terça-feira, setembro 30, 2003

No próximo dia 13 de outubro acontece a reestréia do programa Garagem, pela Rádio Brasil 2000 FM, de São Paulo. informa o blog Rádio Base. Com essa reestruturação na filosofia da emissora havia a grande expectativa de que a atração comandada por Paulo Cesar Martin, André Barcinski e Álvaro Pereira Jr. voltasse logo ao ar. Até que não demorou muito. O Garagem era a segunda maior audiência da Brasil 2000, ficando atrás apenas do Na Geral, programa de debates futebolisticos que hoje está na Bandeirantes AM. O sucesso se deveu a uma série de fatores: misturar rock bacana com um discurso politicamente incorreto e entrevistas com artistas que oscilam entre o brega e o popularesco. Porém, quando tudo parecia ir bem, eis que veio a má notícia. A nova direção artísitca que tinha acabado de assumir resolveu limar o programa sem mais nem menos. Aliás, essa é uma história que merece ser melhor contada. O Paulo Cesar Martin chegou perto de fazer isso numa entrevista que ele concedeu a mim e a Gilberto Custódio Jr no zine on-line Esquizofrenia. O importante agora é curtir de novo o Garagem, cuja volta já está trazendo uma polêmica interessante. O chapa que assina como The Unbearable, do Never Mind The Bollogs, é contra a retomada do programa. Para ele, a Brasil 2000 já está dando espaço suficente ao rock alternativo, que não acontecia quando da primeira passagem pelo trio na emissora. Leia mais aqui.

sábado, setembro 27, 2003

A revista Beatz, voltada para a dance music, passa a ter uma rival à altura. É a Volume 01, que tem a seu favor nada mais, nada menos que o selo de qualidade e a infra-estrutura da Editora Abril e isso conta muito. Na verdade, é uma edição especial da Superinteressante, mas que, dependendo dos resultados, pode ter vida própria, para alegria da galera curtidora de baladas. A revista está ok (dei uma rápida olhada numa das bancas da Av Paulista), mas fica no ar a sensação de que ela está uns dez anos atrasada.

