domingo, setembro 22, 2002

A Isto É perdeu uma ótima chance de fazer bom jornalismo no que diz respeito ao já saturado caso das fotos da Giovanna, a festa da FGV. A reportagem da revista traz declarações de uma pessoa que supostamente estaria nas imagens, mas esse personagem acabou sendo mal explorado e relegado a segundo plano (estranhamente, diga-se de passagem). Preferiu-se dar voz e vez a advogados e a abertura da matéria é uma encheção de línguiça sem tamanho.
Num certo trecho, o texto diz que ninguém percebeu que estava sendo fotografado. Porém, quem viu as fotos, sabe que algumas pessoas olhavam para cima em algumas imagens, como que mirando diretamente a câmara. A matéria que saiu no Último Segundo, do portal IG, ao menos, fez referência a isso.
Quem também deu espaço ao assunto foi a Época, avançando um pouco (mas apenas um pouco) ao que já se sabe. Sua reportagem diz que uma das meninas flagradas teria 16 anos e traz uma declação importante também. Um aluno da FGV, que faz parte do departamento de esportes, diz que nas últimas três festas da faculdade foram montados quartinhos escuros oferecidos para o deleite dos casais. Vale lembrar que as fotos polêmicas deste ano trazem uma ótima qualidade de iluminação.(Por que não se entrevistam fotógrafos profissionais para saber um pouco mais em que cirunstâncias poderiam ser colhidas aquelas imagens?)
Ainda está para ser publicada A reportagem que vai esclarecer todos os pontos que ficaram no ar com relação a essa história.

Que rufem os tambores...No próximo dia 25 de setembro irá circular em todo o Brasil o terceiro número da Zero, após um período de atraso. A Sylvie Piccolotto publicou em seu blog um release trazendo a pauta desta edição, a de número 3. Pelo o que eu li, está bacana. Tem entrevistas com Red Hot Chilli Peppers, Brian Wilson e Mike Patton (ex-Faith No More). Uma super-reportagem sobre a invasão da heróina no Brasil (esse tipo de reportagem é o que diferenicia a Zero de suas concorrentes), e os bastidores da turnê do Echo And The Bunnymen no Brasil. Conseguiram dar um jeito de colocar um repórter-carrapato na cola da banda.
O ponto baixo, ao meu ver, fica por conta do prometido entrevistão com Renato Rocha, ex-Legião Urbana. Creio que ele não vai acrescentar nada de novo ao que já vem dizendo por aí sobre seu passado como baixista do grupo. A uníca função desse papo é reacender uma velha rixa que Rocha tem contra seus ex-companheiros. A Zero deveria evitar entrar em polêmicas fáceis como essa. Quem não estiver em condições de comprar a revista, pode ler aqui uma entrevista antiga que Negtrete (como também é conhecido) concedeu a Marcos Marçal.
No release não há nenhuma menção aos motivos que deixaram a Zero fora de circulação nesse meio tempo. Pelo cronograma, o número 3 deveria ser lançado no início de agosto. Também não se esclarece sobre as parceirias que foram prometidas. Quem visitar o site não irá encontrar explicações. Resta esperar para ver se algum tipo de satisfação será dada na edição que vai para as bancas.

 
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