Lendo as últimas notícias sobre o Prona, fico com a impressão de que o conceito de ordem contido na sigla do partido serve apenas para os outros e não para seus próprios filiados.
sexta-feira, novembro 15, 2002
quarta-feira, novembro 13, 2002
Deu na Pensata (Folha On Line) de Lúcio Ribeiro:
O México deu um chapéu no Brasil e já tem sua edição nacional da "Rolling Stone".
A publicação, um eterno projeto que não sai da prancheta dos argentinos para as bancas brasileiras, ganhou nesta semana sua versão mexicana com uma tiragem de 120 mil exemplares.
Traz na capa o grupo local Jaguares e vem com duas entrevistas da "matriz" americana: Bruce Sprinsteen e o cineasta espanhol Pedro Almodóvar.
* Quem sabe a "Rolling Stone" desencalacre seu projeto de dominação mundial e lance a edição brasileira de uma vez.
Certa vez, uma pessoa bem informada no meio me confidenciou algumas coisas sobre a Rolling Stone brasileira. Ela me disse que a Editora Conrad se interessou em lançar a versão nacional. Alguns de seus representantes procuraram a matriz para abrir negociações, mas mandaram negociar com os argentinos, que lançaram a edição local da revista. Isso fez com que a Conrad desistisse da negociação. A alegação foi mais ou menos a seguinte: "uma vez que negociamos os direitos dos mangás japoneses direto com quem tem os direitos, por que negociar com uma filial nesse caso?" Depois da desistência da Conrad, entrou na jogada o jornalista André Barcinski que não se importou em não falar diretamente com a matrz, mas pelo jeito a coisa embaçou de novo. E assim, o sonho de termos uma edição nacional da RS fica cada vez mais longe.
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Rodney Brocanelli
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terça-feira, novembro 12, 2002
O fim do programa Garagem ainda dá o que falar. Vários posts de blogs e artigos de e-zines e revistas eletrônicas estão sendo dedicados ao assunto. Creio que ninguém iria imaginar a repercussão que o caso iria ter. Sei de gente que está planejando uma campanha de boicote à Rádio Brasil 2000 FM.
Esse episódio reforça uma tese minha que transformei em artigo há algum tempo. O rádio não é feito para nós, pobres ouvintes mortais, mas para o mercado (tanto faz que seja o publicitário ou o fonográfico).
Dentre os tantos textos que o fim do Garagem proporcionou, destaco aqui o que foi escrito pelo carinha que batizou de Ana Maria Broca a furadeira usada pelos apresentadores para furar os discos que eles achavam ruins (vou ficar devendo o nome dele por enquanto, ok?). Numa das fotos usada para ilustrar a reportagem, aquela que eles estão com o Ratinho, o Paulo Cesar Martin (o Paulão, apelido pelo qual é conhecido mesmo depois da lipo) ficou com a cara do Andre Abujamra, do Karnak...he he he. Eu já falei aqui da semelhança de André Barcinski com o misto de playboy e empresário Chiquinho Scarpa. Não é realmente uma dupla do barulho?
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Rodney Brocanelli
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10:34 AM
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Este não é um blog "umbiguista"....errrr, quero dizer, não tanto quanto outros que existem por aí.
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sábado, novembro 09, 2002
Dica de um blog divertido: Passaralho News Network que traz a inquietação bem-humorada dos funcionários de uma certa GrandeEmpresaNews.com, às voltas com as intermináveis listas com cortes de pessoal. Com um pouco de imaginação, dá para sacar quem é a tal grande empresa.
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Rodney Brocanelli
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11:41 PM
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Saiba mais sobre o fim do Garagem lendo a coluna Pensata, da Folha On Line.
E o blog Rádio Base traz uma mensagem de Paulo Cesar Martin, um de seus apresentadores: "Muita coisa está sendo especulada à toa sobre o final do Garagem...Não tem nada de pressão de artistas da MPB, nem forças invisíveis" Então tá.
(Leia a íntegra da manifestação de Paulão no próprio blog).
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10:26 PM
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sexta-feira, novembro 08, 2002
Fui comentar um post deste blog a respeito dos Smiths. Para quem não sabe, a história dessa importante banda vai ser contada atráves de um desenho animado, afinal daqui a alguns dias serão completados 20 anos do primeiro show deles, um marco importante.
