Baixa na revista Play. O jornalista Alexandre Matias, que ocupava o posto de editor, deixou a função na última semana. Até onde estou informado, parece que Matias se desentendeu com André Forastieri, dono da Editora Conrad (e seu patrão). Na lista de discussão pertencente a revista não há nenhum comunicado oficial e nenhum de seus assinantes fez menção ao fato. Procurei essa informação nos blogs de pessoas que colaboram com a publicação e nada. De qualquer forma, fica aí o registro esperando que no futuro as razões para tal atitude seja esclarecidas. Também aguarda-se o nome da pessoa que írá substituir Matias no posto de editor.
A proposta da Play é uma das mais originais do mercado editorial brasileiro. Falar de tecnologia (e nesse balaio entra tudo: games, internet, etc), mas com um viés pop, procurando uma linguagem acessível aos seus leitores. No começo, se torceu o nariz, pois a expectativa era a de que o enfoque fosse mais direcionado a música. Afinal, a ShowBizz tinha acabado de ser extinta e houve aquela frisson em torno de algum outro título que pudesse substituí-la. Passado o susto inicial, a revista foi encontrando seu espaço e vinha conseguindo uma marca expressiva de 30 mil exemplares vendidos/mês. Dentro da "pacote", foi colocado no ar. o portal Entretenimento Eletrônico, que seguia a mesma linha, com noticias e entrevistas exclusivas, mas cometendo um erro básico: não tazer o mesmo conteúdo da Play que ia as bancas (eu já falei sobre isso aqui no blog). Tirando isso, do ponto de vista jornalístico, o resultado era interessante. A equipe que Alexandre Matias reuniu para fazer Play-EE é boa, com nomes promissores. É claro que alguns eram inexperientes, mas é o tipo de problema facilmente sanável com o tempo. A sua saída deixa no ar a inquietação de como as coisas seguirão num futuro imediato. Tomara que tudo o que foi construído de bom permaneça.
quinta-feira, setembro 05, 2002
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quarta-feira, setembro 04, 2002
O rádio no Brasil está prestes a completar oficialmente 80 anos de vida no próximo dia 7 de setembro. Porém, a nota que eu vou reproduzir abaixo, extraida do blog Rádio Base, faz pensar que temos pouco a comemorar.
A Capital AM de Brasília introduziu o radiotape em suas transmissões esportivas, explico. A emissora pertence a um grupo evangélico e a equipe esportiva da radio tem horário disponível apenas no período vespertino ou noturno. Acontece que houve um jogo da terceira divisão, entre o
CFZ e um time do Tocantins, marcado para as 11h00. Como não conseguiram o horário matutino para transmitir o jogo ao vivo, eles gravaram, e o retransmitiram às 15h00. Com um detalhe, teve uma emissora do Tocantins que entrou em cadeia com a Capital para a transmissão do jogo. Os ouvintes do Tocantins ouviram a partida ao vivo, enquanto os de Brasília apenas quatro horas depois. Pode uma coisa dessas?
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A coisa anda feia lá pelos lados da Fundação Cásper Líbero, que mantém a Rádio e TV Gazeta aqui em São Paulo. Primeiramente, foi a tentativa malograda de se voltar com uma programação própria na emissora de AM, que até hoje vem sendo ocupada pela igreja Deus é Amor. No primeiro semestre, os religiosos foram despejados para dar lugar aos universitários da faculdade de comunicação social, que iriam produzir jornalísticos diários e cuidar também da parte musical. No entanto, entrou areia nesse projeto. Os advogados da igreja foram reinvindicar seus direitos na justiça alegando quebra de contrato antes da hora e voltaram a ocupar o dial da emissora em pouco tempo. A briga continua nos tribunais.
(Um parentese aqui: a Deus é Amor compra horários em várias emissoras de rádio da Grande São Paulo - isso quando não compra emissoras inteiras. Mais uma ou menos uma, não iria fazer diferença.)
