domingo, junho 30, 2002

O que mais eu posso acrescentar a tudo o que já foi dito e escrito sobre o penta? Por enquanto, nada. Agora é só festa. Brasil! Brasil! Brasil!

sábado, junho 29, 2002

Pois é. Nossa amiga não cumpriu o acordo feito na semana passada.

sexta-feira, junho 28, 2002

Desde que eu passei a acompanhar com mais assiduidade tudo (ou quase) relacionado aos blogs tenho percebido o surgimento de uma tendência. Não sei dizer se é algo pensado ou não, mas o fato é que cada dia mais surgem blogs temáticos, dedicados a um assunto específico. Já falei aqui do Rádio Base, um bom exemplo disso. Existem outros e um que segue essa tendência é o Cinema Cuspido e Escarrado, do jornalista Marcelo Valletta. É o blog usado a serviço da crítica de cinema. Nos textos, Valletta mistura um pouco seus "causos" pessoais com a análise dos filmes que assiste, seja na tv a cabo, nos cinemões da moda ou em pequenos cineclubes, acompanhado de pessoas, que como ele, adoram o cinema.
(Um parêntese aqui: a crítica de cinema no Brasil costuma gerar menos polêmica que a crítica musical. Por que será? Por coincidência, o último a provocar um certo alvoroço entre os leitores foi Álvaro Pereira Jr., um crítico musical por excelência, que se aventurou pelos rumos da sétima arte. Para quem não sabe, ele malhou o filme mais recente de David Lynch)
A essa altura, todos já devem ter conhecimento de uma aposta feita nos EUA com relação ao futuro dos blogs. Dave Wine, um blogueiro, acha que daqui a cinco anos o jornalismo praticado pelos blogueiros vai informar melhor e ter mais influência que jornalões tradicionais. Martin Nisenholtz, um dos editores do jornal The New York Times na web, talvez até por sua posição atual, discorda da proposição de Wine. Mas a se julgar por iniciativas como a de Marcelo Valleta, a aposta já tem um vencedor e não é o funcionário do NYT.

quarta-feira, junho 26, 2002

Dizem que este blog pertence ao Sérgio Mallandro. Sei não. Isso me parece mais coisa do Thomas Green Morton.

Ei vocês que gentilmente dão links para este humilde blog!!! Me avisem para que eu também possa dar espaço para os blogs de vocês. Obrigado a Megssa Fernandes e ao André Palugan.

O processo de migração dos artigos que eu escrevi para o site Euqueromais continua. Desta vez, recoloquei no ar (através do site da Rádio Onze) a série sobre blogs. Listei os que mais eu gosto de ler na rede e fiz alguns comentários a respeito deles. Na época, eu fiz esses textos em três partes e mantive a ordem. Confira:

Parte 1

Parte 2

Parte final

E não é que deu Brasil x Alemanha na final da Copa? Pois é, quem diria que as seleções menos cotadas chegassem à final. Pouca gente acreditava nisso. Porém, um humilde articulista (he he he) de um site que nem mais está no ar escrevia no dia 23 de novembro de 2001 as seguintes linhas reproduzidas abaixo:

Agora vem a Copa e cada um tem um palpite do que possa acontecer. A Argentina desponta como a grande favorita ao lado da França. Num segundo patamar, vem os outros. Porém, se esquece que tudo é momento. Os argentinos e franceses têm as melhores seleções, porém no momento em que eu escrevo essas linhas. A Copa começa daqui a quase seis meses e até lá tudo pode mudar. Seleções menos cotadas, como a Alemanha, por exemplo, podem fazer uma excelente preparação e chegar voando, como se diz no jargão futebolistico.
(...)
É bom que a seleção brasileira esteja desacreditada. Isso signifca menos pressão nessa fase de preparação para a Copa. O tempo vai ser curto, isso é certo, mas não há outro jeito. Porém, com os holofotes focados em outras seleções, o Brasil pode trabalhar em silêncio e talvez isso possa ser uma vantagem. É melhor entrar numa Copa chamando menos a atenção a ser o adversário a ser batido, como aconteceu em 1998. Essa responsabilidade é da França e fica aí a grande pergunta: como os "bleus" irão lidar com isso? Vale lembrar: é a primeira vez que eles entram numa Copa do Mundo defentendo o título.


