quarta-feira, setembro 25, 2002

A tal Patrícia, que disse estar nas fotos calientes tiradas na festa da FGV, não atualiza seu blog desde o último sábado, logo agora quando o caso começa a cair no conhecimento do grande público. (Para quem ainda não viu, o blog é uma espécie de auto-defesa; o título é "Fiz sim, e daí?" No entanto, cresce cada vez mais o número de internautas que duvidam se quem está o mantendo participou realmente dos amassos no cafofo). No Superpop (RedeTV!) desta última terça-feira, Luciana Gimenez promoveu um mini-debate sobre o assunto com os seus convidados. A apresentadora disse no ar que sua produção entrou em contato com o diretório acadêmico da Fundação Getúlio Vargas, mas ninguém se prontificou a participar do programa.

E continuam a pipocar aqui e ali notícias relatando o fechamento de rádios comunitárias. Há algumas semanas, eu dei aqui uma nota sobre a apreensão de equipamentos da Rádio Bicuda (RJ). Uma outra rádio no sul foi fechada, mas por falha minha não resgistrei aqui. Dessa vez, aconteceu em Sorocaba'. Leia na sequencia:
A Associação Comunitária Cultural ( ASSCOMC ) que desenvolvia trabalho de radiodifusão comunitária na zona norte da cidade de Sorocaba / SP, mais conhecida como rádio comunitária 97,1 FM, teve seus trabalhos suspensos na tarde de 23 de setembro de 2002 por autoridades da ANATEL e Polícia Federal.
A diretoria da associação que realiza esse trabalho junto à comunidade já enviou toda documentação necessária ao Ministério das Comunicações há mais de 3 anos, o que gerou um processo de autorização que corre no Ministério sob o nº 53.830.001167/99.
Durante todos esses anos, a Rádio Comunitária tornou-se um importante meio para as mais diversas manifestações e movimentos populares. Segundo a diretoria, semanalmente passavam pelo estúdio da rádio mais de 55 voluntários podendo se citar membros da Pastoral da Criança, Movimento Hip Hop, Amor exigente, MST, e outros.
Durante sua programação que se iniciava ás 06:00 horas da manhã e se encerrava ás 21:30 horas, a Radio Comunitária divulgava os eventos e atividades da região o que fez com que várias escolas, SAB’s e entidades beneficentes manifestassem apoio á Rádio Comunitária.
A ASSCOMC –Associação Comunitária Cultural desde já agradece qualquer manifestação de apoio e ou orientação.

Curioso notar que a eficiência da fiscalização e fechamento de rádios comunitárias aumentou justamente nesse período eleitoral. Enquanto rádios que prestam serviços sociais são tiradas do ar, a Rádio Planeta 90 FM, de propriedade do sr. Francisco Silva, que se diz padre, continua funcionando no momento em que eu escrevo aqui. A Laura Mattos volta ao assunto em sua coluna de hoje e diz para onde vai o dinheiro cobrado pelas "consultas espirituais".

 
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