Como eu dia dizendo, deixei um comentário a respeito do post. Achei que ficou bacana e decidi trazê-lo para cá. Acompanhem:
Eu fui um fã dos Smiths de primeira hora. Tinha uns 15 anos quando eles lançaram o The Queen is Dead e fui correndo compra-lo no Mappin que tinha perto da minha casa com meu primeiro salário que ganhei como office-boy. Naquela época eu me identificava e muito com aquele discurso meio loser do Morrissey, aquela coisa de amores que não dão certo, etc. Foi a trilha sonora na época certa. Hoje, aquelas músicas já não me dizem tanto. Valem mais como lembranças da adolescência. De qualquer forma, "Cemtry Gates" é a minha favorita, sei lá o porquê.
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quinta-feira, novembro 07, 2002
O André Barcinski, em sua coluna no bol, fala um pouco mais sobre o fim do Garagem na Brasil 2000. É de intrigar o título "Garagem, descanse em paz".
Não há grandes detalhes sobre a motivação da emissora em tirar o programa do ar. "Semana passada, o chefe de programação da Rádio Brasil 2000 nos chamou para uma reunião e comunicou o fim do programa". Ainda no mesmo parágrafo, Barcinski sobe no muro, foge um pouco de suas carateristicas e acaba sendo um tanto político: "Não vou contar detalhes porque este é um assunto particular entre nós e a emissora, mas o fato é que o Garagem já não interessava mais à rádio". Ora, é claro que não é apenas mais um assunto particular. Trata-se da retirada do ar de um programa que, segundo informações dos próprios programadores, era a segunda maior audiência da casa. A atração tinha um público cativo que merece ser melhor informado sobre as circunstâncias que determinaram a sua saída da programação. Pelo modo como esse caso vem sendo tratado, fica no ar a impressão de que a coisa foi bem maior do que uma simples decisão de mudança na linha editorial, afinal, o Garagem mexia com vacas sagradas do jornalismo musical. Tomara que a versão mais próxima da verdade apareça um dia.
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quarta-feira, novembro 06, 2002
Até tinha esquecido que eu tinha essa página com algumas entrevistas e artigos escritos em outras épocas.
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9:59 PM
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O jornalista Ricardo Alexandre convida a todos para a festa de lançamento de seu livro, Dias de Luta no próximo dia 11 de novembro, a partir das 19h00 no Rock Bar Café. Segundo Alexandre, "planejamos uma mistura de noite de autógrafos com a oportunidade única de dançar ao som de delícias como “Mintchura” e “Como o Macaco Gosta de Banana” sem ser alvo de escárnio dos insensíveis". O livro, para quem ainda não sabe, refaz a trajetória do rock brasileiro a partir do começo da década de 80, uma verdadeira reportagem de fôlego. O Rock Bar Café fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4531 (é no trecho novo, depois da Jucelino)
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Rodney Brocanelli
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8:51 PM
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Não dá para desconhecer os méritos de Thee Butchers Orchestra ou Wry, por exemplo. Mas não se viram nos últimos quinze anos ninguém com cacife ou vocação para ser... os novos Mutantes... (não deu para resistir à piada. Mas e se não fosse uma piada? É por isso que é sintomática - e não mais que sintomática - a guinada lingüística dos ex-Maybees).
Esse é Alex Antunes provando que seus textos ainda não perderam o fio de corte. O trecho acima faz parte de uma análise sensacional sobre "underground, mainstream, traição e outros babados". É um texto de tirar o fôlego que faz parte do B*Scene, mais uma revista eletrônica sobre cultura pop que chega para somar a tantas outras de qualidade que estão na Internet. Outras coisas bacanas de se ler nesta primeira edição: uma radiografia sobre o pop japonês, geral nos festivais de música brasileiros e um perfil de Dalton Trevisan.
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terça-feira, novembro 05, 2002
Grandes mudanças no misto de portal e provedor de acesso Universo On Line (UOL). O jornalista Caio Túlio Costa deixou a direção-geral da empresa e vai se dedicar a novos projetos, que ainda não se sabe quais são.
O currículo de Caio Túlio Costa é invejavel. Só na Folha de S. Paulo, onde passou a maior parte de sua carreira, foi editor da Ilustrada, secretário de redação, correspondente em Paris, diretor de revistas e o primeiro ombudsman do jornal. Muitos leitores devem se lembrar de sua polêmica com Paulo Francis, em 1989. O motivo foi o teor de um artigo de Francis analisando uma possível vitória de Lula na eleição presidencial daquele ano. Entre outras coisas, ele escrever que se o hoje presidente eleito vencesse naquela época, o Brasil viriaria um Sudão. Caio Túlio, ocupando o cargo de ombudsman, escreveu um artigo sobre isso. A discusssão que se seguiu depois nas páginas do jornal certamente deixou muita gente envergonhada.
