sexta-feira, maio 10, 2002

Acho que todos sabem, mas com o passar do tempo eu me especializei em algumas coisas. O movimento de rádios livres é um dos assuntos dos quais eu entendo um pouco e me arrisco a dar alguns palpites em alguns sites da Internet. Volta e meia recebo mails de estudantes pedindo ajuda para seus trabalhos. Eles me acham principalmente através da página da Rádio Onze. Quando eu posso ajudar, eu dou uma força, quando não, explico o porquê, passo outros tipos de contatos, enfim tento compensar...O curioso é que em nenhum dos dois casos as pessoas que me procuraram voltam a escrever para dizer um mísero "obrigado". Nessa semana, tive um mais um exemplo disso. Uma estudante de Fortaleza me escreveu perguntando se eu sabia de alguma coisa sobre o movimento de rádios livres no estado. Respondi prontamente que não e expliquei que essas informações não chegavam aqui no eixo Rio-SP, enfim, eu iria ficar devendo essa. Até agora, não tive a resposta dela. Outro dia aconteceu um caso parecido lá no Euqueromais. Fiz aquela série sobre as novas revistas de música e um rapaz leu e me escreveu perguntando se eu sabia de outras publicações do gênero. Disse que sabia e passei os contatos de pelo menos duas outras revistas. No final, só por curiosidade, perguntei como ele chegou até as minhas matérias. Fiz isso até para ter uma idéia de como as pessoas chegam ao texto, se é pela página mesmo, se é pelo Google, ou então por alguma outra indicação, aquela coisa boba de quem escreve para a net. Também não obtive resposta. O caso mais recente foi de uma outra pessoa que, esse sim, me achou casualmente pelo Google fazendo uma pesquisa pessoal, e mandou um mail perguntando o que era zine. Pacientemente, dei exemplo do que se tratava e ainda me coloquei à disposição para esclarecer outras dúvidas que poderiam surgir através da minha explicação. Pelo jeito, ele ficou satisfeito, porque até agora não escreveu de novo, nem para dizer um "valeu".
Sei lá se isso é um problema de net-etiqueta ou de etiquieta mesmo, mas o fato é que se perdeu o sentido da palavra "obrigado". E por falar em net-etiqueta, curioso notar que ela é muito citada apenas quando convém. Mas disso eu falo em uma outra ocasião.

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