sábado, março 15, 2003

i know a girl who thinks of ghosts
she'll make ya breakfast
she'll make ya toast
she don't use butter
she don't use cheese
she don't use jelly
or any of these
she uses vaseline
vaseline
vaseline
i know a guy who goes to shows
when he's at home and he blows his nose
he don't use tissues or his sleeve
he don't use napkins or any of these
he uses magazines
magazines
magazines
magazines
magazines
i know a girl who reminds me of cher
(reminds me of cher)
she's always changing
(she's always changing)
the color of her hair
(color of her hair)
she don't use nothing
that ya buy at the store
she likes her hair to be real orange
she uses tangerines
tangerines
tangerines
tangerines
tangerines
tangerines


Essa letra é "She Don't Use Jelly", do The Flaming Lips. É um crássico, como diria João Gordo, mas a versão definitiva dessa música foi gravada pelo Drugstore, da brasileira Isabel Monteiro. De todas as bizarrices descritas, eu curto mais a da menina que passa vaselina no pão em vez de geléia.
Porém, as esquisitices da banda não se resumem apenas as suas letras. O CD quádruplo Zaireeka é um bom exemplo. Para que o ouvinte possa desfrutar das músicas, os CD devem ser rodados ao mesmo tempo, embora o próprio mentor da banda e seu principal compostor, Wayne Coyne, tenha declarado em entrevistas que coloca para tocar apenas dois. Coisa de maluco, pensariam alguns, ou arte de vanguarda levada às últimas consequencias, diriam outros. Escolha uma das alternativas, mas não deixe de ficar imune ao trabalho destes reis do rock alternativo.

 
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