Não sou lá muito chegado em Natal, mas a data proporcionou um dos grandes momentos da imprensa mundial. Em 1897, Virginia O'Hanlon Doulgas, que na época tinha 8 anos, resolveu escrever para o The New York Sun, então o jornal de maior prestigío da cidade. Ela queria saber simplemente se Papai Noel existia, uma vez que vários coleguinhas impertinentes insistiam em lhe dizer o contrário. A menina tomou essa atitude de redigir a carta ao ouvir da boca de seu pai a seguinte frase: "Se está no The Sun, é verdade". Ainda bem que o pai Virginia e ela própria não estão vivos para ver a tragédia em que se transformou a credibilidade de alguns jornais dos EUA na atualidade. Bom, a carta de Virginia caiu nas mãos de um editorialista da publicação chamado Francis Church. Ele escreveu um belíssimo texto. Começou dizendo que os colegas de Virginia foram "contaminados pelo ceticismo de uma época cética". O curioso é que ele disse isso em 1897, finalzinho do século dezenove. E se fosse hoje?
Tanto a missiva de Virgina e a resposta de Church tiveram ampla repercussão e atravessaram os anos. O New York Sun os republicava anualmente até o ano em que parou de circular, 1949. Mesmo com o fim do jornal, os textos chegaram até nossos dias. Sem dúvida, um momento de rara beleza no jornalismo.
Sim, Virginia, existe Papai Noel
Página editorial do jornal "The New York Sun" , em 1897.
Nós temos o prazer de responder à carta abaixo, expressando ao mesmo tempo nossa gratidão por sua autora estar entre os leitores fiéis do The Sun.
Eu tenho 8 anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que Papai Noel não existe. Meu pai sempre diz, “se estiver no "Sun" , então existe”. Por favor, diga-me a verdade: Papai Noel existe?
Virginia O´Hanlon
Virginia, seus amiguinhos estão errados. Eles têm sido afetados pelo ceticismo de uma era marcada pela descrença das pessoas.
Eles não acreditam no que não vêem. Eles não acreditam no que suas pequenas mentes não podem entender. Todas as mentes, Virginia, são pequenas, não importa se são de crianças ou de adultos.
Neste nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiga, quando seu cérebro é comparado com o infinito mundo ao seu redor, ou quando ele é medido pela inteligência capaz de absorver toda a verdade e conhecimento.
Sim, Virginia, existe Papai Noel.
É tão certo que ele exista, como existe o amor, a generosidade e a devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância para dar mais beleza e alegria a nossas vidas.
Ah! Como o mundo seria sombrio se Papai Noel não existisse! Seria tão triste como se não existissem Virginias. Não haveria então a fé das crianças, a poesia, nenhum romance que tornasse tolerável a existência. Nós não teríamos nenhuma felicidade, exceto em nossos sentidos. A luz acesa com a qual as crianças enchem o mundo estaria apagada.
Não acreditar em Papai Noel! É como não acreditar nas fadas.
Você deveria pedir ao seu pai que contratasse muitos homens para que eles vigiassem todas as chaminés, e assim você pegaria o Papai Noel, mas, mesmo que você não o veja descendo por uma das chaminés, o que isso provaria?
Ninguém vê Papai Noel, mas não há nenhum indício de que ele não existe. As coisas mais reais deste mundo são aquelas que nem as crianças e nem os adultos podem ver. Você já viu as fadas dançando no campo? Claro que não, mas não existem provas de que elas não estão lá. Ninguém pode compreender ou imaginar todas as maravilhas do mundo que são invisíveis e que nunca poderão ser admiradas.
Você quebra o chocalho de um bebê e vê o que faz o barulho por dentro dele, mas existe um véu que cobre o mundo invisível, que nem mesmo o homem mais forte, nem mesmo a união das forças dos homens mais fortes do mundo poderia rompê-lo.
