quinta-feira, janeiro 16, 2003

Conheci a Marinilda Carvalho através de um aritgo que ela publicou no Observatório da Imprensa sobre desempenho da imprensa na cobertura da final da Copa de 1998. O jogador Ronaldo teve aquela famosa convulsão e, na época, a coisa pegou meio mundo de surpresa. Para Marinilda, a imprensa não teve um bom desempenho nesse assunto: "todos levaram bola nas costas". Segundo Marinilda, "Nossa imprensa tetracampeã está tão acostumada a cobrir a Copa de camarote que todo mundo falhou na primeira chance de verdadeiramente apurar um fato vital no Mundial de futebol. A poucos minutos do jogo, os repórteres dos outros países corriam como loucos às cabines das rádios e das TVs brasileiras para perguntar por que Edmundo estava escalado no lugar de Ronaldinho - e ninguém sabia a resposta". Algumas semanas depois, eu mandei um mail contra-argumentando. Disse que embora a imprensa tenha sido surpreendida pelos acontecimentos, ela teve uma boa capacidade de reação e, nos dias que se seguriam. foram exibidas e publicadas reportagens que ajudaram a entender um pouco mais o que aconteceu naquele dia. Apesar das visões opostas, o que poderia gerar uma polêmica raivosa, a diferença de opiniões gerou uma grande amizade virtual. Ela até me incentivou a escrever mais e minhas considerações volta e meia estavam lá no Caderno do Leitor. Nesse últimos anos, passei a colaborar regularmente através de textos de maior fôlego. Eu estou contando essa histórinha aqui para dizer que a Mari também está com o seu blog, o Marinildadas, com considerações sobre a política nacional e o jornalismo.

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