quarta-feira, junho 30, 2004

Fragile
Like a baby in your arms
Be gentle with me
I’d never willingly
Do you harm

Apologies
Are all you seem to get from me
But just like a child
You make me smile
When you care for me
And you know

It’s a question of lust
It’s a question of trust
It’s a question of not letting
What we’ve built up
Crumble to dust
It is all of these things and more
That keep us together

Independence
Is still important for us though (we realise)
It’s easy to make
The stupid mistake
Of letting go (do you know what I mean)

My weaknesses
You know each and every one (it frightens me)
But I need to drink
More than you seem to think
Before I’m anyone’s
And you know

It’s a question of lust
It’s a question of trust
It’s a question of not letting
What we’ve built up
Crumble to dust
It is all of these things and more
That keep us together

Kiss me goodbye
When I’m on my own
But you know that i’d
Rather be home

Não tou com saco de escrever. Vou deixar que as músicas falem por mim.
A Question Of Lust é uma das músicas mais bacanas do Depeche Mode. Aliás, isso é redundância. Eles só tem músicas acima da média.
Quem estiver a fim de ouvir, entra nesse site aqui e clica no auto falante: http://club.mp3search.ru/album.html?id=9141
Dica: ouça a versão "minimal". E como eu estou bonzinho, aqui vai a sua tradução.


A Question of Lust
(Uma Questão de Desejo)
Frágil
Como uma criança em seus braços
Seja gentil comigo
Eu nunca te causaria
mal de propósito

Desculpas
Parecem ser tudo o que você
consegue tirar de mim
Mas, assim como uma criança
você me fez sorrir
quando você cuida de mim
E você sabe

É uma questão de desejo
É uma questão de confiança
É uma questão de não deixar
o que nós construímos
virar pó
São todas essas coisas e mais
que nos mantém juntos

Independência
Ainda é importante para nós apesar de
(Nós percebermos)
Que é facil cometer
O erro estúpido
e deixar ir embora
(você sabe o que eu quero dizer?)

Minhas fraquezas
Você conhece todas elas (isto me assusta)
Mas eu preciso beber
Mais do que você parece pensar
Antes que eu seja de alguém
E você sabe...

É uma questão de desejo
É uma questão de confiança
É uma questão de não deixar
o que nós construímos
virar pó
São todas essas coisas que
nos mantém juntos

Me de um beijo de adeus
quando eu estou sozinho
Mas, você sabe que
Preferiria estar em casa

É uma questão de desejo




terça-feira, junho 29, 2004

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can’t you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Enjoy The Silience - Depeche Mode

É como eu sempre digo, as atitudes falam muito mais que as palavras. Nem mesmo mil palavras (ditas antes ou depois) valem mais que alguns beijos roubados.

domingo, junho 20, 2004

C'est comme ca
Ah, la la la la
Ouais le secret
ca coupe et ca donne
Oh, oh, faut que j'moove
Sans fin du venin
qui me fait mal au couer
Quand le serpent
Chaloupe et console
Oh, oh, faut que j'moove
L'ami Sadi s'enlise
et la ca fait peur
Si c'est ca
Ah la la la la
Ca le sucurre a mes entournures
Ah, ah, faut que j'moove
Ca le grince juste pendant le nuit
Ah, c'est comme ca
ca plonge et ca vire
Ah, ah, faut que j'moove
Et ca gene quoi, quand y'a pas de plaisir
C'est comme ca
Ah la la la la
La lala lala lala lalala...
j'veux pas t'abandonner,mon bebe
j.veux pas nous achever, tu sais
C'est pas que je veuille tenir
ni que ja veunille m'enfuir
Il me faut prendre le frais, c'est vrai
He, he, he
he, viens pres de moi que je te le disa
Faut que j'moove
ce secret qui me tord le coeur
Ah, la la la...

O francês já foi uma língua universal. Perdeu espaço para o inglês nos últimos anos, mas mantém lá o seu charme. Porém, não é disso que eu quero falar. Essa letra aí de cima faz parte do repertório de um duo (na verdade, um casal) francês chamado Les Rita Mitsouko. A nova música de trabalho do Capital Inicial (Sem Cansar) nada mais é que sua versão para o português.
"C'est Comme Ca" chegou a ser um hit aqui no Brasil no ano de 1988 quando começou uma onda chamada de "World Music". Na verdade, era apenas um mais rótulo besta inventado pela indústria musical no qual poderia ser classificado qualquer coisa: afro music, rock francês, reagge jamaicano, e por aí vai. A tal "World Music" não pegou, mas deixou muita coisa bacana, entre elas Les Rita Mitsouko. Como explicar o som deles? Já li por aí que é New Wave e a definição não parece estar de todo errada. Na verdade, a dupla pegou várias influências do pop/rock e adicionaram um molho francês. Apesar disso, eles já compuseram várias canções em inglês, o que causou uma certa polêmica, afinal os franceses zelam como nunca pela sua identidade nacional e cantar em outra língua é uma heresia suprema.
Frederic Chichin (guitarra) e Catherine Ringer (vocais) são Les Rita Mitsouko. Um dado curioso sobre Ringer é que ela chegou a ser atriz de filmes eróticos numa determinada época de sua vida. Acabou salva e redimida pelo rock and roll.
Para quem quiser correr atrás, "C'est Comme Ca" faz parte do álbum "The No Compreendo". Aliás, o processo de gravação desse álbum (sim, álbum e sempre gosto de deixar claro isso, porque o CD ainda estava engatinhando naquela época) foi registrado pelo controvertido cineasta Jean Luc Goddard e algumas de suas cenas fazem parte do filme "Soigne Ta Droite", que, salvo engano, chegou a passar numa das edições da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
A versão que o Capital Inicial fez puxou muito mais para o lado do pop, tirando o peso "rocker" do original. Seu grande mérito, no entanto, é dar ciência do Les Rita Mistouko ao seu público-alvo, a molecadinha. Quem sabe, alguém se interesse em baixar o original nos programas de Mp3, conheça a música e amplie mais o seu conhecimento musical. Será que isso é sonhar demais?