Agora, para completar o quadro, a TV Gazeta anunciou em massa a dispensa de vários funcionários e extinguiu vários programas, entre eles o de Sérgio Mallandro, que, goste-se ou não, era a maior audiência da casa. Quando se tira do ar o líder de audiência, é porque as coisas não vão bem mesmo. Apesar de ter uma programação razoável, o mercado publicitário nunca deu o retorno esperado. O resultado? A Gazeta vai abrir sua programação para os "informerciais".
Um excelente análise sobre o quadro da emissora pode ser conferido no site do jornalista e radialista Thiago Gardinali.
E, no mais, as más notícias no mercado da mídia não param por aqui. A Editora Globo demitiu mais gente, depois dos "ajustes" de pessoal realizados em 2001. É sempre assim, o final do ano tradicionalmente reserva supresas desagradáveis para os profissionais do setor.
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terça-feira, setembro 03, 2002
A quinta edição do e-zine Ruídos já está à disposição de seus leitores. Entrevistas com Pato Fu e Gabreil Thomaz são os principais atrativos dessa vez. Tem uma entrevista minha com Cadão Volpato, do Fellini. Aliás, aproveito a chance para fazer uma correção. As Mercenárias, banda independente que atuou nos anos 80, NÃO estão voltando conforme eu afirmei num dos questionamentos ao Cadão. Acabei interpretando mal uma informação que li e por causa disso formulei a pergunta com esse erro. Isso é o que dá ler apressadamente as coisas e foi o que o imbecil aqui fez. Fica aí o registro.
Ainda sobre As Mercenárias, a Sandra Coutinho, uma de suas ex-integrantes, mora hoje na Alemanha e tem uma banda lá, cujo nome é Xotas Selvagens (não sei se a grafia é bem essa).
Bem, quem se interessar pode ler a entrevista com o Cadão aqui.
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Coitado do Murtosa. Ele é o menos culpado por essa atual crise do Palmeiras. A grande verdade é que esse é o pior elenco aliverde dos últimos anos. Creio que nem as entradas de Zinho e Dodô irão salvar o time nesse Brasileirão-2002.
Sabem qual é o problema do Palmeiras? A falta de investimento nas categorias de base nos últimos quatorze anos. A grana que entrava da Parmalat, na época das vacas gordas, era toda destinada ao elenco profissional. Com esse dinheiro era possível formar super-esquadras. Enquanto isso, as equipes juniores e juvenis ficaram praticamente esquecidas. O grande segredo do sucesso de clubes como Corinthians, São Paulo, Vasco, Flamengo e Grêmio está na estrutura das equipes chamadas "de baixo", revelando sempre bons atletas. Por isso é que as equipes citadas aqui sempre supreendem apresentando bons jogadores (e alguns até craques). Cafu, por exemplo, é cria do excelente trabalho do São Paulo com os jovens. O Corinthians se deu bem recentemente com a dupla de atacantes Ewerthon (hoje no futebol alemão) e Gil. Exemplos como esses são facilmente encontrados em nove entre dez tradicionais clubes do país. Me digam quais foram os jogadores de sucesso formados no Palmeiras nos últimos tempos? Se não estou enganado foram três: o goleiro Marcos e os volantes Amaral e Galeano (hoje fazendo sucesso no Botafogo).
O Palmeiras paga hoje pela falta de visão de seus dirigentes. Existe aí uma tentativa de se buscar o terreno perdido com uma equipe B que disputa as divisões de acesso do campeonato paulista. Existe até uma filial do clube na Bahia. Porém, até agora não há resultados práticos dessas iniciativas. Nenhum jogador que se destacou nesses times-clones virou titular na matriz. Pelo jeito, os torcedores podem se preparar para amargar mais uma longa fila sem títulos.
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segunda-feira, setembro 02, 2002
Oba, já está no ar a minha estréia como colunista do site da Rádio Brasil 2000 FM, aqui de São Paulo. Como não poderia deixar de ser, escrevi sobre a volta do Fellini, e o lançamento do CD do Funziona Senza Vapore. Maiores detalhes na Coluna Vertebral.