quinta-feira, setembro 25, 2003

A coluna dessa semana de José Paulo Lanyi no site Comunique-se traz um assunto importante, mas não muito abordado: o critério utilizado para a publicação de cartas dos leitores. Lanyi usou como base uma nota publicada no boletim informativo da Secretaria do Governo Municipal do Município de São Paulo. Um único leitor é o campeão de cartas publicadas em jornais: 70 só nesse ano de 2003. Em todas elas, um único alvo: a gestão da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Na coluna, Lanyi informa que se trata do médico David Neto, que já teve várias incursões na política. Foi candidato a verador pelo PL, em 1996, e a deputado pelo PTB nos anos de 1998 e 2002.
A área de comunicação do Governo do Estado de S. Paulo também tem trabalho com dois leitores, cujo sobrenome é o mesmo: Ana e Luís Claudio Hofner. Existe a desconfiança de que são a mesma pessoa. Entre os dias 21 e 28 de agosto, uma carta com o mesmo texto foi publicada em cinco jornais diferentes. Ana Hofner assumiu a autoria em duas ocasões e Luís Claudio nas outras três.
Acontecimentos como esses deixaram as assessorias das duas administrações com a pulga atrás da orelha. Reclamam da facilidade com que esse tipo de leitor consegue publicar suas missivas, enquanto há uma dificuldade maior em publicar as réplicas.
As seçoes de cartas dos jornais devem tomar os devidos cuidados para que casos como esses não despertem suspeitas sobre a origem de críticas as gestões de Marta Suplicy e Geraldo Alckmin.
Esse texto de José Paulo Lanyi me motivou a contar uma experiência que eu observei como integrande da Rádio Onze com o Painel do Leitor, da Folha de S. Paulo. No ano de 1996, o jornal publicou uma reportagem no caderno Cotidiano a respeito da possível interferência que as rádios piratas poderiam causar no sistema de comunicação dos aeroportos de São Paulo. Assinado pelo jornalista Rogério Schlegel, o texto cometia o deslize de não ouvir o outro lado. O pessoal que nessa época tocava a Rádio Onze decididiu que teria de escrever uma carta para mostrar seu ponto de vista e apontar as possíveis falhas da matéria. Passaram-se alguns dias após o envio, e nada. Algumas semanas depois, também nada. Nenhuma linha publicada e nem mesmo um contato por parte do jornal. Decidimos então fazer um outro caminho: envar novamente a carta, mas desta vez ao Ombudsman do jornal e com uma cópia para Otavio Frias Filho, diretor de redação. Só depois dessa medida, aconteceu a publicação. Para se ter uma idéia, a reportagem foi publicada no dia 21 de julho, um domingo. A carta da Rádio Onze saiu no dia 18 de setembro, quase dois meses depois. A missiva não sensibilizou a editora do Painel do Leitor, na época a jornalista Rosana Vasconcellos. Foi necessária a intervenção de outras instâncias do jornal para sua publicação. Depois desse episódio, mudamos de estratégia. As nossas cartas eram enviadas diretamente a Otavio Frias Filho, que depois solicitava a sua publicação na seção. Um exemplo foi a carta publicada no dia 12 de abril de 1999 comentando uma reportagem publicada no caderno Mundo sobre as dificuldades enfrentadas pelas rádios piratas no Texas. Um de seus trechos trazia a seguinte pergunta: "por que as rádios piratas texanas são mais importantes que as brasileiras?" Era um questionamento pertinente, pois a Folha não dedicava espaço a toda problemática vivida pelas rádios piratas por aqui. Esse silênicio só acabou a partir do momento em que Daniel Castro assumiu a coluna de rádio na Ilustrada, mas essa é uma outra históiria. O que eu quero é realmente testemunhar sobre as dificuldades que algumas pessoas e/ou entidades têm para publicar suas idéias nas seções de cartas.

quarta-feira, setembro 24, 2003

Acabo de comprar a nova revista Radar Interativo, mais um produto da parceiria entre as editoras Lester (a mesma que edita a Zero) e a Escala. Uma se encarrega da parte editorial e a outra se responsabiliza pela produção na gráfica e distribuição nos pontos de venda. O diretor de redação da publicação é Luiz Cesar Pimentel, mas o faz tudo é o jornalista Eduardo Fernandes. No expediente, ele acumula as funções de editor, redator, diretor de arte, diagramador, ilustrador, responsável pelo projeto gráfico e office-boy (aliás, essa é uma das funções mais importantes do jornalismo, mas esse é um papo para outra ocasião.
Quando entrevistei o Luiz para o Observatório da Imprensa, ele falou de passagem sobre a revista (acabei não colocando na edição final). Disse que seria algo próximo a Superinteressante, título consagrado da Abril. Bem, a primeira edição que chegou às bancas está muito diferente da proposta inicial. Diria que ela é dedicada a assuntos gerais, uma espécie de Veja, com o perdão da comparação, só que voltada para os segmentos excluídos da sociedade: pedintes, operadores de telemarketing, crianças vítimas de abuso sexual, etc. A matéria de capa vai nessa linha para falar do lado muito mais informal da economia informal.
Uma outra reportagem se destaca pelo seu título: "Nossos bandidos são losers?" Não tenho resposta a essa pergunta, mas dá para sacar que a Radar Interativo quer ser a porta-voz dos losers brasileiros.
A primeira edição me impressionou bastante. Ao contrário de sua irmã mais velha, a Zero, há uma valorização das fotos, muitas delas publicadas de forma bem aberta. É claro que há alguns senões. Um deles fica por conta do título. Radar Interativo parece nome de guia dedicado ao mundo do entretenimento. Notei um outro problema na capa do número um. A foto de uma modelo coberta aenas com uma daquelas placas usadas para anunciar empregos lembra muito o estilo de capas da natimorta revista Crocodilo.
No mais, senti falta do prometido jornalismo gonzo. Onde estão as drogas? E a porra-louquice? Mas valeu o investimento de R$ 4,90.