Lembro de uma entrevista concedida por Caio Túlio dizendo que envelheceu cinquenta anos em cinco (entre 1982 e 1987), quando ocupou o cargo de secretário de redação da Folha. No UOL desde a sua fundação, em 1996, ele deve ter envelhecido mais sessenta anos enfrentando o mercado inconstante das empresas ponto com.
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Rodney Brocanelli
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7:53 PM
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Pois é, se o meu texto sobre o Drugstore foi para o arquivo do site da Rádio Brasil 2000 FM, o Garagem, que era veículado toda segunda-feira foi para o saco. Apresentado por André Barcinski, Álvaro Pereira Jr. e Paulo Cesar Martin, o programa estava na grade de programação da emissora desde agosto de 1999. Durante a última audição, que aconteceu no último dia 4, a explicação dada foi que a rádio estava mudando a linha editorial e não havia espaço para o Garagem. Essa é a versão oficial, mas é claro que deve ter rolado alguma treta até pelo modo como o trio se portou no ar, com as já tradicionais ironias levadas às últimas consquencias. (os caras tiveram a manha de ligar no telefone da produtora do Carlinhos Brown para passar um trote). O que houve, de fato, vai aparecer em breve.
Em entrevista ao site Manivela, Paulo Cesar Martin falou, entre outras coisas, sobre a recente mudança de horário: "O programa começou a dar um retorno grande para rádio, tanto que hoje o programa é das dez à meia noite. Não porque todo mundo é bonzinho. Deu audiência. Dos programa da rádio só perde pro Na Geral (programa dedicado a esportes), em termos de audiência. O programa acabou abrangendo outro tipo de público que não só o segmento de rock alternativo. Tem gente que escuta o programa só para ouvir entrevista, para ouvir as bobagens que a gente fala". Mesmo com a boa receptividade, a nova direção da Brasil 2000 não ficou sensibilizada em manter a atração no ar. O Garagem era um dos últimos remanescentes da época em que Roberto Maia esteve no comando da Brasil 2000.
Numa entrevista concedida a este escriba, falando sobre o programa, Maia disse: "eu acho que eles são necessários, saudáveis e engraçados. Eu gostava mais de ouvir o falatório deles em vez das músicas que tocavam no programa".
O futuro do programa ainda é incerto. Difícil dizer se ainda há espaço para toda a sua irrevrência nesse terreno não muito caracterizado pela ousadia que são as nossas FMs. O grande mérito foi ter sobrevivido tanto tempo, quase três anos, mexendo com personalidades e temas caros à nossa indústria musical e a própria sobrevivência das rádios.
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segunda-feira, novembro 04, 2002
A Coluna Vertebral, do site da Rádio Brasil 2000 já fui atualizada. O meu texto sobre o Drugstore continua no ar, mas agora ele foi para o arquivo.
Eu fiz duas entrevistas que estão prestes a ser publicadas no Ruídos. Só tou esperando o Fábio Carbone deixar a preguiça de lado e atualizar o site. Se você quiser saber quem são as personalidades entrevistadas por mim, entra lá e escreve um mail para o Fábio cobrando...he he he
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Rodney Brocanelli
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5:50 PM
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sábado, novembro 02, 2002
Já falei aqui sobre a revista eletrônica Rabisco. Pois é, ela vai para sua sexta edição e digo que merece ser acompanhada com mais atenção. Os textos são agradáveis, nada afetados, com visões bastante interessantes sobre a cultura pop, além de outras coisas muito bacanas. Um de meus destaques é uma reportagem sobre o Mesa Redonda. Sim, aquele programa de debates futebolisticos dos domingos à noite na TV Gazeta que é cult para alguns e aborrecido para outros. Mas, concordando com o lead do texto, é um programa que até mesmo quem não gosta de futebol deve ver por causa da dialética dos apresentadores Roberto Avallone e Chico Lang. Eu confesso que nem gostava muito da Mesa, devido ao excesso de merchandising que interrompia os debates. Era comum ver Avallone interrompendo convidados do porte de um Telê Santana para fazer um testemunhal qualquer. De uns tempos para cá, ao que parece, disciplinaram um pouco as intervenções comerciais e o programa ficou mais agradável de se assitir.