A única coisa que eu lamento é não ter a sensiblidade suficiente para acertar os números da Mega Sena e de outras loterias que correm por sorteio. Bem, a Loteria Esportiva está aí de volta. Quem sabe, dá certo se eu arriscar alguns palpites.
Marra à parte, a crônica é isso aí. De vez em quando, se acerta uns palpites, se erra ourtos, mas o grande barato nunca é deixar de palpitar.

terça-feira, junho 25, 2002

Por que o Fellini não toca mais nas nossas rádios de rock? O jornalista Marcos Ribeiro, meu amigo, tenta responder a essa questão. (Obs. é o segundo tópico depois do artigo sobre o ranking de audência das FMs.

segunda-feira, junho 24, 2002

No último sábado eu publiquei aqui a denúncia de que a colunista de um dos sites noticíosos mais importantes do país estava chupando informações de um blog temático. Para se ter uma idéia, eu mandei uma nota para o informativo sobre uma das mais tradicionais rádios livres do estado de São Paulo que estava começando a transmitir sua programação na Internet. Na tal coluna, a informaçao saiu como eu escrevi, ainda que com uma pequena maquiagem. Pois bem, o assunto rendeu nesse final de semana. Após uma troca de correspondências entre eu e a jornalista e também do responsável pelo blog com ela as coisas se acertaram. A moça pediu desculpas pelo ocorrido, alegou que tais informações chegavam a ela mandadas pelos seus leitores e que na sua próxima coluna irá orienta-los a não fazer mais isso. Ela se compromete também a sempre que usar alguma coisa do blog dar o devido crédito. Se ela prometeu, então vamos aguardar.
Agora não posso deixar passar um detalhe. A jornalista é no mínimo ingênua ao publicar informações vindas de seus leitores sem checa-las devidamente. Pelo o que ela disse, as pessoas visitam o blog, acham legal uma nota e a repassam, usando o esquema manjado do copy e do paste. E se algum engracadinho resolve fazer uma brincadeira de primeiro de abril, como é que fica? Além disso, existem inúmeros casos de pessoas que foram vítimas de notas mal checadas no jornalismo brasileiro. E tem outro lance, os leitores não têm consciência da existência de uma coisa chamada direito intelectual. Se eu mandei para lá uma nota a respeito de algum assunto, não se pode usar o copy e o paste sem mais nem menos e passar adiante sem ao menos informar a origem da informação.
O assunto está encerrado, as coisas estão resolvidas, mas vou deixar na sequencia os links tanto da colunista, como o do blog para que você leitor os consulte e faça o seu próprio julgamento.

Estou começando a recolocar no ar alguns artigos que eu tinha escrito para o site Euqueromais. Um deles é uma análise sobre o rádio esportivo no Brasil. Esse artigo é dedicado a aqueles que, como eu, ligam a tv para assistir a uma partida de futebol, mas não deixam de colar o ouvido no rádinho de pilha para acompanhar o mesmo jogo por sua emissora preferida.

sábado, junho 22, 2002

Gostaram do novo lay-out do blog? Valeu, Johnny Lost. Obrigado mesmo pela força.


quinta-feira, junho 20, 2002

Creio que não seja exagero dizer que o Magic Crayon é um supergrupo. Afinal, vários de seus integrantes já fizeram parte de bandas que escreveram história na cena independente nacional dos últimos cinco anos. Senão vejamos, o Cesar já tocou no Moonrise e no Walden. O Gilberto Custódio Jr. foi baixista do Comespace. A Megssa Fernandes foi vocalista do Fish Lips (que chegou até a aparecer no Lado B, da MTV, uau!). O Fábio Barbosa fez parte de uma das últimas formações do The Charts. E o Paulo toca no The Luos. Só fera, hein? O resultado ainda não tive a oportunidade de ouvir. Afinal, o Magic Crayon ainda vai lançar um EP com 5 músicas nos próximos dias, mas com tanta gente talentosa envolvida em torno dessa banda dá sacar que o resultado final é para lá de bom.
Tenho o enorme prazer de conhecer pessoalmente 60% dos integrantes do Magic Crayon. Talvez o César não esteja lembrado, mas eu fiz uma resenha de uma das demos do Moonrise para o extinto zine Quex. A Megssa é amiguinha do coração. Já colaborei para o seu zine Popadelic, e um e-zine bem polêmico chamado Buxixo. Até hoje tenho guardado uma série de correspondências que trocamos via mail. Num deles, ela escreveu algo de que me lembro até hoje: “A dor é pros fortes, não pros fracos”. Talvez ela não saiba, mas essas palavras me ajudaram muito num momento complicado pelo qual passei. E o Custódio já é da casa. Eu escrevi para um zine que ele fazia, o Campo Magnético, e fui seu padrinho na Rádio Onze, onde ele comandava um programa muito legal de Indie Music, o Popkiss. Enfim, tratam-se de pessoas especiais a quem desejo tudo de bom nessa nova empreitada musical.
Resolvi escrever tudo isso porque o Magic Crayon está lançando seu site oficial. Nele, você pode conseguir maiores informações sobre a banda. O endereço provisório é esse aqui. Depois, o site migra para esse endereço. Aproveite e conheça o trabalho deles.