Apenas a fé, a poesia, o amor e a imaginação podem abrir esta cortina, ver e pintar a beleza sobrenatural e a glória que estão por trás dela. E tudo isso é real?
Ah, Virginia, em todo esse mundo não há nada mais real e permanente.
Não existe Papai Noel? Graças a Deus que ele vive, e que viva para sempre. Daqui a mil anos, Virginia, ou daqui a cem mil anos, ele continuará a trazer alegria para o coração das crianças.
sexta-feira, dezembro 24, 2004
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A emoção venceu a razão na seleção de "O Aprendiz". É o resumo dessa ópera que durou dois meses. Huove justiça no resultado, embora tenha pairado no ar uma certa forcação de barra para Denis ser o escolhido. Principalmente quando pegaram o tape da Vivi dizendo que arrumaria as malas e iria embora caso uma coisa não desse certo.
Quem nunca teve uma fraqueza desse tipo, seja comandando ou sendo comandado, que atire a primeira pedra.
Na última sala de reuniões, que foi nos estúdios da Record, a Vivi se defendeu muito melhor. Ela ganhou quando disse que ela era uma profissional de comunicação e Denis, não. Outro ponto que contou a favor foi a paixão com a qual ela vendeu todas as suas qualidades e tudo mais o que pensava a Justus. Denis se mostrou apatico no momento mais crucial da competição. Talvez fosse reflexo da mancada que deu ao não aceitar a mudança da data do leilão beneficente. Provavelmente, tenham passado o vídeo da mancada de Vivi para não deixa-lo tão por baixo. Mas foi um recurso estranho naquele momento, pois nunca foi usado nas salas de reuniões.
Eu sempre chamei o Flavio de picolé de chuchu, mas nesse último episódio, ele deu uma grande contribuição insinuando que podem ter ocorrido combinações quando as câmeras estavam desligadas. É algo que a produção do programa, que terá uma segunda edição, precisa pensar como melhorar. "O Aprendiz" não é um reality show no formato que conhecemos com câmeras ligadas nos participantes 24 horas por dia (falo do BBB).
Fiquei contente em ver a Regina na festa final. Sinal de que ela está viva. Por um breve período de tempo, pensei que tivesse acontecido algo de mais grave com ela. Mesmo assim, não aconteceu nenhuma menção a sua doença. Vamos ver se com o final desta edição, os participantes estão liberados pela Record para concederem entrevistas e Regina possa explicar o que de fato houve.
Agora, espaço para o meu momento "Isabel Arias": escrevi aqui (é só procurar nos posts abaixo) que o vencedor sairia da equipe Solidez. Errei feio. Os finalistas sairam da equipe que teve uma sequencia feia de derrotas, a Ginga Brasil. Será que isto prova que os talentos se destacam mais nos fracassos? Vem aí uma segunda edição de "O Aprendiz". Oportunidade certa para tirar isto a limpo. Se eu tiver saco até lá, dou meus palpites sobre o programa.
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Rodney Brocanelli
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quarta-feira, dezembro 22, 2004
As péssimas condições de trânsito de São Paulo nesta época do ano me impediram de assitir ao penúltimo episódio de "O Aprendiz". O povo deixa para fazer as compras de Natal quase que aos 44 minutos do segundo tempo e quem sofre é quem nada tem a ver com isso. Quando liguei a tv, Justus já estava explicando a tarefa final aos finalistas Denis e Viviane.De qualquer forma, saindo Marcelo e Roberto se fez justiça.
Vou transcrever a nota de Daniel Castro, colunista de tv da Folha de S. Paulo, e meu camarada, sobre o possível contratado por Roberto Justus.
"Se você não quer saber quem será o provável vencedor do ‘reality show’ ‘O Aprendiz’, da Record, pare de ler este texto aqui.