terça-feira, setembro 23, 2003

O programa "Memória", da Rádio Bandeirantes (SP) apresentou na semana retrasada uma série especial sobre a história da participação do Brasil nas eliminatórias das Copas do Mundo. Tive a oportunidade de ouvir quando foi rememorada a campanha do Brasil na fase classificatória para a Copa do México, em 1970. Os jogos, contra a Venezuela, Colômbia e Paraguai, aconteceram no ano de 1969. Foi muito bacana ouvir as narrações de Fiori Gigliotti e Flávio Araújo. Um dado curioso é que um dos repórteres de campo do "Escrete do Rádio" era um certo J. Hawila, que muitos anos depois, viria a ser um dos reis do marketing esportivo no Brasil. Naquela época, ele corria com o microfone atrás de jogadores como Rivelino, Tostão e Pelé. Foi possível também acompanhar parte do trabalho de Roberto Silva, o "Olho-Vivo", que morreu recentemente. . Outro repórter de campo que atuou na cobertura das eliminatórias é José Paulo de Andrade, que anos depois viria a se consagrar apresentado programas jornalisticos de qualidade como "O Pulo do Gato" e "Jornal Gente".
Você amigo que é repórter de rádio e tem de correr atrás de jogadores suados, anime-se. Pelo menos dois conseguiram sair dessa vida e hoje tem carreiras bem-sucedidas. Um deles é J. Hawila e o outro é o animador de auditório Fausto Silva.
Pena que a Bandeirantes não divulgue bem o "Memória". Era um programa que eu gostaria muito de ter gravado, devido ao seu valor histórico.

*

Por falar em J. Hawila, lembrei de uma foto que vi há algum tempo e não deixa de ser curiosa. Era da equipe que cobriu a Copa do México de 1986 para o pool de televisão formado pelo SBT e pela Record. Na foto estavm juntos e sorridentes o próprio Hawila, Silvio Luiz, Flávio Prado, Ely Coimbra, Ciro José, Jorge Kajuru, Ely Coimbra. Osmar de Oliveira e Juca Kfouri. Não, não se trata de alucinação minha. Esses profissionais já cobriram uma Copa do Mundo empunhando o mesmo microfone. O tempo passou e cada um seguiu um rumo diferente na carreira. Será que hoje seria fácil reunir essa gente toda para a mesma cobertura? A exceção de Ely Coimbra, que morreu em 1998, todos estão aí vivos. Porém, pelo menos dois grupos seguiram caminhos opostos e você, amigo leitor, que é inteligente sabe do que eu estou falando.

sábado, setembro 20, 2003

Milagre! Pela primeira vez em mais de 18 anos após seu surgimento um jornalista resolve descer o malho no Fellini. Eu até poderia usar o esquema de dar um doce para quem pudesse adivinhar o autor dessa façanha, mas nem iria ter muita graça, pois a grande maioria iria acertar quem se trata. É o chapa Mário Marques, em sua coluna-blog que tem o selo de qulidade das Organizações London Burning.
Eu acho até bacana MM ter feito esse "outro lado". Afinal, quebra um pouco a corrente de toda a imprensa falar bem do Fellini. Uma parcela do público comum que não conhece direito o trabalho deles poderia ficar com o pé atrás. Sei de gente que saca o revólver quando percebe que um determinado artista ou banda é uma unânimidade. Isso me lembra de um anúncio que eu vi há muito tempo de uma peça de teatro cujo slogan era: "a crítica gostou, mas é bom". Com essa análise de Mário Marques, cai por terra o mito de que a crítica musical só gosta da banda porque seus integrantes são jornalistas.
Para finalizar, deixo uma sugestão: que tal o Fellini chamar MM para produzir o seu próximo disco. Iria ser muito interessante esse casamento de um produtor musical jornalista com músicos jornalistas.

segunda-feira, setembro 15, 2003

Aproveitando a deixa de que a banda Fellini se reune novamente para se apresentar no Tim Festival, revisei uma entrevista que eu fiz com o vocalista e letrista Cadão Volpato e que está publicada na página da Rádio Onze. Consertei pequenos erros de digitação e procurei melhorar a redação de algumas respostas do entrevistado. É uma ótima oportunidade para se conhecer um pouco mais a história dessa que é uma das bandas mais importantes da história da cena independente nacional.


