domingo, setembro 01, 2002

Faz tempo que eu não falo sobre futebol. Enfim terminou mais uma novela envolvendo a transferência de um jogador. Ronaldo já é do Real Madrid, que agora tem um time de sonhos formado por super-astros da bola. Imagino-o atuando ao lado de Raul Gonzales no ataque sendo servido por Figo, Zidane e Roberto Carlos. Na teoria, está tudo muito bem. Tomara que a prática supere todas as expectativas.
Um aspecto interessante em torno dessa polêmica transferência é que talvez seja interssante tanto para os clubes assim como para os jogadores de futebol rever a prática de se assinar contratos de longa duração a partir de agora. Ronaldo tinha compromisso com a Internazionale até 2005. No entanto, o desgaste na relação atleta-patrão o fez pleitear uma mudança de ares. Lutou tanto que conseguiu, mas não sem antes deixar irritada a parte azul da cidade de Milão.
Fica aí a grande pergunta. Vale a pena assinar um contrato tão longo? Pode ser que para os clubes isso seja uma salva-guarda importante, principalmente da Lei Bosman, que extinguiu o passe. Porém, para o jogador a situação acaba não sendo vantajosa, principalmente quando há um desgaste nas relações patrão e trabalhador devido a n motivos que não são necessários enumerar aqui.
Ronaldo deve ter os seus motivos para querer sair. Quais são, ainda não se sabem. É mais um mistério em sua vida. Agora, seu desejo poderia ter sido poderia ser facilitado se não tivesse assumido ficar no seu antigo clube por tanto tempo assim. Evitaria, dessa forma, mais um desgaste para sua imagem.

 
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