Pois é, quando não estou escrevendo aqui neste blog, estou lendo coisas que as outras pessoas escreveram por aí. Dependendo do tema e do assunto, fico motivado a opinar, como foi possível perceber no post abaixo. Acabei de ler outro texto interessante, do Fábio Fernandes, que fala da relação entre os weblogs e o jornalismo . O gancho é adoção da ferramenta blog por parte da rede norte-americana de televisão NBC. Cinco de seus jornalistas estão produizindo para o site da emissora blogs com conteúdo jornalistico. Fernandes se pergunta por que não adotar esse modelo no Brasil.
Um trecho do artigo me chamou particularmente a atenção, o qual reproduzo a seguir:
Resumo: existem muitos blogs de jornalistas, mas blogs voltados para o exercício do jornalismo ainda são poucos. No mundo das grandes corporações, onde os Estados Unidos mandam e desmandam, é natural que nem todo mundo possa ter o seu jornal ou revista. Afinal, é caro demais bancar um veículo de mídia impressa. Mas não custa nada, ou quase nada, ter um site ou blog para veicular informações.
O Fábio foi perfeito em seu diagnóstico. Porém, o que impede que tenhamos blogs eminentemente jornalísticos no Brasil é justamente o custo que isso representa. Se eu quiser veicular informações no meu blog, eu teria que ter um orçamento gordo para o processo de apuração. Colocando tudo na ponta do lápis, não ficaria barato fazer ligações telefônicas para fontes, almoços com as mesmas, deslocamentos, etc. Se pelo menos eu pudesse comercializar o banner mala que fica aí em cima, até pensaria na questão. Mas não posso esquecer que o mercado publicitário na web é um troço complicado. Qual empresa que investiria num blog de um jornalista iniciante? E se todos os blogueiros jornalistas tivessem a mesma idéia, haveria verba publicitária suficiente? É mais simples e mais barato colocar no ar blogs analíticos ou aqueles que olham para o próprio umbigo. Ah, não posso esquecer de que estou falando de jornalistas independentes, mas que num futuro próximo Folha, Estadão, Abril ou Globo podem introduzir essa idéia aqui no Brasil. Aí, a competição fica injusta.
Talvez seja por causa dessa série de fatores, que ninguém se dispôs a colocar na praça blogs com conteúdo jornalístico para valer.
Enfim, o artigo do Fábio é interessante e se sucitou esse debate já está valendo.

