sábado, agosto 09, 2003

Bem, para compensar a falta de posts, vou colocando alguns textos antigos desde blog. O primeiro é de 30 de maio de 2002.


O grande estorvo hoje para muitos internautas é o Spam, aqueles e-mails de propagranda que aportam nas caixas de entrada de milhares de usuários. Na maioria dos casos, as "vitimas" (se é que se pode chamá-las assim) dizem não ter solictado desse tipo de mensagem. Hoje existem inúmeras organizações no mundo que lutam contra essa prática do envio de e-mails indesejados. O assunto é tema de reportagens de jornal, sites, colunas de informática (Reparem, de tempos em tempos, o assunto volta à tona, porém sem qualquer tipo de novidade).
Enfim, dá-se muita importância ao Spam, mas por outro lado, não se fala de uma prática um tão abominável quanto. Aposto que todos têm um caso para contar de mails não respondidos. Eu mesmo já contei um caso aqui nesse blog há alguns posts. Sempre que eu recebo um mail, faço questão de o responder na sequencia. Outra coisa que eu já expliquei aqui: recebo mails de pessoas em busca de informações sobre rádios piratas, etc. Podendo ou não ajudar, eu respondo. Em muitos casos não há a réplica ou ao menos uma mensagem com uma simples palavrinha: obrigado.
Semana passada, tive mais uma experiência nesse sentido, mas desta vez o meio de comunicação foi outro, o celular. Liguei para um determinado fulano por dois dias seguidos. Nas duas ocasiões, a minha ligação caiu na caixa postal. Dexei o recado, com meu número de telefone de casa. Fiz a minha parte. Pois bem, até agora, enquanto eu escrevo essas linhas, não tive o tal do retorno das minhas ligações. Não responder a um e-mail é uma coisa, mas não ligar de volta a quem deixou um recado na caixa postal é pior, porque se paga uma tarifa para isso. E quem paga é quem liga. O dono do celular para o qual chamei não deve estar ciente disso ou até está, cagando e andando para o fato. O pior é que eu não posso nem mandar esse cidadão às favas (pensaram que era à pqp?), por alguns motivos que não cabe comentar aqui (numa outra ocasião, talvez).
Aposto que muitos podem estar se perguntando: "você não leva em consideração que essa pessoa possa estar sem tempo?". Claro que sim, mas se ela está tão enrolada assim, ela poderia fazer um contato nem que seja para dizer que recebeu meu recado, mas assim que tiver um tempo me liga. Não custa nada.
A triste conclusão é a de que o avanço tecnologico trouxe novas ferramentas para a comunicação inter-pessoal, mas a etiquieta não evoluiu no mesmo passo.

 
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