Só para lembrar que todo início de semana está sendo atualizada no site Papo de Bola a coluna Na Turma do Amendoim, na qual eu falo sobre futebol. O blog Onzenet será dedicado mais a música e a alguns aspectos do jornalismo, com ênfase na área cultural, e outros assuntos dos quais eu queria comentar.

quinta-feira, setembro 11, 2003

Bem, já saiu a lista do Tim Festival. É uma escalação de respeito, com Beth Gibbons, Wilco, White Stripes, Public Emeny, Los Hermanos, Front 242, entre outros. Porém, o grande nome entre todos esse que vão tocar nesse festival é o do Fellini e nem me incomodo com possíveis acusações de parcial, exagerado, entre outras coisas. Só gostaria de lembrar que quando eles estavam na ativa, nunca receberam um convite que fosse para tocar num festival desse porte. Essa apresentação no Tim Festival não deixa de ser um reconhecimento (ainda que tardio) e repara uma grande injustiça, pois eles andaram um tanto marginalizados durante uma certa época. Afinal, o Fellini tem uma grande importância para a história do rock brasileiro por alguns motivos, senão vejamos:
-Foi uma das bandas que começou a trajetória do rock independente no Brasil, nos anos 80. Se hoje temos uma cena indepentente ativa, foi porque caras como Thomas e Cadão, entre outros, abriram espaço a cotoveladas.
-O Fellini foi pioneiro na mistura de ritimos. Em "Três Lugares Diferentes" (1987) eles provaram que era possível um diálogo do rock com a música latina e a música de raiz.
-A banda provou que era possível criar em meio a uma escassez de recursos. Pelo menos dois álbuns de sua discografia foram concebidos fora da estrutura de grandes estúdios. São eles, "Fellini Só Vive Duas Vezes (1986) e "Amanhã é Tarde" (2002). A simplicidade as vezes pode render muito mais frutos que o luxo.

Eu tenho um set-list pessoal, com músicas que eu gostaria que eles tocassem nesse show. Aí vai ele (sem ordem de preferência):
-Nada
-Teu Inglês
-Rock Europeu (essas três são obrigatórias)
-Chico Buarque Song
-Grandes Ilusões
-Amanhã é Tarde
-Longe
-Retrato
-As Peles
-É O Destino
-Aerporto
-Lóki (música de Arnaldo Batista que foi gravada para uma coletânea-tributo)
-Zum Zum Zum Zazoeria
-Ambos Mundos
-Tudo Sobre Você
-Funziona Senza Vapore
-Outro Endereço, Outra Vida

No próximo dia 18, em uma coletiva de imprensa, será divulgada a programação oficial dos shows.

sábado, setembro 06, 2003

"Após alguns meses de hibernação jornalística (para o bem de todos), dez no total, volto devagar devagarzinho, como diria Martinho da Vila..."

Assim começa o "come-back" do jornalista Mario Marques. Após deixar o jornal O Globo, em circunstâncias que até hoje não foram esclarecidas e virar produtor musical, hoje trabalhando com a banda Acid X, ele está de volta ao jornalismo mantendo uma coluna/blog no site London Burning.
Nesse retorno, ele não mudou muito o seu estilo. Continua querendo enverdar pelo caminho da polêmica fácil ao elogiar bandas de gosto duvidoso como Detonautas e detonar sem dó nem artistas como Nando Reis (embora ele acerte um pouco na análise sobre Los Hermanos), que tem um trabalho musical bem sólido. Já escrevi aqui que ele é um hit maker de mão cheia, e isso sem apelar para o óbvio. Está certo que todos têm direito à opinião. Ninguém é obrigado a gostar de nada. O problema é quando se usa isso para tentar se destacar, ser uma "ave rara", no ofício de crítico musical. Essa é a impressão deixada pelo trabalho de MM. Só que existe um problema que agrava ainda mais a sua situação. Ou ele é jornalista ou é produtor musical. As duas atividades são incompatíveis. É a mesma coisa que um jornalista esportivo se tranformar em empresário de jogador de futebol, fato corriqueiro nos últimos anos.
Ao término da leitura da coluna/blog de Mário Marques fica a grande pergunta: uma vez que ele vê tantos problemas com Los Hermanos, Nando Reis e Lanlan, por que não se oferece para trabalhar com eles?

