segunda-feira, janeiro 13, 2003

Lendo o blog do Léo Jaime, lembrei de uma polêmica que aconteceu no final da década de 80. Ele havia passado a atuar como jornalista, escrevendo para jornais como O Globo e a Folha de S. Paulo. Na ocasião, o Sindicato dos Jornalistas do Rio protestou, alegando que ele estava ocupando o lugar de um profissional que tinha curso superior de jornalismo. Léo passou por cima de todos esses problemas e seguiu escrevendo para outros jornais e revistas, como a Capricho. Hoje, ele é comentarista do SBT, participando das transmissões dos jogos da seleção brasileira no campeonato sul-americano sub-20.
O Sindicato cumpriu seu papel, que é o de defender a classe. Mas se pessoas como Léo Jaime conseguem escrever bem, coordenar suas idéias de modo eficiente e conseguir ser compreendido por aqueles que o lêem, elas devem ter espaço em jornais e revistas. Vou mais longe. QUALQUER PESSOA, que tenha o diploma ou não, e que cumpra esses requisitos, deve ter o direito de atuar profissionalmente como jornalista.
Léo Jaime é um tremendo compositor. Eu gosto muito de "A Vida Não Presta", "Rock Estrela" e "A Fóruma do Amor. Pena que não exista uma rádio aqui no Brasil que seja dedicada a resgatar esse tipo de música. Pelo menos, faz muito tempo que não ouço "A Fórmula..." O Bloco de Notas do Léo é bacana, embora tenha alguns errinhos de revisão, mas qual não tem? (é só procurar aqui mesmo no Onzenet). Um de seus textos está causando furor e fala sobra a ditadura da estética.

 
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