A Folha publica hoje uma entrevista com Miro Teixeira, atual ministro das Comunicações. O tema é rádio comunitária. Sobre a recente onda de apreensões, ele disse: "Já pedi às entidades que identificassem alguma ação da Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações, responsável pela fiscalização] não amparada por decisão judicial. Ainda não recebi. Quando receber uma, terei como agir, porque estaremos diante de uma violência denunciável. Mas se houver liminar para a Polícia Federal lacrar o transmissor [da comunitária], não tenho como agir. Não tenho como pedir para ministro da Justiça dizer à PF para não cumprir ordem judicial". Com todo respeito, mas Teixeira afirmou o óbvio, tentando adequar seu o discurso para não desagradar as entidades que defendem as rádios comunitárias e até mesmo setores do PT e do governo que as defendem. O ministro poderia ter explicado sobre a eficiência com que algumas emissoras são fechadas e outras não, como a Planeta 90, do sr. Francisco Silva. O restante das declarações de Teixeira são promessas que somente se cumprirão com o tempo. "Vou fortalecer as rádios comunitárias", ele disse, mas é uma tarefa árdua que provavelmente será bombardeada pelas Abert e Aesps da vida. Uma boa queda de braço a ser observada.
quarta-feira, março 12, 2003
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