terça-feira, setembro 10, 2002

Quanto ao jabaculê, como foi citado, cada negócio é administrado de um jeito.
(...)
Agora, expressando minha opinião, sem contar a rádio sou a favor plenamente disso, pois a prática não constituí nenhum crime, e as rádios como já disse aqui são empresas e precisam pagar impostos no fim do mês. Quando fui coordenador, fiz muito disso para pagar salários de funcionários, pois os mesmos tem filhos e dependem do lucro da empresa para sobreviver. Se isso é bom ou ruim, aí deixo para que cada um julgue, mas se precisar, faço de novo. Desde que o rádio existe, essa pratica também existe, e nem por isso o rádio deixou de revelar grandes nomes, no passado e nos dias de hoje !


Esse foi o trecho de um e-mail de um cidadão chamado Carlinhos Caju. Ele é radialista e trabalha atualmente na Rádio Nativa FM, uma das que disputam audiência no segmento popular aqui em São Paulo. Posso estar sendo exagerado, mas deve ser a primeira vez que alguém do meio (e em plena atividade) assume publicamente a pratica do jabaculê. Essas declarações de Caju fazem parte de um acalorado debate sobre a qualidade no rádio travada no blog Rádio Base, cujos desdobramentos e antecedentes podem ser acompanhados aqui.

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