quarta-feira, junho 19, 2002

Uau, a preguiça de escrever passou rápido demais...he he he. É que eu li um artigo de uma determinada figura que me motivou a deixar a frescura de lado e voltar a escrever.
No texto, o ilustre cidadão se propõe a analisar a crítica musical de hoje em dia. Antes de falar propriamente dele, digo que é curioso notar um interessante fenômeno na grande imprensa do país. Pessoas que já ocuparam funções e/ou cargos importantes hoje viraram um importante referencial de opinião. Em duas áreas do jornalismo, pode-se perceber isso com mais clareza. Na economia, é comum ler opiniões de Delfim Netto e Máílson da Nóbrega a respeito da atual política econômica do governo. Em geral, os dois fazem duras críticas ao modo como se está conduzindo as coisas. No esporte, esse fenômeno se repete. A Rádio Jovem Pan, de São Paulo, reuniu os cinco últimos treinadores que já comandaram nossa seleção para fazer comentários. A saber, Parreira, Zagallo, Luxemburgo, Candinho e Leão. A pauta principal, é lógico, é o desempenho da seleção brasileira nessa Copa do Mundo. E as análises não são das mais positivas. Creio que para nossos ex-técnicos e ex-ministros seja interessante deixar de ser vidraça e passar a ser pedra. Alguns até devem ganhar um bom $$$ para isso. Por outro lado, quem pára e ouve o que eles têm a dizer deve se fazer a seguinte pergunta: "Por que eles não fizeram aquilo que hoje apregoam quando estavam lá?"
É a sensação que dá ao ler o artigo citado por mim no início desse post. É fácil escrever hoje que a critica musical brasileira recicla modelos vindos de fora, mas qual foi a contribuição do responsável por dizer isso para mudar esse estado de coisas? Não há resposta. O herói, autor da coluna em questão, trabalhou em importantes veículos: Bizz, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, sempre exercendo esse ofíciol. Ou seja, teve três belas tribunas para fazer algo de diferente ou de surpreendente.
Depois, nosso amigo vem um papo de geração que não aprendeu com a anterior, etc...Até aí tudo bem, mas esse é um problema crônico da nossa grande imprensa, não sendo privilégio da área analisada por ele, mas não creio que isso resolveria alguma coisa. Talvez os mesmos erros cometidos pelas gerações anteriores se perpetuasse por mais alguns anos. Se na decada de 70 não houvesse uma ruptura, talvez o punk não existisse e hoje estariamos ouvindo apenas rock progressivo (nada contra o progressivo propriamente dito; é apenas um palpite).
Algumas linhas adiante, nosso escriba de plantão diz que a crítica musical faz propaganda de seus artistas preferidos e que ignora os massificados, como Kelly Key, etc. Taí uma boa provocação. O defeito todo não está na crítica, mas no público. Determinadas tribos não aceitam certas coisas. Os Indies nunca aceitariam que uma publicação trouxesse algo com a Kelly Key, mesmo se fosse a melhor reportagem do mundo, com o melhor texto, as melhores fotos. E vice-versa, quem gosta da intérprete de Baba Baby não vai se interessar por coisas que são impostas por gostos de críticos. Se fosse assim, o Fellini, uma banda que sempre teve a simpatia da crítica na década de 80, não venderia apenas 3 mil cópias de cada um de seus lançamentos. Talvez a Veja, que é uma publicação de generalidades, pudesse fazer a tal reportagem que o articulista pede.
Vou contar aqui um caso que pode ajudar a enxergar melhor essa divisão entre o mundo indie e os outros. Eu assinava uma lista de discussão na qual a maior parte de seus integrantes era originária do universo indie brasileiro, isso lá pelos idos de 1997. O cantor Nélson Gonçalves lançou um CD com regravações de músicas consagradas do rock nacional. O carro-chefe era "Nada Por Mim", do Kid Abelha. Mandei um mail para a lista dizendo que talvez fosse um dos melhores álbuns daquele ano. A reação foi péssima. Talvez se eu tivesse falado de qualquer banda obscura do Leste Europeu teria sido diferente.
Nosso Barão da Imprensa não deve ter sacado é que a segmentação é uma boa saída, tanto em rádio, como na imprensa. É claro que devem existir emissoras que toquem os sucessos de Sandy e Júnior, assim como revistas que falem deles. Assim como deveriamos contar com rádios que levem ao ar sons alternativos e revistas que tragam esse tipo de informação. A Bizz, exemplo citado no artigo, tentou um caminho interessante, procurando falar com um público mais qualificado, citando Muntantes, entre outros. Se não deu certo, a culpa não foi da aposta de seus editores. A circulação paga da revista era até respeitavel: 30 mil exemplares/mês. O xis da questão é que aqui no Brasil não há espaço para o médio. Há duas escalas de valores no show-biz nacional (que é reverberada pela imprensa especializada nesse mesmo show-biz): o grande e o mega. Pena que ele não percebeu isso.

