quinta-feira, maio 01, 2003

Muito interessante. Agora que o concurso de Miss Brasil voltou a ter mídia, principalmente pela transmissão direta da Bandeirantes, aparecem aqui e ali pessoas (em geral, familiares de participantes) apontando vários indícios de irregularidades. Primeiro é o caso da Miss Tocantins (a eleita) que não é do estado. Na verdade, ela é de Minas Gerais e foi a segunda colocada no concurso local. Deram um jeitinho e ela pode concorrer representado outro lugar. Eu tava vendo por alto no Superpop da Rede TV! que a eleição de Miss Goiás também teve algo nebuloso. Se foi assim em 2003, como terá sido nos anos anteriores, quando ninguém se interessava pelo evento? Bem, taí o caso da Josiane, a coroada em 2002, para quem quiser analisar. Mesmo sendo casada, ela participou e ganhou o primeiro lugar. Agora, pensem numa coisa aqui comigo. Uma vez Miss Brasil, ela representou o país no Miss Universo, certo? Se ela vencesse, teriamos um escândalo de proporções mundiais, até porque existem países que levam essa história de miss a sério, certo?. Será que não era o caso da organização do Miss Universo sancionar os responsáveis pelo concurso aqui?

Amistoso da seleção brasileira virou sinônimo de monotonia, pelo menos nessa terceira fase da era Parreira. Brasil x México foi um jogo tão chato de assistir, que, no segundo tempo, mudei de canal e fui ver as provocações do Ravengar, na Cultura (reprisaram uma entrevista de 2001 com a Soninha). Não seria mais interessante fazer a seleção jogar menos amistosos, que quase sempre não acrescentam nada, a não ser nas vésperas de Copa do Mundo, e dedicar mais tempo aos treinamentos?
Outra coisa difícil de entender é a insistência da dupla Parreira/Zagallo com o Amoroso. Um belíssimo jogador em clubes, mas que nunca rendeu bem na seleção. Creio até que é um erro coloca-lo ao lado de Ronaldo, pois os dois atuam praticamente da mesma forma. O ideal seria unir no ataque dois estilos de atacantes: um, mais plantado dentro da área, que ficaria encarregado de colocar a bola na rede. O outro atuaria mais como um Paulo Nunes da vida, caindo pelos dois lados do campo para chamar a marcação. Seria uma fórmula interessante para esse 4-4-2 do Parreira.
Outro jogador que também não consegue reeditar suas atuações em clubes é o Zé Roberto. Coloque-se logo o Robinho ou o Diego e que se dêem logo a eles uma chance de ganhar experiência com a seleção. Convocar esses dois para ficar no banco é um total desperdício e dá margem a comentários sobre uma possível convocação apenas para uma valorização de seus respectivos passes no mercado.
Ah, e para encerrar o papo sobre futebol, até que enfim, não sou o único a perder a paciência com o Jair Picerni no Palmeiras.

 
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