrado e não mudou seu jeito de trabalhar. Tinha um espaço fixo no Jornal da Globo que sempre encerrava com o bordão: "Para pensar na cama". Porém, com as mudanças na cúpula do jornalismo da emissora foi perdendo espaço progressivamente (principalmente depois da saída de Armando Nogueira). Mesmo com a presença firme em dois dos jornais de maior circulação do país, suas colunas não causavam mais o impacto de outrora, não repercutiam. Era raro encontrar alguém que chegasse numa converssa e dissesse: "você leu o que o Joelmir escreveu em sua coluna?". Talvez sentindo isso, Joelmir decidiu emprestar sua imagem ao Bradesco. Será que ele tomaria essa decisão enquanto estava no auge? Inteligente como é, Joelmir não faria isso. Resolveu deixar para fazer comerciais próximo da aposentadoria.
Uma coisa que fique clara. A atitude de Joelmir não deve servir para que sua brilhante carreira fique manchada. Não dá para se jogar fora suas contribuições ao jornalismo economico. Até os deuses tem o direito de errar de vez em quando.

sábado, dezembro 06, 2003

Ó, quando eu não estou aqui, eu estou aqui.

quarta-feira, dezembro 03, 2003

E os barões da imprensa cultural continuam a dar seus depoimentos a este repórter para o Observatório da Imprensa. O convidado desta feita é Marcel Plasse, crítico musical e ex-colaborador de várias publicações: Bizz, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e Valor. Hoje ele tem uma revista solo sobre DVDs, a Pipoca Moderna.



 
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