A repórter Laura Mattos, da Folha de S. Paulo, conta em sua coluna de hoje como foi a sua consulta na igreja do "padre vidente" Francisco Silva, conhecido como Padre Chico. Os habituês deste blog sabem de quem se trata. É o dono de uma das maiores rádios piratas de São Paulo (seu sinal entra muito bem em boa parte da cidade) e que usa a sua emissora para atrair fiéis com promessas de cura e libertação. Porém, ele não explica que o serviço religioso (incluida aí uma forte oração) é pago. É claro, há um cheiro de charlatanismo no ar. Padre Chico é mais um desses camelôs da fé, que proliferaram por aí nos anos 90.
Para fazer a sua reportagem, Laura teve de morrer em R$ 20,00 para ir até onde Francisco Silva ministra os seus "milagres". Isso que é jornalismo investigativo. O resto é perfumaria.
quarta-feira, setembro 18, 2002
Postado por Rodney Brocanelli às 8:37 PM
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