terça-feira, junho 18, 2002

Pois é, nesses últimos dias entrei numas de não ter saco para postar nada aqui. Frescura. Mas logo isso passa e nos próximos dias retomo o ritmo normal. Só vim aqui mesmo para falar que já está no ar a nova fase do Euqueromais. Finalmente descobri o que aconteceu. A Pepsi, dona do site, decidiu mudar de portal. Deixou a Starmedia, com quem vinha trabalhando há cerca de dois anos e agora fez um acordo com a MSN. O público-alvo é o mesmo: os adolescentes, e no site tem muitas dicas de CDs, baladas, perfis com astros de Hollywood. Na verdade, não há grandes novidades. O diferencial era mesmo o espaço para que os leitores comuns pudessem se cadastrar e escrever artigos sobre os temas do momento. Pena que a nova direção do Euqueromais não teve a sensibilidade de dar continuidade a isso. É aquela velha história, quem assume um projeto que já esteja em andamento vai tentar fazer uma coisa diferente, porém marcante, nem que para isso tenha de se abrir mão das coisas que estavam dando resultado.

sexta-feira, junho 14, 2002

Continua a campanha "Faça um Blogueiro Feliz". Como funciona? Escreva para rodneybrocanelli@hotmail.com e dê sua opinão sobre o blog Onzenet

quarta-feira, junho 12, 2002

França e Argentina fora da Copa? Pois é, quem diria. As duas maiores favoritas cairam. Por conta disso eu vou aqui reproduzir trecho de um artigo que eu escrevi para o recém-finado site Euqueromais sobre futebol e favoritismos.

Agora vem a Copa e cada um tem um palpite do que possa acontecer. A Argentina desponta como a grande favorita ao lado da França. Num segundo patamar, vem os outros. Porém, se esquece que tudo é momento. Os argentinos e franceses têm as melhores seleções, porém no momento em que eu escrevo essas linhas. A Copa começa daqui a quase seis meses e até lá tudo pode mudar. Seleções menos cotadas, como a Alemanha, por exemplo, podem fazer uma excelente preparação e chegar voando, como se diz no jargão futebolistico.

(...)

É bom que a seleção brasileira esteja desacreditada. Isso signifca menos pressão nessa fase de preparação para a Copa. O tempo vai ser curto, isso é certo, mas não há outro jeito. Porém, com os holofotes focados em outras seleções, o Brasil pode trabalhar em silêncio e talvez isso possa ser uma vantagem. É melhor entrar numa Copa chamando menos a atenção a ser o adversário a ser batido, como aconteceu em 1998. Essa responsabilidade é da França e fica aí a grande pergunta: como os "bleus" irão lidar com isso? Vale lembrar: é a primeira vez que eles entram numa Copa do Mundo defentendo o título.

O momento em que eu escrevi as linhas acima foi no dia 23 de novembro. A eliminatória sul-americana tinha terminado e os argentinos vinham sendo apontados comoos grandes favoritos ao lado da França. Creio que não seja necessário dizer mais nada, embora a Copa ainda não tenha chegado ao fim.

terça-feira, junho 11, 2002

O site Observatório da Imprensa trouxe um interessante artigo sobre a revista Play. O seu autor, Augusto Sales, toca num ponto interessante. A revista tem um site (ou seria o contrário?) chamado Entretenimento Eletrônico. No entanto, o conteúdo da publicação impressa não é inclúido na Internet. Sales considera isso uma incoerência e até faz troça: "o leitor da Play deve ir a banca de jornais, sacar a carteira, pedir uma sacola ao jornaleiro e voltar para casa para ler seu "entretenimento eletrônico" analogicamente sentado no sofá, ou deitado na hora de dormir. Não há outra opção."
Ainda não sei qual é o posicionamento do povo lá da Editora Conrad a respeito do artigo. Eu mandei para a lista de discussão da Play a íntegra do texto publicado no Observatório. Fiz isso no sábado. Até o meio da tarde de terça feira ninguém se manifestou. Mandei um outro mail questionando se alguém da redação iria se pronunciar. Enquanto isso não acontece, digo que o texto de Sales tem o mérito de trazer de volta à tona uma velha discussão. As revistas e jornais já estabelecidos devem colocar seus textos na Internet? Isso afugenta ou atrai o leitor? O autor lembra que veículos de maior ou menor expressão, como a Veja e o Jornal da Paraíba, por exemplo, liberam o seu conteúdo para os internautas, cada um no seu esquema. O da Veja é só para assinantes do UOL e da própria revista.
Sou da opinião de que qualquer veículo impresso deve estar na net. Para evitar a fuga de leitores, por que não se disponiblizar (não resisti..he he he) os textos imediantamente após a edição seguinte estar nas bancas? Está certo que seria um estorvo para um internauta esperar um mês ou uma semana para ter acesso a versão on-line de uma revista, mas os textos uma vez colocados lá serviriam para consultas futuras. Lembrem-se de que o papel é perecível e se trata de uma das primeiras coisas que jogamos fora quando fazemos uma limpeza em casa. Eu já abri mão de uma coleção minha da antiga Bizz por absoluta falta de espaço. Hoje, ela me faz falta. Quantas e quantas vezes eu já precisei consultar uma reportagem que já saiu numa revista, mas eu não a tinha mais à mão.
Enfim, é uma questão delicada e que precisa ser analisada sob diversos pontos de vista. As necessidades do leitor não devem ser deixadas de lado quando se pensar nisso.

