terça-feira, outubro 26, 2004

Você quer me ver tentando imitar Juca Kfouri, Armando Nogueira e outros cobras do jornalismo esportivo? Então, leia Na Turma do Amendoim.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Com a devida autorização de seu remetente, transcrevo na sequencia um mail que recebi na última terça-feira:

Olá.
Há dias venho acessando o blog "Onzenet", pois gosto do conteúdo. Mas o que me decepciona é a displicência do autor, que não se incomoda com o fato de que o cabeçalho e quase todos os demais adereços gráficos estarem lincados erradamente e não serem mostrados ao leitor.
Por favor, corrija isso.
Uschi


Não sou de receber mails por conta do blog Onzenet. O pessoal que se anima a interagir costuma deixar mensagens no sistema de comentários. Aproveito o simpático e incisivo mail de Uschi Mendonça para prestar esclarecimentos a todos.
Logo quando comecei este blog, um camarada muito talentoso, que conheci no bate-papo do Terra (sala de música) se ofereceu para fazer o template deste blog. Aceitei prontamente e o resultado ficou muito bom. A repercussão junto aos leitores foi ótima.
Porém, não sei o que houve, mas o site onde ele armazenou as imagens que faziam parte do design saiu do ar. O problema maior é que eu perdi contato com essa pessoa, daí nem tive como avisa-lo. Deixei para lá até porque não é algo que prejudique o restante do blog. Os posts, os arquivos e os links estão em ordem. Além do mais, dou mais importância ao conteúdo, então nem esquentei a cabeça. Se os leitores em massa sairem as ruas em protesto contra a falta de adereços gráficos eu até posso pensar em mudar o template...he he he he. Agradeço a manifestação de Uschi Mendonça, um leitor que conquistei após inscrever o Onzenet num concurso de blogs promovido pela Deutsche Welle.

O caso Imprensa Marrom também está no Observatório da Imprensa.
O blog continua fora do ar. Os desdobramentos prometem.
Estranho notar que nenhum veículo da grande imprensa publicou algo sobre esse imbróglio até agora.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Há alguns posts abaixo eu citei Hélio Fernandes e fiquei feliz em saber que sua coluna na Tribuna da Imprensa está na Internet. E ele está em plena forma, aos 84 anos, soltando petardos como este:

"O povo não faz revolução, as elites não têm visão para analisar a situação, os revolucionários lutam pelo Poder, quando chegam a ele se acomodam, se satisfazem, se deliciam. E então não lutam pelo que pregavam, só querem ficar "pregados" no Poder, que é realmente avassalador".

sábado, outubro 16, 2004

Leia no site Laboratório Pop:

O caso Imprensa Marrom. Saiba tudo sobre o caso do primeiro blog brasileiro a sair do ar devido a uma decisão judicial. Leia entrevista com Gravataí Merengue, um de seus responsáveis.

quarta-feira, outubro 13, 2004

Nos últimos tempos vem ganhando corpo a idéia de que para uma revista de música dar certo, no Brasil, seu público-alvo precisa estar acima dos 25 anos. Manifestado em vários fóruns de discussão e artigos na internet, esse conceito está se materializando. Após se consolidar no ramo de revistas voltadas para segmentos, a editora HMP lançou nesse segundo semestre a revista Mosh, para a faixa etária entre 27 e 38 anos. Para saber mais, leia no Observatório da Imprensa a entrevista que fiz com Regis Tadeu, editor-chefe da Mosh.

sábado, outubro 09, 2004

Leia no Onzenet:

Rádio é empresa, sim.
Resta saber como cada empresário do setor enxerga o seu negócio



