quinta-feira, junho 05, 2003

Cenas de mais um capítulo da novela sobre jornalismo cultural picareta:
-Num primeiro momento soou um tanto estranho que o Alexandre Matias, em seu Trabalho Sujo 40, dedicasse um bom espaço de sua coluna para falar das aventuras do jornalista Pepe Escobar, na década de 80, reproduzindo trechos do livro "Dias de Luta", escrito por Ricardo Alexandre. Afinal, não é ele o responsável pelos casos já exaustivamente abordados aqui. Pareceu que a intenção era se evitar falar específicamente do que está acontecendo nas últimas semanas. Porém, a mensagem que Matias quer passar é mais ou menos a seguinte: essas histórias vão acabar caindo no esquecimento e o profissional que as proporcionou irá continuar sua carreira normalmente, como se nada tivesse acontecido...até o próximo deslize ético.
Aliás, já está na hora de se dar nome ao boi, não é mesmo? Mas há um probleminha aí: quem pariu a criança, que a embale...(isso remete ao segundo tópico).
-O Lúcio Ribeiro continua com sua colaboração semanal na Pensata, da Folha On Line, mesmo após não ter mais vínculo empregatício com a Folha de S. Paulo. Em sua coluna, que continua sendo colocada no ar em duas fases (uma na quarta e outra na quinta), ele promteu, falar entre outras coisas, da "Zero". Porém, após o "update" da quinta, nada foi escrito a respeito. Será que Lúcio iria comentar algo sobre o box do especial de Matrix Reloaded que a revista plagiou da Folha?
(Aliás, um parêntese: o site Comunique-se não melhorou a nota na qual informou que seu nome estava na lista de demitidos em mais um corte de pessoal praticado pela direção na última semana. Lúcio fez um acordo e vai continuar sim, mas como free-lance, prova disso é que ele já fez duas colunas após ter deixado o jornal e já avisou que a da próxima semana será mandada de Ibiza, na Espanha. O Comunique-se é um bom site, porém, as vezes, deixa a desejar em alguns pontos).
(Outro parêntese: decidi que irei continuar grafando o misto de e-zine e blog Trabalho Sujo, pilotado pelo Matias, desse modo, sem qualquer tipo de alteração, até porque Trabajo Sulho, seu nome oficial, é complicado de pronunciar).

 
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