O texto fala um pouco da característica de Roberto Avallone em permear suas falas com sinais gráficos. Sempre que faz uma pergunta, o jornalista faz questão de de completar a frase com um "interrogação", entre outros maneirismos do tipo. Para o Rabisco, ele diz que é "uma herança dos meus tempos de jornalista de meios impressos, quando tudo tinha que ficar bem claro". Porém, o antigo colunista social Ibrahim Sued já fazia algo semelhante quando teve um espaço na TV Globo, nos idos dos anos 70, usando os "dois pontos" na tv. Mas não é o caso de plágio até porque Avallone foi bem mais longe que Sued no uso de "interrogações", "vírgulas" e "dois pontos". Trata-se daquilo que os críticos musicais gostam de chamar de influência.
Mas o Rabisco não tem só a Mesa Redonda. Há textos sobre Almodóvar, Rolling Stones e Carlos Drummond de Andrade, que completaria 100 anos se estivesse vivo. Recomendo a leitura.
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5:54 PM
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sexta-feira, novembro 01, 2002
Minha amguinha querida Ket está de blog novo. Tem sido bacana acompanhar o seu dia-a-dia como estudante intercambista na Cidade do México. Ela já vinha fazendo isso no seu Suicide Blond . Por motivos estratégicos (he he he), ela foi obrigada a mudar de endereço, mas sua vida mexicana continua sendo dividida com todos aqueles que se dispõem a ler sobre ela.
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9:49 PM
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quinta-feira, outubro 31, 2002
Oba, o post abaixo sobre o PSTU rendeu comentários bem distintos, isso é bacana. Porém, quero me deter um pouco sobre o que a Mimi escreveu. Não vou entrar no mérito se o partido é fracassado ou não, até porque essa é uma outra análise que deve ser feita com um bom embasamento. Eu penso que o PSTU está certo ao não se coligar com outros partidos de esquerda, entre eles o PT, pelo menos nesse momento. O PSTU tem que, primeiramente, marcar presença junto ao eleitorado e isso só se consegue sozinho e não apenas sendo mais um partido dentro de uma coligação. Depois, porque há o risco de que o partido vire um PC do B da vida, que sobrevive apenas graças as composições históricas que faz com o PT. Queria ver como seria o seu desempenho, se não fosse possível ao partido compor chapa, fato que tem se repetido sistematicamente nos últimos anos. Por isso, julgo que o PSTU está agindo corretamente ao se lançar sozinho a cada eleição. É melhor que ele tenha um reconhecimento junto a uma parcela do eleitorado para, num futuro próximo, pensar em coligações.
(É bom deixar claro que não tenho nada contra o PC do B. Ele tem quadros muito competentes como o deputado federal Aldo Rebelo, entre outros. Só não posso deixar de falar dessa postura eleitoral que o partido vem tomando ao longo de sua história).
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Rodney Brocanelli
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3:50 PM
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quarta-feira, outubro 30, 2002
Ahá, descobri agora qual a inspiração do PSTU para formular o slogan que marca suas campanhas eleitoriais na tv e no rádio desde 1996. Na última segunda-feira a Bandeirantes exibiu um especial sobre a trajetória de Lula. Num dos blocos, falou-se da sua participação na campanha eleitoral de 1982, concorrendo a governador do estado de São Paulo. Foi mostrado um tape de um debate que reuniu ele mais os outros candidatos, entre os quais Franco Montoro (que viria a ser eleito) e Janio Quadros. Em sua derradeira intervenção Lula disse: "vote 3 contra burguês" (o 13 só viria ser adotado tempos depois pelo TSE numa lógica que nunca foi muito bem explicada).
Nesses 20 anos, é claro que o discurso político de Lula mudou e muito. O PSTU, como atual representante da esquerda radical, achou que a frase dita por Lula tinha muito a ver com suas propostas e a pegou emprestada, fazendo, obviamente, uma certa adaptação. A tarefa até que não foi complicada. O 16, assim como o 3, rima bem com a palavra burguês. Daí temos o "Contra burguês, Vote 16".
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Rodney Brocanelli
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terça-feira, outubro 29, 2002
Domingão próximo, dia 3, a MTV exibe o Lado B com a ilustre presença do Fellini tocando ao vivo. O Rodrigo Lariú, dono do selo mmrecords e responsável pela apresentação no programa da dupla Thomas Pappon e Cadão Volpato, ainda não informou quais serão as músicas tocadas e como será o formato dessa apresentação. Certamente, as canções deverão ser do álbum mais recente da banda, Amanhã é Tarde.
Falando em Thomas, ele já começou a gravar o novo álbum do The Gilbertos, o seu outro projeto musical. Lariú diz no site da mmrecords que não há prazo para ficar pronto.
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Rodney Brocanelli
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12:32 AM
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