segunda-feira, junho 10, 2002

Notícias da revista Frente

A revista Frente #2 já está nas bancas. A capa da nova edição traz Supla encarnando Elvis -- 50 milhões de fãs não podem estar errados, já dizia o rei da cintura frouxa. O CD traz o Skank (exclusivíssimo!) mais drum'n'bass do que nunca, inédita do Violeta de Outono e a estréia do Supertrunfo. A revista tem Moby, White Stripes, Echo & The Bunnymen, Abril Pro
Rock 2002 e... Os Flausinos!
Graças ao sucesso da edição de estréia, FRENTE agora terá distribuição nacional em uma única fase. Ou seja, as principais bancas das principais cidades do Brasil estão recebendo a revista simultaneamente. Os gaúchos podem encontrar a publicação na Revista & Chocolate (51-3395-2867) de Porto Alegre. E o site do Midsummer Madness está vendendo a FRENTE pelo correio (info@mmrecords.com.br).
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Confira mais detalhes no www.revistafrente.com.br

Um grande abraço,
A Redação

O blog do Charles Brito está com novo lay-out. Confira.

sábado, junho 08, 2002

Vou colocar de novo um recadinho que eu postei aqui no dia 12 de maio:

Enfim, não sei se esse blog têm leitores fiéis, daqueles que passam por aqui com uma certa frequência, mas aconselho a esses a darem uma relida nos posts, caso tenham um tempinho. Sempre pode pintar alguma novidade.


É bom reiterar isso, pois eu dou uma mexida para corrigir certos problemas em alguns textos, como redundâncias, repetições de palavras, excesso dos pronomes "eu", "ele", e outras coisinhas mais...
Nunca é demais repetir: por mais que eu revise os posts quando eu termino de escrever, sempre passa batido alguma cagada.
Se alguém aí quiser dar uma de revisor, pode ficar a vontade.

