sábado, novembro 30, 2002

A quarta edição da revista Zero já está nas bancas. A capa é com o Sepultura e esse número mantém o mesmo nível dos anteriores. Só vejo um pequeno problema no que diz respeito aos personagens escolhidos para o entrevistão. Os editores poderiam escolher personalidades menos óbvias para participar da seção. Nesse mês, o entrevistado é Lobão, que solta o verbo contra tudo e todos. Porem, ele é o tipo do cara que atualmente concede declarações previsiveis demais. Antes de ler o papo, já imaginava que iria sobrar algo para Caetano Veloso e até mesmo para Herbert Vianna. Não deu outra. Pena que não lhe perguntaram (ou se fizeram isso, na hora da edição final não entrou) sobre seu envolvimento com o movimento de rádios livres no Brasil. Seria interessante atualizar a opinião de Lobão a respeito desse assunto, três anos após ter abraçado a causa (embora muita gente o acuse de oportunismo, mas sobre isso eu falo melhor em outra ocasião).
A Zero já tinha corrido esse mesmo risco ao procurar Renato Rocha, ex-baixista da Legião Urbana. Tava meio na cara que ele iria detonar seus ex-companheiros de banda, coisa que tem feito sempre que ligam um gravador à sua frente. Com Lobão, esse efeito de previsibilidade se repetiu. Tomara que não aconteça nas próximas edições.

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