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domingo, setembro 01, 2002
Faz tempo que eu não falo sobre futebol. Enfim terminou mais uma novela envolvendo a transferência de um jogador. Ronaldo já é do Real Madrid, que agora tem um time de sonhos formado por super-astros da bola. Imagino-o atuando ao lado de Raul Gonzales no ataque sendo servido por Figo, Zidane e Roberto Carlos. Na teoria, está tudo muito bem. Tomara que a prática supere todas as expectativas.
Um aspecto interessante em torno dessa polêmica transferência é que talvez seja interssante tanto para os clubes assim como para os jogadores de futebol rever a prática de se assinar contratos de longa duração a partir de agora. Ronaldo tinha compromisso com a Internazionale até 2005. No entanto, o desgaste na relação atleta-patrão o fez pleitear uma mudança de ares. Lutou tanto que conseguiu, mas não sem antes deixar irritada a parte azul da cidade de Milão.
Fica aí a grande pergunta. Vale a pena assinar um contrato tão longo? Pode ser que para os clubes isso seja uma salva-guarda importante, principalmente da Lei Bosman, que extinguiu o passe. Porém, para o jogador a situação acaba não sendo vantajosa, principalmente quando há um desgaste nas relações patrão e trabalhador devido a n motivos que não são necessários enumerar aqui.
Ronaldo deve ter os seus motivos para querer sair. Quais são, ainda não se sabem. É mais um mistério em sua vida. Agora, seu desejo poderia ter sido poderia ser facilitado se não tivesse assumido ficar no seu antigo clube por tanto tempo assim. Evitaria, dessa forma, mais um desgaste para sua imagem.
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sábado, agosto 31, 2002
O Charles Brito, em seu Nonstop, faz uma excelente análise comparativa da cobetura que os nossos grandes jornais fizeram a respeito do lançamento de "Eu Não Peço Desculpa", álbum de Caetano Veloso e Jorge Mautner. Sua conclusão? Bem, só conferindo mesmo, mas posso antecipar que não é das melhores. Há uma citação ao blog Onzenet, a respeito de um post sobre a influência (nefasta) de Gil e Caetano na imprensa cultural brasileira. A base para divulgar essa informação foi uma entrevista com o jornalista Claudio Tognolli à revista Caros Amigos. Eu queria muito reproduzir aqui na íntegra exatemente o que ele disse a respeito da Máfia do Dendê, mas não acho isso em nenhum site, nem mesmo no da Caros Amigos. No entanto, encontrei outros dois, nos quais ele dá pinceladas de leve sobre o assunto. Um deles é o "Profissão: Repórter". O outro é um site feito por alunos da ECA-USP, o Reescrita. Aqui, há um errinho chato. O sobrenome do crítico musical Luis Antonio Giron foi mudado para Zironda, mas o essencial não está comprometido por causa disso.
Tognolli tem um site pessoal na Internet no qual ele pendura seus textos: http://www.tognolli.hpg.ig.com.br/index.html
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Blogueiro que se preza sabe o que é o Toplinks. Porém, como eu não falo aqui só para convertidos, vou tentar explicar: É uma ferramenta que cataloga os links disponibilizados (ops, não resisiti a usar essa palavra) nas últimas 24 horas em mais de 3000 weblogs em português. Se eu colocar aqui um link para qualquer outro blog ou outro site, os robôs adestrados pelo Cris Dias fazem o registro para automaticamente entrar na lista do Toplinks. Para entrar nessa listagem, o site atribui uma pontuação específica. Como explicou Dias no FAQ, trata-se "uma maneira fácil de saber os 'assuntos do dia' na Internet. Vou mais além. Graças ao Toplinks, é possível descobrir que os blogueiros em geral falam sempre das mesmas coisas (claro que cada um tem a sua abordagem). Por exemplo, na lista de hoje (31.08) o que está em primeiro lugar é um link para uma reportagem do UOL Música sobre o fato de Alanis Morrisette ter declarado que deseja que um de seus futuros filhos seja gay. Três blogs dedicaram links a esse assunto. Como o sistema é dinâmico, amanhã ou depois outro assunto pode estar no topo da lista. É uma ferramenta fundamental para blogueiros e curiosos em geral. O Onzenet está entre os blogs visitados pelos robôs do Toplinks.