Genial. Um blog de ódio ao Galvão Bueno

sexta-feira, junho 07, 2002

Eu não tava a fim de postar mais nada hoje aqui no blog, mas eu lembrei de uma histórinha interessante que eu resolvi dividir com a meia dúzia de leitores fiéis dessas linhas.
Bem, quem me conhece sabe da minha participação na Rádio Onze. Eu era uma espécie de faz-tudo. Fui repórter, operador da mesa de som, assessor de imprensa, participava de vários programas, mas além de tudo isso tinha um programa solo que ia para o ar todo sábado à noite. Era o "Saturday Night Rock". Não procurem significado algum no nome. Foi o primeiro que apareceu (idéia do Chico Lobo), e ficou.
Tinha a oportunidade de tocar as minhas bandas preferidas (e de muita gente também..he he he), como Suede, Sonic Youth, Fellini, etc. Numa certa altura eu passei a tocar as demos de bandas que estavam militando no emergente rock indie nacional. Abri espaço para Superbug, Walverdes, PELVs, Cigarrets, Comespace...as minhas preferidas eram Sleepwalkers e Arsene Lupin. Fiz contato com essas bandas através das listas de discussão que eu assinava e elas me mandavam o material. Teve um dia em que montei um programa especial só com essas bandas num dia útil bem em cima da Voz do Brasil. Naquela época ainda havia a obrigatoriedade para a transmisão do informativo do governo por parte das FMs oficiais. Até dei um nome meio gaiato para esse especial: "Indie-Brasil contra a Voz do Brasil". Bons tempos.
(divaguei tanto agora que fugi do assunto...he he he, mas foi bom esse parêntese).
Bem, um de meus projetos era entrevistar personalidades interessantes do rock and roll. O sucesso da entrevista que o Kid Vinil nos tinha concedido no final de 1995 animou para que essa idéia fosse levada adiante por mim. Uma das personalidades que estava fazendo um certo sucesso lá fora era a brasileira Isabel Monteiro, vocalista do Drugstore. Achei que valeria a pena tentar manter um contato com ela, para, quem sabe, convencê-la a visitar nossos estúdios quando estivesse em férias aqui no país e nos concedesse um depoimento. Naquela época, eles tinham lançado o primeiro álbum, e o Drugstore começava a fazer sucesso na Inglaterra. Enquanto isso, consegui por aqui o endereço da caixa postal de Isabel com o próprio Kid, copiei a fita com a entrevista ele na qual ele falou um pouco sobre a banda, escrevi uma cartinha e despachei tudo via Sedex. Algum tempo depois, chegou a resposta. Num bilhetinho, Isabel disse que amou a entrevista, ficou muito feliz, etc (nem sei mais onde está essa carta). Ela ainda me mandou um adesivo de mesa com o logo do Drugstore e, melhor que isso, deu o meu endereço para o produtor que estava gerenciando a carreira deles naquele momento e passei a receber quase em primeira mão os singles que estavam sendo lançados. Por conta disso, eu tive o privilégio de ter em minhas mãos antes do que muita gente boa "The President", aquela música na qual ela canta em dueto com o Thom Yorke. O MP3 estava engatinhando...
Bem, a essa altura você deve estar se perguntando se a entrevista rolou. Não. Primeiro, porque eles tiveram problemas de gravadora. Sairam do Go Discs e foram para a Roadrunner numa transação meio complicada. Acabamos perdemos contato. Ainda enviei outras correspondências, mas as mesmas voltaram. Aquela caixa postal foi desativada. Depois, quando a banda veio ao Brasil, a emissora já não estava mais no ar (procure nos arquvos e saiba o que aconteceu) e por falta de tempo não me animei a ir atrás dela. Mas pelo menos eu acho que em algum lugar da casa de Isabel tem um pedaço da memória da Rádio Onze.

Um apelo a você que visita este blog através do Google e usando as palavras-chaves: "Rodney, Eric Marke e música eletrônica": me escreva.

Para mim, essa Copa do Mundo está muito sem graça. Os melhores jogos foram marcados justamente no horário em que eu estou dormindo. Adoraria poder ter visto Espanha x Paraguai, Argentina x Inglaterra e França x Uruguai. Só consigo ver o jogo das 3h30 e olhe lá. O filé-mingnon das partidas foi marcado para mais tarde no intuito de atender as necessidades das televisões européias. O jogo que começa as 8h30 aqui, se inicia lá em alguns países daquele continente a uma da tarde (eu acho que deve até ser mais tarde, pois lá é verão).
Peguei no sono logo no início de Rússia e Tunisia, mas deu para assistir Dinamarca x Senegal e Nigéria x Suécia. Ah, mas foi ruim mesmo de ver Costa Rica x China. Isso é o resultado da política expansionista da Fifa.
A África Negra não tem feito um bom papel nesse mundial. A Nigéria já caiu fora, o que é uma pena. As outras seleções do continente também não despertam suspiros com suas campanhas. Talvez a única que pode ir mais longe é Senegal. Mesmo as seleções sul-americanas não estão indo bem. Paraguai e Argentina já levaram um belo de um nabo. Equador não conta, pois não foi possível levar o craque da seleção, cujo nome é altitude. Quanto ao Brasil...bem, é melhor esperar pelo jogo contra a China, antes de falar qualquer coisa.
O que mais surpreeende é ver que os Europeus estão indo relativamente bem. Só Portugal e França que decepcionaram. Ainda é cedo para qualquer tipo de análise mais profunda, mas creio que a abertura do mercado dos países da Europa não influenciou negativamente no futebol apresentado pelas suas seleções nacionais. Taí a Espanha que não me deixa mentir.

quinta-feira, junho 06, 2002

Fanzine: Rotulando o in-rotulável
É o título de uma interessante reportagem sobre fanzines na e-magazine Mood, assinada pelo Leo Lima.
Visual arrojado, pautas espertas, é uma publicação que me surpreendeu positivamente.