O último episódio será transmitido nesta quinta. Parte será ao vivo. A outra parte já está gravada desde a semana passada. O conteúdo ao vivo, o último bloco, será transmitido do teatro da Record. Lá, está sendo montado o cenário da sala de reuniões do programa, onde são feitas as demissões.
Como no original americano, no final do episódio o cenário se abrirá para a platéia, onde estarão os participantes eliminados.
Já estão definidos os dois finalistas: são a gerente de criação Viviane e o engenheiro elétrico Denis.
Pela lógica do programa americano, Viviane é favorita a ganhar o prêmio, um emprego de R$ 250 mil anuais líquidos em uma das empresas do publicitário e apresentador Roberto Justus.
Na última competição do programa, gravada no dia 14, Viviane saiu vencedora. A prova consistia em organizar um leilão beneficente. Os seis últimos eliminados ajudaram os finalistas _três na equipe de Viviane, a Solidez, e três na de Denis, a Ginga Brasil.
Isso, no entanto, não quer dizer que Viviane ganhará o programa. A decisão final cabe ao empregador Justus, que pode surpreender até contratando os dois finalistas.
No episódio de amanhã, serão eliminados dois participantes. Isso se a Record não fizer mudanças nos dois últimos episódios.
Será que Viviane ganha, mas não leva? Será que a minha suspeita de que Justus tem uma queda (no bom sentido, lógico por Denis)? Agora, só assistindo na quinta a grande decisão. Vou programar meu vídeo para gravar.
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sábado, dezembro 18, 2004
Colunista (nesse caso, sou eu) reúne frases que marcaram 2004 no LABORATÓRIO POP. As aspas dizem tudo
P.S.: Prestem atenção na ilustração utilizada. Melhor impossível.
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quinta-feira, dezembro 16, 2004
Responda rápido: entre uma pessoa que tem altos e baixos no seu desempenho e outra que é linear, qual delas você escolheria? Eu ficaria com quem apresenta a linaridade, mas Roberto Justus decidiu pelo outro perfil. Assim, o Marcelo, um dos picolés de chuchu de "O Aprendiz" foi mantido na disputa em detrimento de Toni, que caiu fora.
Paricularmente não entendi e não gostei da escolha do publicitário. A mim, a alegação de que Marcelo é mais criativo não se justifica. Se ele oscila na hora de executar tarefas no programa, é lógico que irá oscilar em qualquer outra atividade. E mais: paricularmente, acho que criatividade não é um dom divino. É algo que pode ser desenvolvido. Por isso, o Toni deveria ter continuado. Já até visulmbrava que ele e Denis chegariam a grande final. Escrevi aqui que no programa retrospectivo de todos os episódios, Justus em suas declarações pendeu sua balança um pouco para o lado de Denis. Será que suas decisões já estão levando sua preferëncia em consideração?
Outra coisa que me deixou um pouco cabreiro foi a prova de terça na qual se avaliou o raciocínio lógico dos participantes. Não vi necessidade de se ter um líder, até porque os testes eram muito mais individuais que em grupo. Talvez tenha sido um enorme jabá da Business School, que além de abrigar a prova, teve duas iserções comerciais nos intervalos do programa. Ok, vamos levar em consideração que era uma prova pertinente, mas que ela fosse deixada para o final. Ela só serviu para queimar um pouco mais o Toni, uma vez que ele ficou com a pecha de ser o líder nas derrotas.
Ah, e o meu chapa Daniel Castro, colunista de tv da Folha de S. Paulo, deu certinho em sua coluna duas informações: que o Flávio (o outro picolé de chuchu iria sair) e que um dos prêmios seria uma viagem para os EUA. A fonte dele é quente.
E na coluna Zapping, do Agora SP, já se antecipou como será a prova final. Os dois finalistas irão coordenar aspectos de um leilão beneficente. Mas o grande molho é que os seis últimos elimnados voltam para ajuda-los na tarefa. Vai ser interessante ver se um dos demitidos fará força para auxiliar um responsável por sua saída.