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sexta-feira, agosto 30, 2002
Mais uma rádio comuntiária é fechada:
A rádio Bicuda FM é uma das mais importantes emissoras comunitárias do país. Funciona na Zona da Leopoldina, subúrbio carioca com mais de um milhão de habitantes e se articula a partir de uma ONG ambientalista que luta pela preservação da única área verde da região. Mas, a Bicuda FM também é parceira da Fundação Oswaldo Cruz em programas de saúde, divulga a cultura local e ajuda na organização dos diversos movimentos sociais da Leopoldina.
Pois bem, neste dia 29, a polícia federal invadiu a emissora com diversos homens armados. As três pessoas que estavam no local foram impedidas de usar telefones. Uma moradora ainda tentou fotografar o que estava acontecendo, mas teve seu filme apreendido.
Uma casa foi invadida, sem mandato, na busca do transmissor. Pessoas foram ameaçadas. Mas, a polícia não lacrou o transmissor. Ela simplesmente roubou todos os equipamentos da emissora, muitos doados pelo próprio Ministério da Saúde, avaliados em mais de R$ 20 mil e possuidores de nota fiscal. Bem como, roubou também o acervo da programação da rádio, CDs virgens e até objetos pessoais.
Durante horas os três companheiros da rádio foram mantidos na polícia federal, apenas libertados sob fiança e agora terão que responder a processo.
O governo que fez isso é o mesmo que distribui concessões de emissoras educativas para políticos e que permitiu emissoras de TV paga funcionarem durante anos sem uma regulamentação para o setor (mesmo caso da radiodifusão comunitária que é tratada como criminosa).
O que está em jogo é muito mais do a defesa de uma importante emissora comunitária. Estamos vendo, dia após dia, a construção de uma democracia de fachada. Onde a população não é chamada para tomar as decisões mais importantes sobre o seu próprio destino. Onde o Poder Executivo arranca atribuições dos demais poderes. E, por último, onde o direito de expressão, a possibilidade de comunicar uns com os outros é reprimida com armas.
Enquanto isso a Rádio Planeta 90 (90,1MHz), aqui de São Paulo, pertencente ao falso padre Chico permanece operando.
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Mexi na redação de alguns posts e consertei algumas coisinhas que não estavam legais (o post abaixo sobre rádio estava uma catástrofe, por exemplo). Se alguém aí perceber qualquer outro tipo de problema, me dê um toque eu resolvo a parada.
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E o blog Onzenet está caminhando para a marca de 1000 visitas.
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quarta-feira, agosto 28, 2002
Nada como um dia após o outro. Por muito tempo andou-se divulgando por aí que as rádios piratas eram um risco à sociedade devido a interferência que elas causariam aos sistema de comunicação da polícia e dos aerportos. Isso pode acontecer, sim, mas apenas com transmissores caseiros de má qualidade. Se o equipamento estiver devidamente calibrado (o que é a regra geral), não há qualquer tipo de problema. Em 1996, uma campanha da Aesp (Associação das Emissoras de Rádio e Tv do Estado de São Paulo), procurou bater sistemáticamente nesta tecla do risco. Uma boa parcela da população acabou acreditando neste lado da história que se quis contar. O preconceito contra as rádios piratas aumentou por conta disto. Porém, várias dessas emissoras que posavam de boazinhas nesta história talvez devam rever sua posição. A matéria da Laura Mattos, na Folha de S. Paulo de hoje, mostra que muitas antenas de rádio e tv localizadas na região da Av Paulista geram fortes interferências eletromagnéticas. E agora?
