sábado, agosto 17, 2002

Quanto mais o tempo passa, mas eu comprovo a indigência daqueles que tem o poder de decisão das músicas que tocam no rádio. Por exemplo, existe uma rádio aqui em São Paulo que se diz tocar a "nova música brasileira" Porém, a emissora até agora ignora o mais recente álbum do Fellini, já devida e exaustivamente analisado aqui neste blog. A faixa-título "Amanhã é Tarde" caberia muito bem na programação não apenas dessa, mas de qualquer outra rádio que tivesse um mínimo de consideração com seus ouvintes. Se o Lariú, da mmrecords, dispusesse da tal "verba de divulgação" as coisas seriam diferentes?
Outro caso interessante é o da banda Drugstore, da vocalista Isabel Monteiro. No ano passado, eles soltaram o ótimo "Songs from The Jet Set". O álbum ganhou ótimos elogios da crítica brasileira, tem faixas acessíveis a todos os gostos (ouça Flying Down To Rio), mas não toca nas nossas rádios ditas de rock. Nem o fato de Isabel ser brasileira, nascida em São Paulo, consipra a favor. Curioso notar que muito do hype do Strokes em terra brasilis se deve ao fato do seu bateirista ter nacionalidade brasileira. Para uns funciona, para outros, não, pelo jeito. Para fechar, pego uma música da banda Air. "You Make Me Easy" poderia estar em alta rotação na Alhpa e na Antena 1, mas elas preferem apenas lidar com músicas já conhecidas pelo público.
São apenas três exemplos entre vários. Imagino que todos têm uma lista de músicas que são injustamente excluídas do play-list das rádios.

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