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11:53 PM
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domingo, dezembro 12, 2004
Esse vídeo em que William Bonner, apresentador do Jornal Nacional, imita Clodovil não é inédito. Apesar de ter chegado à Interntet há pouco tempo, via Kibe Loco, ele circula de forma clandestina (ou nem tanto) há uns oito anos. Tive a oportunidade de vê-lo em 1997 na Universidade São Judas Tadeu, como parte de um trabalho de alunos de Rádio e TV. De qualquer forma, a imitação de Bonner é impagável.
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sexta-feira, dezembro 10, 2004
Leia no site Laboratório Pop:
Aos Morrisseymaníacos
Autora de blog dedicado ao ex-Smiths critica a obsessão da mídia na masculinidade do cantor e detona gravação da dupla tAtU
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quinta-feira, dezembro 09, 2004
O episódio desta quinta de "O Aprendiz" foi diferente. Na verdade, um resumão da ópera de tudo o que aconteceu até aqui, com várias cenas dos programas anteriores. Roberto Justus fez comentários sobre os participantes eliminados e aqueles que ficaram. Teve até jabá do Hilton Hotel. O publicitário ficou um bom tempo mostrando a suite onde os competidores ficam quando não estão desenvolvendo as tarefas propostas. Ao falar daqueles que já se foram, nenhuma menção mais detalhada sobre a Regina, que teve de sair para fazer uma cirurgia. Se ela morreu ou se está viva, não se sabe. Talvez depois do final de "O Aprendiz" algo mais detalhado venha a ser divulgado.
Pelos comentários de Justus sobre os seis que continuam na disputa, ele mostrou uma certa queda pelo Denis, mas ainda é cedo demais para se tirar qualquer conclusão.
Dentro dos melhores momentos, faltou uma compilação do tipo "O Pior de Isabel Arias", com o melhor das bolas foras que ela deu até agora.
No episódio de terça, finalmente saiu um dos picolés de chuchu, que era o Flávio (o outro é o Marcelo). Houve uma suspeita de favorecimento pelo fato dele ser casado com uma diretora de marketing de um dos principais shoppings de São Paulo. Mesmo se houvesse tal coisa, Flavio demonstrou ser outro (não nos esqueçamos de Elise) dos piores postulantes ao cargo. Nem um forte QI (o famoso Quem Indicou) seguraria sua barra por lá. No mais, ficou evidente os rachas internos tanto da Solidez, como da Ginga Brasil. Na semana que vem, começa a fase decisiva do programa.
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sábado, dezembro 04, 2004
O episódio de quinta da série "O Aprendiz" mostrou a maneira mais simples de se resolver um problema: passando-o para frente. No caso, o problema era a participante Ailana. Os membros da equipe Solidez não se mostravam satisfeitos com a sua performance. Na reestruturação dos grupos, deciram transferi-la para a Ginga Brasil. Como a Ginga Brasil fracassou mais uma vez, ela foi para a sala de reuniões de Roberto Justus na hora da demissão. O publicitário, ao meu ver, foi conivente com tudo o que aconteceu e a mandou embora. Ok que a Solidez tinha o direito de se livrar de alguém, digamos, mais fraco. Porém, eles pensaram como vencedores que vem sendo até aqui. Na hora da derrota, ela poderá fazer falta. Sorte da Ginga Brasil, pois Ailana foi de grande vália para justificar mais um fiasco.
Roberto Justus desta vez não foi coerente. Ele tinha dito a Denis que não o queria novamente na sala de reuiniões. O concorrente já se achava com a espada na cabeça, tanto que ele se mostrou apático durante os momentos decisivos. Justus achou que aquilo foi uma prova de sua humildade. Nada a ver. Denis estava com tanto medo que não sabia como agir. Era ele quem deveria ter saido, caso fosse mantida a coerência. Luiz Suplicy foi demitido por ser reincidente, vale lembrar.
