quinta-feira, maio 01, 2003

Amistoso da seleção brasileira virou sinônimo de monotonia, pelo menos nessa terceira fase da era Parreira. Brasil x México foi um jogo tão chato de assistir, que, no segundo tempo, mudei de canal e fui ver as provocações do Ravengar, na Cultura (reprisaram uma entrevista de 2001 com a Soninha). Não seria mais interessante fazer a seleção jogar menos amistosos, que quase sempre não acrescentam nada, a não ser nas vésperas de Copa do Mundo, e dedicar mais tempo aos treinamentos?
Outra coisa difícil de entender é a insistência da dupla Parreira/Zagallo com o Amoroso. Um belíssimo jogador em clubes, mas que nunca rendeu bem na seleção. Creio até que é um erro coloca-lo ao lado de Ronaldo, pois os dois atuam praticamente da mesma forma. O ideal seria unir no ataque dois estilos de atacantes: um, mais plantado dentro da área, que ficaria encarregado de colocar a bola na rede. O outro atuaria mais como um Paulo Nunes da vida, caindo pelos dois lados do campo para chamar a marcação. Seria uma fórmula interessante para esse 4-4-2 do Parreira.
Outro jogador que também não consegue reeditar suas atuações em clubes é o Zé Roberto. Coloque-se logo o Robinho ou o Diego e que se dêem logo a eles uma chance de ganhar experiência com a seleção. Convocar esses dois para ficar no banco é um total desperdício e dá margem a comentários sobre uma possível convocação apenas para uma valorização de seus respectivos passes no mercado.
Ah, e para encerrar o papo sobre futebol, até que enfim, não sou o único a perder a paciência com o Jair Picerni no Palmeiras.

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