sábado, dezembro 21, 2002

If the wild bird could speak
She'd tell of places you had been
She's been in my dreams
And she knows all the ways of the wind

Polly, come home again
Spread your wings to the wind
I felt much of the pain
As it begins

Dreams cover much time
Still they leave blind
The will to begin
I searched for you there
And now look for you from within

Polly, come home again
Spread your wings to the wind
I felt much of the pain
As it begins


A letra de música para este final de semana é Polly, mas não confundam com aquela do Nirvana. Quem a compôs foi Gene Clark, ex-integrante do The Byrds. Aliás, com a lendária banda, ele gravou os dois primeiros álbuns: Mr. Tambourine Man e Turn! Turn! Turn! Essa música é de sua carreira-solo e pode ser encontrada no álbum "Through The Morning, Through The Night ". Dizem até que Clark é melhor que Bob Dylan como letrista (sendo apontado como o Grande Poeta da América), mas não vou entrar nesse mérito. Quero usar Polly como gancho para falar de outra coisa. Se não fosse por Thomas Pappon eu não teria conhecido essa canção. Ele a regravou brilhantemente no CD "Eurosambas", de seu projeto musical chamado The Gilbertos. Thomas, conscientemente ou não, prestou um belo serviço a muita gente, pegando uma música de 1969, escrita por um compositor bacana, e trazendo para os dias de hoje. Essa seria a função primordial dos "covers", mas esse espírito se perdeu, principalmente na MPB. Um exemplo vivo é o de Gal Costa, que regravou em seu mais recente CD uma música dos Titãs lançada no ano passado: "Epitáfio" (aquela mesma do "devia ter amado mais.."). Das duas, uma: é preguiça de procurar ou então é aquela velha síndrome de apostar naquilo que já é conhecido, para não "assutar" o público.

 
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