No finalzinho do texto, Laura adverte que: "os donos das antenas instaladas na Paulista têm muito o que temer. Principalmente aqueles que montam _na cara dura_ transmissores potentes para levar rádios piratas ao ar." Não sei exatamente a que ela quis se referir, mas até onde sei, é praticamente impossível o sinal de uma rádio pirata sobreviver saindo da Paulista. Além do mais, seria um suícidio fazer isso, é pedir para que a fiscalização da Anatel caia em cima. Muitos piratas preferem transmitir de outra região alta da cidade de São Paulo, o Pico do Jaraguá (local que historicamente abrigava as antenas das emissoras de rádio e tv até os anos 80 quando aconteceu o processo de migração). De lá, o sinal se propaga sem problemas, atingindo boa parte da cidade. Um exemplo, é a Planeta 90 (90,9Mhz) de propriedade do falso padre Chico (rádio já citada aqui neste blog várias vezes).
Vale destacar aqui que Laura Mattos faz uma das melhores coberturas sobre o rádio atualmente na grande imprensa. O tema andou esquecido durante algum tempo, principalmente na Folha de S. Paulo. Graças à uma boa sacada do jornalista Daniel Castro, o assunto voltou a ocupar as páginas do jornal no final da década de 90. Pena que outros jornais não seguir o mesmo exemplo da Folha. Pelo fato de alguns pertencerem a grupos que possuem estações de rádio, a cobertura acaba sendo parcial demais. É só notar o que os jornais do Grupo Estado fazem com a Rádio Eldorado. Ah, para não dizer que tudo são flores na cobertura da Folha, deve-se lembrar que a campanha contra a obrigatoriedade da transmissão de "A Voz do Brasil" foi praticamente ignorada. Isto porque quem estava na linha de frente era a Eldorado.
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terça-feira, agosto 27, 2002
E finalmente está no ar a versão on line do zine Esquizofrenia. Sobre a sua versão impressa eu já falei aqui. É só dar um Crtl + F, digitar a palavra-chave esquizofrenia e procurar pelos posts abaixo. O Gilberto Custódio Jr. edita a versão do zine em papel desde 1994. Tava demorando para que ele entrasse na grande rede. Mas a espera valeu. O visual é de primeira. A idéia era que o site tivesse a cara de um zine impresso, como explica Gilberto em seu editorial. Quando um zine se lança na Internet a idéia é fazer um design específico para o meio. No caso do Esquizofrenia, procurou-se inverter essa lógica e o desafio foi vencido com grandes méritos.
Esse visual bacana serve como suporte para os textos apaixonados de Gilberto. Sua redação evoluiu muito nos últimos tempos O grande destaque fica por conta do perfil com o Dexy’s Midnight Runners . Ele consegue provar que o trabalho da banda não se resume apenas ao hit “Come On Eileen”. Vale a pena dar uma lida. Além desse tipo de artigo, o Esquizofrenia comporta também resenhas e entrevistas, como a de Marcelo Collares, do Cigarretes. O e-zine terá atualizações quase que diárias, portanto é bom ficar atento.
O Gilberto concedeu uma entrevista para o portal Entretenimento Eletrônico (ligado à revista Play) na qual ele fala um pouco mais do zine. O entrevistador deu algumas escorregadas, mas isso não compromente a pauta (perguntar se o Esquizofrenia tem reunião de pauta me pareceu um pouco demais; em geral, publicações desse tipo não trabalham assim). O resultado pode ser lido aqui.
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segunda-feira, agosto 26, 2002
Quando uma gravadora solta uma coletânea de um determinado artista ou banda a primeira reação é torcer o nariz. "Oh, não lá vem mais um caça-níqueis", devem pensar muitos. Na grande maioria das vezes, esse tipo de reação é plenamente justificável. A principal intenção é ganhar ainda mais dinheiro juntando antigos sucessos, como é o famoso caso do CD com os grandes sucessos da Legião Urbana. Com isso, o seu principal objetivo, que é a de traçar um painel histórico através das músicas, acaba se perdendo. Não é o caso de 21 singles, que traz em retrospectiva a carreira de The Jesus and Mary Chain. A banda formada pelos irmãos Reid já não está na ativa há muito tempo. Culpa das eternas brigas inter-sanguineas. O legado que eles deixaram, no entanto, não é de se jogar fora. Eles trouxeram para os anos 80 toda o noise que o Velvet Underground fez com perfeição nos 60.