Se a participante Viviane não conseguir a vaga para trabalhar numa das empresas de Roberto Justus, ela mostrou que tem futuro numa outra área: como garota-propaganda de programas femininos.
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quarta-feira, dezembro 01, 2004
No episódio desta terça feira de "O Aprendiz" saiu quem já estava fazendo hora extra no Hotel Hilton. O argumento usado por Roberto Justus para demitir Elise foi pertinente. Ficava nitida a sensação de "o que ela está fazendo ali" a cada intervenção sua durante a competição. De todos os escolhidos, era a única que destoava. A participante só reclamava dos líderes e ficava apenas desempenhando esse papel. Quando lhe deram uma responsabilidade maior, falhou. Eu elogiei o nível dos participantes, mas erraram ao seleciona-la. Talvez o que deve ter pesado foi o fato dela ter visto de entrada para os EUA. O colunista de tv da Folha de S. Paulo, meu chapa Daniel Castro, antecipou que uma das próximas premiações a equipe vencedora é uma viagem para a terra presidida por George W. Bush.
Outra vez, devo reclamar da edição que a Record faz dos episódios. Pela segunda vez seguida não foi exibido um momento crucial da tarefa: o desentendimento entre Elise e Ronaldo. Assim fica complicado para o espectador avaliar algo. Não sei como está a coisa no canal People and Arts.
Está ficando cada vez mais claro que o problema da Ginga Brasil não era Luis Suplicy. A equipe é desarticulada, desorientada e mais qualquer outra palavra que começe com des. Imagino que deva ser feita uma nova divisão de turmas, pois sobraram oito na jogada.
Quero me deter um pouco sobre a participação de Isabel Arias. Imagino que ela deva ser uma competente diretora de RH, mas no programa só tem dado bola fora. Na hora da divulgação dos resultados, a avaliação inicial que ela fez foi a de que uma das equipes foi pouco ousada. Justus teve de intervir e justificar que com o mercado financeiro deve se trabalhar assim mesmo, com cautela. Depois, ela se posicionou pela saída do líder Dênis, opinião que não foi levada em consideração pelo publicitário. Anteriormente, ela disse que Luiz Suplicy tinha de ficar no programas, mas o próprio Roberto Justus disse que não o queria vê-lo de novo na sala de reuniões na hora de uma demissão. Puxando mais pela memória, lembro que Jusuts talvez no mesmo programa manfestou seu desejo de ter alguém que unisse os perfis de Dênis e de Suplicy. Fica claro pelo apresentado até aqui que Arias não conhece seu patrão, não pensa como ele. Pode ser que seja assim apenas no programa, mas no dia-a-dia da empresa em que ela trabalha é a mesma coisa?
Muito se fala em armação em "O Aprendiz". Já se levantou a suspeita de um favorecimento a Flávio pelo fato dele ser casado com a diretora de marketing de um grande shopping de São Paulo. Para mim, até prova em contrário, o programa é sério. Foram apontados indícios, mas nada conclusivo. Se a imprensa apresentar fatos mais fortes, aí sim pode-se ligar o sinal amarelo.
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1:27 PM
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sexta-feira, novembro 26, 2004
E não deu para o Luiz Suplicy ser o aprendiz do publictário Roberto Justus. O participante mais polêmico já tinha o aviso de que iria dançar na reincidência. Foi o que aconteceu. Mesmo se defendendo de todas as maneiras, Justus não teve como segurar a onda do agora ex-participante. Com isso, chega a hora da verdade para Ginga Brasil. Antes, quem atrapalhava era Luiz. O problema agora será justificar uma próxima derrota. Aliás, a equipe está pobre de recursos humanos. Não teve um episódio em que a Elise reclamasse do líder. O Ronaldo está se mostrando um chato de marca maior. A Viviane só conseguiu se manter na entrevista de emprego devido a condição do Luiz, senão ela é quem iria rodar. Para mim, o vencedor sai da equipe Solidez, que ao meu ver está mais equilibrada. O Toni é um candidato forte e nem mesmo Flavio e Marcelo, dois verdadeiros picolés de chuchu, conseguem atrapalhar. Alana precisa voltar a mesma vibração da prova anterior não ser demitida. De qualquer forma, "O Aprendiz" começa a ficar mais interessante a cada programa. Desta vez, a Record deu uma tacada certeira.
