segunda-feira, junho 24, 2002

No último sábado eu publiquei aqui a denúncia de que a colunista de um dos sites noticíosos mais importantes do país estava chupando informações de um blog temático. Para se ter uma idéia, eu mandei uma nota para o informativo sobre uma das mais tradicionais rádios livres do estado de São Paulo que estava começando a transmitir sua programação na Internet. Na tal coluna, a informaçao saiu como eu escrevi, ainda que com uma pequena maquiagem. Pois bem, o assunto rendeu nesse final de semana. Após uma troca de correspondências entre eu e a jornalista e também do responsável pelo blog com ela as coisas se acertaram. A moça pediu desculpas pelo ocorrido, alegou que tais informações chegavam a ela mandadas pelos seus leitores e que na sua próxima coluna irá orienta-los a não fazer mais isso. Ela se compromete também a sempre que usar alguma coisa do blog dar o devido crédito. Se ela prometeu, então vamos aguardar.
Agora não posso deixar passar um detalhe. A jornalista é no mínimo ingênua ao publicar informações vindas de seus leitores sem checa-las devidamente. Pelo o que ela disse, as pessoas visitam o blog, acham legal uma nota e a repassam, usando o esquema manjado do copy e do paste. E se algum engracadinho resolve fazer uma brincadeira de primeiro de abril, como é que fica? Além disso, existem inúmeros casos de pessoas que foram vítimas de notas mal checadas no jornalismo brasileiro. E tem outro lance, os leitores não têm consciência da existência de uma coisa chamada direito intelectual. Se eu mandei para lá uma nota a respeito de algum assunto, não se pode usar o copy e o paste sem mais nem menos e passar adiante sem ao menos informar a origem da informação.
O assunto está encerrado, as coisas estão resolvidas, mas vou deixar na sequencia os links tanto da colunista, como o do blog para que você leitor os consulte e faça o seu próprio julgamento.

Estou começando a recolocar no ar alguns artigos que eu tinha escrito para o site Euqueromais. Um deles é uma análise sobre o rádio esportivo no Brasil. Esse artigo é dedicado a aqueles que, como eu, ligam a tv para assistir a uma partida de futebol, mas não deixam de colar o ouvido no rádinho de pilha para acompanhar o mesmo jogo por sua emissora preferida.

 
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