Como em todo lançamento dessa natureza, há perfeições e esquecimentos, mas o produto final será bastante agradável aos ouvintes e fãs. O Luciano Vianna, do London Burning diz que os 4 primeiros álbuns do Jesus deveriam fazer parte de qualquer discoteca básica. Creio que não seja necessário tanto. As obras-primas são realmente os dois primeiros, estes sim indispensáveis. "Psicocandy", de 1985, é onde está concentrado o maior nível de distorção encontrável em qualquer álbum da década. Em 1988, com "Darklands" quando todos esperavam mais barulho, eles surpreenderam. A música estava mais acessível e limpa, porém não menos impactante. As melhores faixas, aquelas que já estão no panteão dos clássicos são: "April Skies" e "Happy When It Rains", recentemente coverizada para um comercial brasieiro de uma conhecida marca automotiva.
Um dado interessante e pessoal: quem me emprestou Darklands para que eu o copiasse numa fita cassete em casa foi o Álvaro Pereira Jr. Acho que ele nem deve se lembrar mais disso. Naquela época ele era um sujeito bacana, não essa imitação de Mr. Burns (personagem dos Simpsons) que acompanhamos hoje.
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sábado, agosto 24, 2002
Tem blog novo nos links aí do lado. É o da Tamine, agora com outro nome (cruz credo) e novo lay out. É o substituto do Blue Guitar. Ela enganou a todos dizendo que ia parar de fazer blog, mas tudo não passou de uma jogada de marketing..he he he. Sorte dos leitores.
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Pois é, a volta da Fluminense parece não estar agradando a uma parcela do público rocker. A reclamação principal é pelo fato de constarem no play-list bandas como Guns n'Roses, como informa o Rádio Base. O jornalista Tom Leão, no seu blog, traz mais informações sobre a emissora. Segundo o diretor de programação José Roberto Mahr, a intenção é pegar leve com relação a programação musical nesse início para depois, com o passar do tempo, radicalizar. Se essa idéia der certo será a primeira vez que isso acontece na história do rádio brasileiro. A regra geral foi sempre o inverso: emissoras que começam com uma proposta legal, tocando sons alternativos, e depois, descambam pro pop. Uma coisa me chamou a antenção no texto de Leão, a saber:
ze disse q so daqui ha dois ou tres meses é q a flu vai comecar a entrar nos eixos, pois so ai chegara a pesquisa ibope do perido. e, amiguinhos, com ou sem rock, se a radio cair no ibope em relacao a jovem rio, ela dança de vez, ja q nada hoje em dia vive sem anunciantes. é a lei da selva... Ok, se existe essa pressão para a Flu FM dar certo no Ibope, porque então não tê-la deixado no AM, esperando a entrada da tecnologia digital?
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Lá estou eu de novo no Observatório da Imprensa. Dessa vez, compareci com um artigo sobre rádios piratas.
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Vou colocar mais uma vez um recadinho que eu postei aqui no dia 12 de maio:
Enfim, não sei se esse blog têm leitores fiéis, daqueles que passam por aqui com uma certa frequência, mas aconselho a esses a darem uma relida nos posts, caso tenham um tempinho. Sempre pode pintar alguma novidade.
É bom reiterar isso, pois eu dou uma mexida para corrigir certos problemas em alguns textos, como redundâncias, repetições de palavras, excesso dos pronomes "eu", "ele", e outras coisinhas mais...
Nunca é demais repetir: por mais que eu revise os posts quando eu termino de escrever, sempre passa batido alguma cagada.
Se alguém aí quiser dar uma de revisor, pode ficar a vontade.
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No post abaixo, eu falei sobre o fim do Quadradinho. Porém, com uma agilidade impressionante, alguns de seus ex-integrantes já colocaram no ar outra revista eletrônica: Rabisco. A conferir.
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