Vou registrar mais uma vez que nada mais foi comentado sobre a Regina e o pobre do espectador fica sem saber qual foi o motivo de saúde que a impediu de prosseguir.
Ah, e a Isabel Arias que se cuide, porque se dependesse dela, o Luiz ficava mais uma vez no programa. Só faltou o Justus a mandar embora junto.
Outra coisa: a Record precisa melhorar a edição do programa dando mais informações ao espectador. Os problemas de Luiz com a Elise na hora da gráfica e com o Ronaldo não foram exibidos. Somente foram citados da boca dos próprios participantes. Fica difícil ao espectador formar uma opinião assim. Parece que a exibição da versão nacional de "O Aprendiz" no canal People + Arts traz muito mais detalhes.
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Rodney Brocanelli
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Leia no site Laboratório Pop:
Blog de música forma opinião?
É essa a discussão que fervilha entre jornalistas e blogueiros. Enquanto isso novos jornalistas se multiplicam pela internet.
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Rodney Brocanelli
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terça-feira, novembro 23, 2004
Depois do episódio de "O Aprendiz" desta terça, não tenho mais dúvidas de que Luiz Suplicy é o cara. Ele é o tipo de sujeito que apronta todas, que tem lá suas crises, que contesta a autoridade, mas na hora H sabe se defender bem. Suplicy deu show na sala de reunião. Sabe morder, mas sabe assoprar também. Só falta a ele passar pelo batismo de fogo de ser líder numa das provas. Logo no início, achei que o Ronaldo fosse se destacar, o que ocorreu nos dias seguintes, sim, mas pelo lado negativo. No episódio passado, a equipe que ele comandou venceu com muita ajuda da sorte, porque o ambiente interno não foi bom. E isso se refletiu na prova seguinte.
A participante Alana, que vinha se mostrando apática até aqui, surpreendeu a todos e se saiu bem comandando sua equipe. Talvez, com menos participantes, ela possa crescer mais.
Achei estranho nenhuma outra citação sobre Regina. Afinal, ela saiu por motivo de doença e o espectador merece saber seu estado.
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sexta-feira, novembro 19, 2004
Uma boa notícia para quem gostava da versão on-line do fanzine Esquizofrenia, editado pelo Gilberto Custódio Jr. Ela está de volta, após um grande período de recesso. O Esquizo, como é conhecido, nasceu na segunda metade da década de 90 como zine de papel dedicado ao universo indie. Chegou à Internet, em 2002, através do serviço de hospedagem gratuita Hpg, ligado ao IG. Após, problemas com o serviço, ganhou um domínio próprio. Porém, numa de suas fases de saco cheio, Custódio desistiu de levar adiante esse projeto na net, embora o zine on-paper continuasse sendo editado periodicamente.
Essa volta do Esquizofrenia à rede não significa que ele será atualizado. Ele faz parte do portifólio virtual da designer Fernanda Joy e apresenta outros trabalhos bacanas de sua autoria.
Essa volta vale por textos interessantes escritos por Custódio, como uma histórico da banda Dexy's Midnight Runners, que vai muito além de "Come On Eileen". Tem também uma entrevista que ele fez com os integrantes da banda Pale Sunday, que, como o subtítulo diz, nasceu "de Jarinópolis para o mundo".