quinta-feira, outubro 07, 2004

Já está nas bancas a segunda edição da revista Laboratório Pop. Seu lançamento ocorreu com um certo atraso, é verdade, mas problemas com a gráfica impediram que ela chegasse aos leitores na data prevista. Vida de publicação independente é assim mesmo. Mas digo que valeu a pena esperar. O fato da revista ter menos matérias não significou queda de qualidade. A reportagem de capa com Los Hermanos ficou excelente. O chefão Mario Marques resolveu encarnar Gay Talese e escreveu o seu "Frank Sinatra está resfriado" (com ajuda da equipe). A banda não tem concedido entrevistas, mesmo com a proximidade do lançamento de um DVD. A solução foi falar com outros personagens que não fossem seus integrantes. O resultado: um amplo e belo painel que vai causar muita repercussão. Ainda há uma entrevista com Patrick Laplan, o ex-baixista, que resolveu falar um pouco mais sobre sua tumultuada saída.
Outro destaque fica com o dossiê com as bandas do rock nacional dos anos 80. O diferencial está na entrevista que o chefão fez com Paulo Ricardo. A certa altura o hoje vocalista foi apertado (no bom sentindo) para falar sobre jaba (o pagar para tocar nas rádios) e suas respostas foram, no mínimo, surpreendentes. Só mesmo comprando para ler.
E tem mais: uma entrevista com Alex Band, do The Calling, e uma matéria entregando os
roqueiros estrangeiros que caem na esbórnia no Brasil.
E tem mais: ensaio fotográfico com a cantora Lan Lan, resenhas de CDs e DVDs e pensatas de gente do porte de Bruno Gouvêia, Dirley Fernandes, Mauro Santa Cecília, Antonio Carlos Miguel, entre outros.
O preço está bem camarada. Por R$ 4,50 o leitor leva informação de altissima qualidade. Existem revistas que custam o dobro disso e nem apresentam o mesmo nível. Tenho um grande orgulho de fazer parte da equipe do Laboratório Pop.

quarta-feira, outubro 06, 2004

O blog Onzenet está de luto:

Morre em Los Angeles o comediante Rodney Dangerfield

Esse lance que envolveu a realização ou não do segundo turno das eleições para prefeito de Niterói (RJ) me lembrou de um artigo escrito por Helio Fernandes, da Tribuna da Imprensa, publicado à época da eleição presidencial de 1989. Fernando Collor e Luis Inácio Lula da Silva foram os dois candidatos mais bem votados no primeiro turno. O jornalista defendeu uma idéia ousada, baseada na lei. Para ele, tanto Lula (segundo colocado) como Brizola (terceiro colocado) deveriam abrir mão das suas candidaturas para que Mário Covas pudesse disputar o segundo turno com Collor. As pesquisas de opinião da época indicavam que o tucano poderia ganhar aquela parada e, com isso, livrar o país da aventura collorida cujo final todos conhecem. Fernandes provou em 1989 saber muito mais de legislação eleitoral que o próprio TRE anos mais tarde.

Update (16/10/2005): Não sou muito chegado a updates, mas creio que seja o caso aqui. Estava outro dia folheando o recém-lançado livro "O Sapo e o Príncipe", do jornalista Paulo Markun, sobre a trajétoria de FHC e Lula. Nele, há uma informação interessante: o próprio Leonel Brizola foi quem solicitou a Lula que os dois abrissem mão das suas respectivas candidaturas para que Mário Covas enfrentasse Fernando Collor no segundo turno das eleições presidenciais de 1989.
Portanto, Brizola e Helio Fernandes provaram que naquela época sabiam muito mais de legislação eleitoral que o próprio TRE anos mais tarde.

quinta-feira, setembro 30, 2004

Recebi o texto abaixo de um amigo e casa bem com a campanha pelo voto nulo do blog Onzenet.



Prestem atenção!!!

Saiba a diferença REAL entre votar EM BRANCO e votar NULO.
Vale a pena ler até o fim, ainda mais nessa época.

Voto Nulo (voto válido) X Voto em Branco:

O cidadão tem a opção de escolher um candidato como tem a
opção de não escolher nenhum, se entender que nenhum candidato merece o
seu voto.

Aí entram os dois outros tipos de voto: o Em Branco e o Nulo.

Em Branco não significa que o eleitor não escolheu nenhum candidato, mas
sim que ele abdica de seu voto.

Não é ato de contestação e sim de conformismo.

Os votos em branco significam "tanto faz" e são
acrescentados ao candidato de maior votação no último turno.

Se existem dois candidatos "Bonzinho" e "Ruinzinho",
"Bonzinho" termina com 52% dos votos,
"Ruinzinho" recebe 35%,
10% são votos em branco e
3% são nulos, isso significa que 3% dos eleitores não querem nem
"Bonzinho" nem "Ruinzinho" no poder. Mas 10% dos eleitores estão
satisfeitos tanto com "Bonzinho" como com "Ruinzinho", o que vencer está
bom.

