quinta-feira, dezembro 11, 2003

Just a castaway
An island lost at sea
Another lonely day
With no one here but me
More loneliness
Than any man could bear
Rescue me before I fall into despair

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle
[Message in a bottle]

A year has passed since I wrote my note
But I should have known this right from the start
Only hope can keep me together
Love can mend your life
But love can break your heart

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle
[Message in a bottle
Oh, message in a bottle
Message in a bottle]

Walked out this morning
Don't believe what I saw
A hundred billion bottles
Washed up on the shore
Seems I'm not alone at being alone
A hundred billion casatways
Looking for a home

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle
[Message in a bottle
Message in a bottle
Message in a bottle]

Sending out an SOS...


De alguns tempor para cá venho amadurecendo a idéia de que a relação que o indivíduo tem com a música é puramente pessoal. Não dá para remar contra a maré. Sendo assim, tem o fulano que gosta de uma determinada canção porque ela faz lembrar da namorada e por aí vai. É claro que torcemos o nariz para os fãs do Bonde do Tigrão, mas se eles gostam desta música foi porque houve algum tipo de identifcação.
Seguindo nessa linha de raciocínio, digo que tenho uma identificação com algumas músicas pelo fato de me remeterem a períodos bacanas da minha adolescência. "The Game", do Echo And The Bunnyman é uma delas.
Porém, se tem uma música que eu gosto, ela é "Message in a Bottle", do Police. Da banda, nem preciso falar muito, é uma das mais representativas da virada dos anos 70 para os anos 80, reunindo integrantes pra lá de talentosos.
Mas e a música em si? Bem, certa vez eu estava lendo um texto do jornalista Clovis Rossi sobre o ofício de correspondente internacional. Ele dizia, citando um veterano companheiro, que o trabalho dessa figura é semelhante a de um náufrago que escreve uma mensagem e a solta ao mar, não sem antes coloca-la numa garrafa, esperando que alguém a leia, nunca se sabendo por quem essa mensagem será recebida, entendida ou qual será seu retorno.
Quando eu li esse trecho, bateu o clique. Rossi estava se referindo ao correspondente internacional de uma forma específica, mas sem querer ele estava do trabalho de quem escreve de uma forma geral, seja ele jornalista, publicitário, escritor, blogueiro, etc. Não importa o meio, quando escrevemos algo, independente da condição, nada mais nos assemelhamos ao náfrago quando despacha seu SOS ao mar.
Foi por causa dessa combinação de fatores que batizei a primeira coluna que eu tive de "Mensagem na Garrafa". Ela era publicada mensalmente no fanzine Quex, do meu amigo Eric Marke, entre os anos de 1996 e 1999. Digamos que foi minha primeira experiência com o jornalismo impresso..he he he he...Depois, ela teve uma outra fase em 1999, no e-zine Buxixo (que não existe mais), da minha querida amiga Megssa Fernandes
Hoje, posso não mais usar esse título, mas nunca abandonei a idéia que ele embute.

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