segunda-feira, junho 14, 2004

Hélio Ribeiro é um dos grandes nomes da história do nosso rádio. Ele foi um fenômeno de audiência e prestígio na Bandeirantes AM da década de 70 com seu "Poder da Mensagem", sempre apresentado entre meio-dia e duas da tarde. Minha avó, Dona Martina, era uma de suas ouvintes fiéis. Sempre que eu chegava da escola a encontrava fazendo o almoço ou passando roupa com o rádio ligado no programa de Hélio. Por tabela, acabava o ouvindo também. Naquela época, eu deveria ter uns seis ou sete anos. Não tinha idade para entender muita coisa, mas ficava lá em companhia dela na audição do programa. A fórumla era simples: música e mensagens de reflexão. Ele tinha alguns bordôes também, como o "Sabe quem, sabe quem?", citado por mim há alguns posts, ou "Este programa é ouvido pela moça do Kharmanguia vermelho". Alías todos ficavam curiosos em saber quem seria tal pessoa. O que eu curtia mesmo eram as traduções, alías, "versões livres para o português", como ele próprio fazia questão de explicar. Aliás, o Chico Anysio criou um personagem em sua homenagem por causa disso, o Roberval Taylor, alguém aí se lembra? É clássica a paródia para a música "All By Myself" e no refrão, Taylor traduzia para "Tudo eu, tudo eu".Anos mais tarde, já adolescente, fui reencontra-lo na Gazeta AM, emissora na qual ele ficou durante todo o ano de 1985. A última passagem de Hélio Ribeiro pelo rádio foi na Globo AM, dez anos depois, em 1995. Ele morreria no ano 2000, vítima de um câncer no estômago. Estou contando todas essas histórias porque está no ar o site criado pelo Memorial Hélio Ribeiro. É um tributo mais que merecido. Nele, constam depoimentos de seus companheiros, além de arquivos de áudio históricos. É uma visita obrigatória para a molecada que está se formando em rádio e tv. Muitos profissionais que estão entrando nesse concorrido mercado não conhecem a história da categoria que escolheram para trabalhar. A culpa nem é dessa gente, mas dos currículos das faculdades de comunicação social. Mas graças a veículos como a Internet e alguns livros (outra hora eu falo deles), é possível compensar essa falha.

sexta-feira, junho 11, 2004

Uma letra de música para essa tarde bacana de sexta. É "Passos no Escuro", da banda Zero. Uma das belas letras de Guilherme Isnard. Eu me identifico muito com o verso "Vou trocar a minha noite pela luz do teu olhar". A banda Zero é uma das muitas que foram injustiçadas daquela geração que surgiu nos anos 80.

Passos no escuro, eles podem me levar
A lugares em que eu não sei se eu posso te encontrar
Passos no escuro meu amigo ou solidão
Tantas pedras no caminho que me leva ao coração
  
Eu ouço passos que nem podem ser os meus
Ou dos tolos que caminham procurando outro deus
Passos no escuro levam a nenhum lugar
Vou trocar a minha noite pela luz do teu olhar
  
Passos cegos em direção
Muitas voltas num lugar
O destino diz qual rumo a tomar
Prá chegar até você
  
Passos no escuro
Prá chegar até você
Passos no escuro
Eu ouço passos no escuro

Serviço de utilidade pública para os leitores do Onzenet. É possível ouvir as faixas do novo álbum You Are The Quarry, de Morrissey, o gênio, o homem, o mito. Entrem nesse site aqui http://club.mp3search.ru/album.html?id=13816 e divirtam-se. Peguei essa dica lá no Orkut.
Ah, e um recado aos picaretas de plantão. O bom e velho Moz voltou melhor que nunca. Ouçam "First of the Gang to Die" para confirmar isso.

terça-feira, junho 08, 2004

"Essa revista é nova, não é?"
Essa foi a pergunta que a moça da banca fez a seu colega quando eu fui pagar meu exemplar do Laboratório Pop, cuja primeira edição já está circulando desde o início de junho.
Sou um tanto suspeito para tecer comentários sobre sua primeira edição, uma vez que faço parte deste projeto. Meu nome está até no expediente (eba!). Mesmo assim dá para fazer dois comentários.
1) A entrevista que o chefe fez com Lulu Santos ficou ótima. Até aí tudo bem, mas o detalhe é que ela aconteceu via e-mail, instrumento que virou sinônimo de picaretagem jornalistica devido ao mau uso feito por alguns nos últimos anos. É claro que muito do resultado se deveu a cumplicidade de Lulu, que se dispôs a responder ( eenfrentar) as réplicas. Foi um dos golaços da revista.
2) O ponto baixo fica por conta do projeto gráfico. O resultado das colunas não ficou bom. A cor de fundo escolhida colide com os tipos usados no texto e atrapalha a leitura. Basta ver o artigo (bom, por sinal) de Antonio Carlos Miguel contando sua experiência ao entrevistar Kurt Cobain. O vermelho incomoda demais. Esse ponto será devidamente aprimorado para as próximas edições. No mais, agora as opiniões ficam por conta dos leitores.

quinta-feira, junho 03, 2004

Sabe quem, sabem quem lê este blog? Uma menina que usa cachinhos.


Em tempo: tem uma matéria minha com a rapper Negra Li no site do Laboratório Pop. Confiram.

 
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