"Bonzinho" tem uma aceitação de 62% do eleitorado.

Já o voto nulo é um protesto válido. Ele quer dizer que o eleitor não
está satisfeito com a proposta de nenhum candidato e se recusa a votar
em um ou outro, a existência dele permite que o eleitor manifeste a sua
insatisfação.

O voto nulo, ao contrário do que parece, é um voto válido. Ninguém fala
dele, nem mesmo nas instruções para votação.

Explicam como votar em um candidato ou como votar em
branco, mas ninguém explica como anular um voto...

Para anular um voto é preciso digitar um número inexistente
no lugar do número do candidato.

Se um eleitor votar em branco, o terminal avisa "Você
está votando em branco" e então pode confirmar, ou corrigir.

Mas se o eleitor coloca um número inexistente num terminal, ele acusa
"Número incorreto, corrija seu voto". Assim, os votos nulos são
desencorajados.

Mas basta apenas CONFIRMAR o número inexistente , e
seu voto será considerado NULO.

Por que os votos nulos são desencorajados?
Por que ninguém fala deles???
Porque, se na eleição entre "Bonzinho e "Ruinzinho",
"Bonzinho" terminasse as eleições com 39% dos
votos e "Ruinzinho" com 31%, 10% de brancos e 18% nulos as eleições
teriam que ser repetidas e nem "Bonzinho" e nem "Ruinzinho" poderiam
participar das eleições naquele ano.

Se nenhum dos candidatos conseguir maioria (mais de 50%) no último
turno, as eleições têm que ser canceladas! Os candidatos são trocados e
novas eleições têm que ocorrer.

Ou seja, o voto nulo, do qual ninguém fala e que o terminal acusa como
"incorreto", é o único voto que pode anular uma eleição inteira e
remover do cenário todos os candidatos daquela eleição de uma só vez.

Então, contribuindo para a campanha por um voto consciente,
se alguém estiver votando em "Bonzinho" ou em "Ruinzinho",
mas preferia não votar em nenhum dos dois, pode optar pelo voto
"incorreto", o voto nulo.

Quem sabe um dia, "Bonzinho" e "Ruinzinho" saem do cenário e os
eleitores podem votar em "Melhorzinho"?

Vamos divulgar, assim todos os Brasileiros ficarão sabendo como
votar!!!!!

Valorize seu voto! Vote com atitude!!!!!

Vote 99 para prefeito e 99.999 pra vereador

Vc tem certeza que seus candidatos vão cumprir pelo menos 90% das suas
expectativas?
Se você está 100% satisfeito com a política hoje, se vc está 101%
convicto de seus candidatos, vá em frente...
Mas, caso contrário, Vote nulo!

quarta-feira, setembro 29, 2004

Leia no Onzenet

Popularização eleva audiência de rádios piratas

domingo, setembro 26, 2004

o blog Onzenet apóia o voto nulo nas próximas eleições.

sábado, setembro 25, 2004

Essa é mais uma da série "você percebe que está ficando velho quando..."

Mas antes, uma letra de música.

Quem sou eu e quem é você
Nessa história eu não sei dizer
Mas eu acredito que ninguém
Tenha vindo pro mundo a passeio
De onde se vem pra onde se vai
Só importa saber pra quê (pra quem)
Pois o destino transforma num dia
Um menino em herói de TV

Um dia a gente se encontra
No meio do mundo
Depois a gente se perde
No meio do mundo
Rock estrela, rock estrela
Rock estrela, rock estrela
Quem sou eu e quem é você
Nessa história eu não sei dizer
Mas eu acredito que ninguém
Tenha vindo pro mundo a passeio
De onde se vem pra onde se vai
Só importa saber pra quê (pra quem)
Pois o destino transforma num dia
Um menino em herói de TV
E enquanto a gente pensa
Que já sabe de tudo
O mundo muda de cena
Em menos de um segundo
Rock estrela, rock estrela
Rock estrela, rock estrela