Os meus textos preferidos do Esquizofrenia são duas entrevistas que Custóidio fez e tem a mídia como tema principal. Uma delas é com o jornalista Alexandre Matias, que na ocasião, havia acabado de deixar o comando da revista Play (Conrad) e jogou uma farofa básica na ventoinha. A outra é com o Kid Vinil, muito antes dele assumir o cargo de diretor artístico da Rádio Brasil 2000.
Eu colaborei com algumas coisas. Tem uma entrevista com o Thomas Pappon falando sobre "Amanhã é Tarde", CD que marcou o breve retorno do Fellini. Outra entrevista minha é com o também jornalista Ricardo Alexandre, por conta do lançamento da revista Frente (nessa época eu escrevia tenebrosidades como "vai estar", reparem). Eu e Custódio fizemos juntos uma entrevista com Paulo Cesar Martin, o Paulão, do Garagem. A oportunidade surgiu quando o programa deixou de ir ao ar pela Brasil 2000, no final daquele ano. É coisa para caramba, como dizem por aí. Enfim, aproveitem essa volta do Esquizofrenia ao ar.
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Rodney Brocanelli
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Nunca pensei que iria novamente me empolgar com um reality show. A versão nacional de "O Aprendiz", exibida pela Record, tem grandes méritos como show de tv. A edição é bem feita. Os participantes foram bem escolhidos. Até Roberto Justus está bem, em que se pese suas limitações. Outro fator positivo que conta é um certo didatismo. O espectador em geral é apresentado ao maravilhoso mundo dos negócios, embora a ênfase seja no marketing.
Agora, é lógico que existem falhas. E elas começaram a aparecer no quinto programa. Primeiro, no que diz respeito a saída da participante Regina. Ela abriu mão de sua participação por um problema médico. Até aí, tudo bem, não é culpa dela, mas não fica claro que a produção fez (ou exigiu) exames de cada um dos candidatos. No BBB tem isso. Evitaria o que se seguiu depois no programa. Justus cumpriu todo o ritual da eliminiação para nada, porque ninguém foi demitido. Teria sido mais inteligente que o próprio apresentador deixasse claro desde o início que não havria espaço para dois eliminados, até para não prejudicar o cronograma. Todo o mise-en-scene foi pra nada.
No mais, não ficou claro que tipo de doença Regina tem. Só foi mostrado um depoimento da dra. Carmen Ruth Manzione pouquissimos detalhes. Alías, fiz uma rápida pesquisa no Google sobre essa médica e apareceram vários resultados com seus trabalhos, todos na área de proctologia. Eis aqui alguns de seus títulos:
-O que fazer na úlcera idiopática anal no doente HIV positivo?
-Infecção perianal recidivante pelo papilomavirus humano
-Doente portador de condiloma acuminado perianal recidivante: o que fazer?
Regina, alías, Regina Lunkes Diehl, escreveu um livro sobre uma outra doença que teve chamada hiperhidrose, que causa suor excessivo nos pés e mãos. Era a minha favorita para ganhar a vaga e trabalhar na empresa de Roberto Justus. Agora, meu palpite é de que o Luiz Suplicy vença a parada.
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terça-feira, novembro 16, 2004
O Observatório da Imprensa dessa semana traz uma entrevista que eu
fiz com o jornalista Marcel Plasse. Ele fala sobre a Pipoca Moderna,
revista de DVDs que dirige e que agora entra numa nova fase, deixando de
ser distribuida gratuitamente e sendo vendida em banca. Confiram.
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domingo, novembro 14, 2004
O Extreme Tracking não mente jamais. A keyword que mais gera visitas ao Onzenet através dos mecanismos de busca é...é...é...Antonella. Foram 187 vindas aqui geradas pelo nome dela. A ex-Big Brother Brasil ainda habita o imaginário masculino.