Aconteceu o que eu temia...

Até logo!!
A partir do dia 7 de junho estaremos mudando o site que, graças a você e a todos os nossos colaboradores, teve vida própria e passou a ser um cenário onde você pode compartilhar suas opiniões e experiências com milhares de pessoas de todo o mundo.
Queremos agradecê-lo por ter sido parte vital deste importantíssimo projeto.
Mais uma vez, queremos agradecer a sua participação, e tenha certeza de que você será sempre comunicado, e convidado a participar, de nossas futuras iniciativas.
Equipe Euqueromais
StarMedia Network


Com esse singelo comunicado enviado pelo mail, o site Euqueromais dispensou a participação dos colaboradores, entre os quais este que vos escreve. As razões para tal decisão não foram esclarecidas.
Eu tinha reparado que algo de estranho estava acontecendo. As atualizações do site estavam demorando demais. Antes, a equipe colocava os textos no ar a cada dois dias. Eu mesmo mandei um texto no dia 25 que até agora não foi incluido (e nem será).
De qualquer forma, fica um gosto amargo na boca, mas por outro lado foi bom enquanto durou. Pude desenvolver um bom trabalho e enriqueci o meu currículo com essa participação no Euqueromais. Nem deu tempo de ficar triste. No mesmo dia em que eu recebi essa notícia, fui me encontrar com uns colegas antigos da faculdade lá no Bar do Pé Sujo. Nos divertimos à beça. Estavam lá o Renatão, o Guim, o Amaral, o Lipa, o Juninho Bill (aquele mesmo), o Odrilei...foi um barato. Os caras até lembraram do dia em que uma pomba cagou na minha camiseta...

terça-feira, junho 04, 2002

Além deste blog e dos meus artigos no Euqueromais, mantenho no ar a home page da Rádio Onze. Acabo de colocar lá mais um pouco da história da emissora, contada pelo Chico Lobo, um grande profissional que ajudou a montar inúmeras rádios livres, piratas e comunitárias pelo país e emprestou um pouco de sua experiência para a Onze. É mais uma contribuição para ajudar a preservar a memória da emissora. Pena que apenas gente como Chico Lobo está empenhada nisso. O próprio CA XI de agôsto parece não estar se preocupando muito. Mas eu compreêndo os estudantes que dele fazem parte atualmente. Eles tem outras prioridades, como por exemplo tentar se manter no poder, para fazer sabe-se-lá o quê. (para quem não sabe, lá dentro existe uma rivalidade entre PSDB e PT, representados pelos alunos).Quem sabe num belo dia alguém tenha a santa idéia de recuperar essa história. Enquanto isso, modestamente, Chico, eu e mais quem quiser, vamos contando um pouco de nossas experiências lá na Onze. Sempre tem alguém interessado em ler. Prova disso, são os mais de 12 mil acessos à página em mais de quatro anos. É uma boa média para um site que não tem nada de interessante no que diz respeito a lay-out, cuja força está apenas no texto. Os itens mais visitados são justamente aqueles que recuperam a trajetória da Onze nesses últimos anos.

segunda-feira, junho 03, 2002

Ganhei uma citação na coluna da Magaly Prado, na Folha On Line. Para quem não sabe, a moça é especialista no tema rádio. Foi até engraçado, pois foi a primeira vez em muito tempo que meu nome é publicado num dos veículos do Grupo Folha, e olha que eu passei 16 anos lá...he he he.
Aconteceu o seguinte, mandei para o blog Rádio Base uma nota sobre as transmissões de rádio na web feitas pelo prestigioso jornal The New York Times. A Magaly gostou e publicou na sua Pensata. Fico feliz, agradeço, mas acho que ela poderia ter citado também o veículo de onde ela tirou a informação.

 
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