E aí, cada um de vocês descobriu seu papel nessa história?
Essa letra aí de cima é Rock Estrela, do grande Léo Jaime. Foi tema principal de um filme de mesmo nome, dirigido por Lael Rodrigues e lançado em 1986. Passava direto nas sessões de cinema nacional da TV Manchete no início dos anos 90. Deve passar no Canal Brasil, mas como não tenho tv a cabo, nem tenho como confirmar isso.
Nem se trata de um de seus grandes sucessos. A letra é muito boa, embalada num rockão de primeira com direito a muitas guitarras e até solo de saxofone. Naquela época eu tinha um gaiato colega de escola (a quem reencontrei recentemente) que tirava uma onda cantando "Rock Esterco" no refrão
Eu tava aqui em casa vasculhando algumas fitas cassete e achei uma delas em que gravei várias músicas do rádio. Naquela época não existia Internet, MP3 e meu divertimento de adolescente ficar preenchendo fitas e mais fitas. Eu encontrei uma que eu gravei em janeiro de 1987 da marca Vat cuja duração era de 45 minutos. Eram mais baratas. Pena que não existam mais.
Algumas músicas que fazem parte do cassete: duas do Raul Seixas, "Gita" e "Aluga-se". "Don't You Forget About Me", do Simple Minds, também. "Simca Chambord", do Camisa de Vênus, e duas do Jean Michel Jarre, até porque naquela época eu gostei música instrumental.
Quando coloquei a fita para rodar de novo em pleno século XXI, a que mais curti ter (re)ouvido foi "Rock Estrela". Foi o que compensou a sensação de ficar velho.

sexta-feira, setembro 24, 2004

E agora vamos inagurar a seção de frivolidades no blog Onzenet.
Vou começar falando da perereca da Luana Piovani.
(Não, eu não a vi de perto. Vi apenas na foto, como todo mundo, e sem a tarja preta, diga-se de passagem).
Bom, atrizes não costumam usar roupa de baixo até para não deixar marcas indesejaveis em seu precioso instrumento de trabalho que é o corpo.
A ABL é uma instituição de tradição, mas não é igreja. Então não houve desrespeito. Apenas uma imprudência da atriz que fez o deleite dos marmanjões de plantão.


terça-feira, setembro 21, 2004

Eu tenho orgulho de ser um jornalista de pijama.
O único ponto chato dessa história envolvendo um erro de apuração da equipe do 60 Minutos, um dos jornalisticos norte-amercanos de maior prestigio, é que desta vez os conservadores ganharam

terça-feira, setembro 14, 2004

Uma coisa me chamou a atenção na comemoração do aniversário de 35 anos do Jornal Nacional. A importância dada pela Rede Globo a essa ocasião. Aproveitando a comemoração foram lançados um livro (que está na minha lista de prioridades) e um dvd contando a história do telejornal. Além disso, seus atuais apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes concederam várias entrevistas. Ela foi capa da revista Contigo e falou ao programa "Altas Horas", de Serginho Groismann, no último sábado. Isso sem esquecer da capa que a Veja deu há duas semanas. O curioso é todo esse estardalhaço é típico de uma data redonda e não de uma comemoração de 35 anos. Essa alta exposição e o lançamento desses produtos seriam mais adequados ao aniversário de 40 anos. Talvez seja uma certa pressa em se passar a limpo duas passagens controvertidas de sua trajetória: a coberura da campanha pelas eleições diretas, em 1984, e a famosa edição do debate entre Collor e Lula, candidatos à presidência da República, em 1989.

(Update 03/11/2004 - O Alexandre Maron deixou aqui o seguinte comentário: "O mais frustrante é que o DVD do JN não traz a edição do debate. Podem me chamar de maluco, mas, se trouxesse, seria uma tremenda bola dentro". Posso dizer que ninguém precisa chama-lo de maluco. O livro sobre o JN (que eu já comprei) traz a transcrição do debate Collor-Lula. Pela lógica, se tem no livro, poderia ter no DVD também.

segunda-feira, setembro 13, 2004

quarta-feira, setembro 08, 2004

A informação privilegiada está aqui.

Leia no Onzenet:
Marasmo nas FMs. De quem é a culpa?
Ouvintes conservadores ou programadores medrosos?

 
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