How can I forget your tender smile
Moments that I have shared with you
Our hearts may break but they're on their way
And there's nothing
I can do

So do what you gotta do
Don't misunderstand me
You know you don't ever have to worry 'bout me
I'd do it again

I can understand that it can't be
Guess it's hard as you were meant for me
But I can't hide
My own despair
I guess I never will

Just do what you gotta do
And don't misunderstand me
You know you don't ever have to worry 'bout me
I'd do it again

So tired of life
No fairytale
So hold your fire
Cos I need you

So do what you gotta do
And don't misunderstand me
You know you don't ever have to worry 'bout me
I'd do it again

Do what you're gotta do
And don't misunderstand me
You keep going over every word that we've said
But you don't have to
Worry about me


Por esses dias, estava ouvindo na Internet o bom 5 Estrelas, apresentado por Rodrigo Lariú e Sol Moras. Numa de suas edições, eles fizeram uma entrevista com Thomas Pappon e Cadão Volpato. Foi um programa bem redondo no qual a dupla falou bastante de música. O Fellini foi o assunto principal, mas foi possível ouvir uma música inédita do The Gilbertos, o projeto musical solo de Thomas (cujo segundo CD está para sair, aguardem), e uma música do Funziona Senza Vapore, a banda que Cadão formou com outros ex-Fellini. Realmente foi um programa que fez juz ao nome, foi cinco estrelas mesmo. Pena que ele só é veiculado pela Internet. Poderia rolar uma transmissão radiofônica também pela Viva Rio.
Porém, uma música que nada tinha a ver com o especial me chamou a atenção. É Tom The Model, do álbum solo da Beth Gibbons (Portishead). Caramba, como essa canção é linda. Nem tenho muito o que acrescentar: a letra é belíssima, o arranjo sensacional. Desde quarta-feira, eu estou com ela na cabeça e já a estou gastando de tanto coloca-la no repeat...he he he
Sei que agora o meu lado blogueiro está falando bem mais alto que o lado jornalista. Afinal, fiz um texto recheado de adjetivos e impressionista por demais, mas não dá para ser objetivo quando se escuta obras-primas como essa. Dá vontade de pegar emprestado o carro de som daquele pamonheiro chato que sempre passa perto de casa e sair por aí colocando essa música só para que todos a ouçam.
A Beth Gibbons vem para o Tim Festival, em outubro. Tem tudo para ser um dos melhores shows da atração. Alguém aí quer apostar?

quinta-feira, setembro 04, 2003

Altas mudanças na direção artística da Rádio Brasil 2000 nos últimos dias. Juan Pastor deixou o comando da emissora e Kid Vinil entrou em seu lugar. Leia mais aqui. Enquanto não mexerem no site, para mim está tudo bem...he he he
Brincadeiras a parte, a mudança de filosofia na Brasil 2000 veio em boa hora. Não era uma atitude sensata brigar de igual para igual com duas emissoras que já estão establizadas no segmento. A 89 FM tem uma tradição de quase 18 anos como "a rádio do rock". Já a Mix FM, conta com uma estratégia agressiva de marketing nas costas e anda tem o forte apoio do grupo Objetivo. A saída era optar por trilhar um caminho alternativo. O começo parece bem promissor. O convite feito a Kid Vinil foi uma tacada certeira. Se essa nova fase da Brasil 2000 der certo pode ser a prova de que a segmentação é realmente a tábua de salvação do rádio.

 
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