E quanto aos blogs que trazem visitantes aqui, a coisa tá assim:
http://www.cinepopmusiculture.blogger.com.br - 197 visitas
http://linguadetrapo.blogspot.com - 140
http://poetfool.blig.ig.com.br - 110
http://elcabong.blogspot.com - 72
http://nemo.blig.ig.com.br - 64
http://sbubs.zip.net - 63
http://www.sbubs.blogger.com.br - 57
http://www.aostraeovento.blogspot.com/ - 56
http://poetfool.zip.net/ - 50
http://www.gardenal.org/inagaki/ - 43
http://www.inagaki.blogger.com.br/ - 32
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sábado, novembro 13, 2004
Mais algumas da série "Na Internet, nada é perecível":
Crise à vista com a geração Mp3 - Texto meu que saiu no Observatório da Imprensa em novembro de 2003 e ganhou várias republicações em outros sites (ou sítios, como queiram). Saiu no Coletiva.Net.
Caça à liberade nos blogs - Publicação original aconteceu no Laboratório Pop. Ganhou destaque e transcrição no site Blogs Brasil.
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terça-feira, novembro 09, 2004
O Onzenet foi citado no Jornal do Blogueiro. A descrição e os comentários ficaram tão bacana que eu decidi transcreve-los aqui:
"O blog cor de abacate mais tosco e indie da Internet". Um blog que começou assim: "Resolvi aderir ao maravilhoso mundo dos blogs. Boa sorte para mim.". Um blog muito diversificado: pessoal e jornalístico, do Rodney Brocanelli. E se você quer perguntar: "Que raios significa Onzenet?" a resposta também está no início do blog: "é o nome do site da Rádio Onze, uma rádio livre da qual eu fiz parte por dois anos. Quando eu decidi ter o meu blog pelejei muito para criar um nome legal.Até queria usar o título de uma música do Fellini (uma das bandas que eu mais gosto), mas já tiveram essa idéia antes Como não apareceu nada, decidi usar esse mesmo. É simples e fácil de lembrar." . No último post você fica sabendo sobre o Tim Festival. Música é também um dos temas frequentes.
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domingo, novembro 07, 2004
O Tim Festival é certamente um dos maiores e melhores eventos musicais do país. A equipe que o organiza é mostra grande competência, principalmente no que diz respeito a escalação dos shows. Mesmo com tantas credenciais, acontece que certos tiros acabarem saindo pela culatra. A apresentação do Picassos Falsos, certamente foi um deles, não por culpa da banda, mas pelo fato de sua apresentação ser programada para uma ocasião totalmente fora de contexto. Para explicar um pouco mais o porquê, recorro ao texto do jornalista Jardel Sebba, do site AOL Música. Segundo ele, "Picassos Falsos entrou no palco com vinte minutos de atraso e fez um ótimo show, que ainda assim não foi muito bem recebido pela platéia paulistana". Não foi a primeira vez que isso aconteceu na curta história do Tim Festival. Para quem não lembra, no ano passado, a organização do festival chamou o Fellini para se apresentar no Rio de Janeiro. A apresentação do Fellini, embora tenha sido bacana, dividiu opiniões e provocou tédio justamente àqueles que foram para ver White Stripes. Agora, foi a vez do Picassos Falsos causar uma má reação. Vejamos a continuação do relato de Sebba: "Segundo os organizadores, eles levaram na primeira edição, que foi realizada no Rio, uma banda tipicamente paulistana, o Fellini. A idéia esse ano era inverter o processo, levando uma banda tipicamente carioca para o festival em São Paulo. O Fellini já havia sofrido com a apatia da platéia ano passado, e ontem foi a vez do Picassos". Talvez esse foi o grande pecado de quem programa os shows do Tim Festival: colocar bandas fora de seu, digamos, habitat natural. A intenção até foi boa, pena que tanto Fellini como Picassos Falsos tenham sofrido com o resultado final.
Para ler a resenha completa de Jardel Sebba, clique aqui.
Leia entrevistas de Cadão Volpato e Jair Marcos sobre a apresentação do Fellini no Tim Festival de 2003
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