domingo, novembro 23, 2003

A vida prega uma peças engraçadas, não? Quem diria que Garanhuns, terra do corinthiano presidente Lula, seria o palco de uma das vitórias mais importantes da história do Palmeiras? Foi um fecho de ouro para uma campanha na qual tudo deu certo. A cidade desde já merce citação em qualquer livro que conte a trajetória do Verdão.

sábado, novembro 22, 2003

Não sei a opinião das pessoas que passam por aqui, mas penso que todas as análises sobre o fenômeno blog já foram escritas. No entanto, sempre aparecem boas supresas, como o texto da escritora Állex Leila, do qual destaco um trecho:

Assim, o blog lembra algo escrito com giz (ah, por isso que você escolheu esse assunto pra iniciar esta coluna? Elementar, meus caros, elementar!), passível de ser apagado, deixando, entretanto, vestígios (como o giz deixa o pó pelos cantos da sala, na pele, na roupa de quem o manuseia) tanto no endereço virtual onde vamos procurá-lo e não o encontramos (quem agüenta aquela maldita mensagem de not found?), quanto nas imagens, pensamentos, gostos e palavras que um dia lemos, rapidamente, de passagem – como é, aliás, tudo na internet.

O restante pode ser lido aqui, na coluna Giz, parte intergrante da revista eletrônica Verbo 21, que fala sobre literatura. Gostei da proposta da criação do substantivo bloguista. Será que pega?

quarta-feira, novembro 12, 2003

O debate sobre a crise do jornalismo musical chega ao Observatório da Imprensa em mais um artigo assinado por mim: "Crise à vista com geração Mp3". Não é inédito, já foi publicado na Coluna Vertebral, mas achei que fazia sentido sua republicação, desta vez num site voltado ao jornalismo.

segunda-feira, novembro 10, 2003

Bem, a conclusão que eu tirei lendo por aí algumas resenhas sobre o show do Fellini no Tim Festival é que a apresentação da banda dividiu opiniões. Metade gostou, outra metade não. Mesmo assim, valeu. Essa nova reunião serviu para coloca-los de novo na mídia. Falaram bem e falaram mal, mas falaram do Fellini. Quem me conhece sabe que sempre reclamei da marginalização que eles sofreram na década de 90. De uma certa forma, procurei ajudar a reverter esse quadro quando procurei Cadão Volpato em 1996 para uma entrevista que seria a base para um especial produzido por mim e levado ao ar na Rádio Onze.
Nas entrevistas pós-show, Cadão e Thomas disseram que foi a última vez que eles se reuiniram para tocar juntos com o Fellini. Bem, quem os conhece sabe que pode ficar com um pé atrás. Não é a primeira vez que eles dizem isso e creio que nem será a última. Se eu fosse produtor de shows, os convidaria para se reunir mais uma vez e numa ocasião muito especial: o aniversário de 450 anos da cidade de São Paulo. Tem tudo a ver. O Fellini realmente tem a cara de São Paulo. O Fred 04 disse na Folha de S. Paulo que a sonoridade da banda era mais "lugar nenhum" que paulistana. Concordo. Agora, se existe uma cidade que tem essa caracteristica de lugar nenhum essa é justamente São Paulo. E tem mais. O Fellini simboliza realmente a mistura e não só no aspecto musical. Quem imaginava que um descendente de alemães, como Thomas Pappon, e um descendente de italiano, que é Cadão Volpato, ambos paulistanos, fizessem samba e música de raiz? E a cidade de São Paulo é essa mescla de informações e de culturas. Toamara que alguem que esteja participando da organização dos festejos do próximo aniversário da capital paulista atente para isso.

domingo, novembro 09, 2003

O intevalo entre um post e outro está maior do que deveria.
E o blog virou, ao menos nesse momento, um divulgador muito mais do meu trabalho que das minhas idéias.
Não, isto não significa que o Onzenet esteja caminhando a passos largos para o seu final.
Na verdade, o grande barato de um blog é o de se escrever apenas quando se tem algo a dizer.
Então funciona assim: quando eu vejo ou leio algo que me dá vontade de opinar, venho correndo aqui e escrevo.
Não tenho planos de acabar com o Onzenet. Pelo que eu me conheço, hoje posso estar meio que cuidando mal dele, mas amanhã, ele pode estar cheio de posts meus acerca das coisas que tenho obsevado por aí.
Combinado assim?

quarta-feira, novembro 05, 2003

Pois é, se a minha vida fosse um programa de televisão, ela seria um talk-show, de tanto que eu faço entrevistas. Tem mais uma no cyberspace. Desta vez é no site da revista Zero. Minha estréia foi em grande estilo. Entrevistei o jornalista e produtor musical Mário Marques. Ex-crítico musical de "O Globo", ele tem se dedicado a produzir uma banda interessante chamda Acid X. Além disso, MM mantém uma coluna de muita repercussão no site London Burning. Na conversa, abordei essa história dele estar nos dois lados do balcão. A sua saída d'O Globo também foi tema de uma das perguntas. Vale a pena ler.

sábado, novembro 01, 2003

Árdua tarefa a de quem se propuser tentar saber como foi o show do Fellini no Tim Festival pelos grandes sites de informação. O Globo pelo menos soltou uma nota por volta das 22h30. Porém, o mote principal foi a reação do público. "Platéia não embarca na onda retrô do Fellini", diz o título. O primeiro parágrafo do texto escrito pelo jornalista Leandro Lichote é gasto para falar sobre o modo como a platéia encarou a apresentação. Não deixa claro o porquê da reação, se foi culpa da banda ou não. Há até um esboço de crítica no segundo parágrafo, mas fica só no esboço.
No Último Segundo, a coisa é pior. Veja só o que escreveu Eusébio Galvão: "Esse foi o segundo show da noite e como no primeiro não houve bis, o público demonstrou empolgação em alguns momentos e em outros não". O show foi bacana ou não? O leitor do portal de notícias do IG vai ter que buscar esta resposta em outro lugar.
Até a hora em que escrevo este post, a Folha On Line não tinha colocado nada sobre o festival no ar. Desiti de tentar procurar em outros sites.

 
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