O Tupiniquim Brazilis, do meu chapa Bruno Asp, traz duas entrevistas importantes que discutem a cobertura de internacional da grande imprensa e aspectos da recém-terminada guerra no Iraque na mídia. Uma é com Vicente Adorno, editor de internacional da TV Cultura (SP) e a outra é com Américo Martins, um dos responsáveis pelo serviço brasileiro da BBC. São ótimas refelxões sobre uma das áreas mais sacrificadas das redações, porém de vital importância.
segunda-feira, maio 19, 2003
domingo, maio 18, 2003
Domingão, muito sol lá fora, nada pra fazer aqui em casa, resolvo brincar no Google. Não tem coisa melhor: digitar palavras, nomes de pessoas e ver os resultados. Nisso, encontrei um blog muito bacana que aborda futebol e jornalsimo.
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Rodney Brocanelli
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O fanzine Quex chegou ao seu primeiro ano de vida. Parabéns. Mas depois da festa, creio que seja o momento para uma reflexão.
A imprensa brasileira, com algumas exceções, tem tido um comportamento exemplar na cobertura dos batidores do poder. Graças a ela, ficamos sabendo de todas as intrigas palacianas e falcatruas. Alguns articulistas exercem uma postura crítica e saúdavel frente ao poder. O jornalismo esportivo, por sua vez, de alguns anos para cá, tem procurado seguir a trilha do jornalismo de investigação. Algumas vozes tem se levantado contra o amadorismo dos dirigentes de futebol, bem como denunciado irregularidades.
No entanto, tenho sentido falta desse tipo de postura no jornalismo cultural ou de entretenimento. Na maioria dos casos, os veículos que cobrem a área cultural se limitam apenas a crítica de obras, a entrevista, perfis, e, eventualmente, reportagens. Faltam pessoas na imprensa que informem leitores os meandros do funcionamento da chamada indústria do entretenimento, como Janio de Freitas e Juca Kfouri fazem nas areás da política e do esporte, respectivamente. Diga-se passagem que os dois jornalistas citados são os que eu mais admiro.
A área cultural é um bom campo para o jornalismo investigativo. O problema é que não temos ninguem que se dedique a explicar para o leitor certas coisas. No campo musical, há muito o que se esclarecer. Por exemplo: quem decide o que o público consumidor de cultura vai ouvir nas emissoras de rádio? Por que certas bandas ou artistas fezem sucesso ou não? Madonna, por exemplo, é um fenômeno popular, ou popularizado, como disse certa vez o cineasta Jean Luc Goddard? Existe o tão falado jabá?
As interrogações não param por aí. É ético você colocar na capa de uma revista de música, um determinado artista e, além da reportagem com ele, publicar um anúncio pago da gravadora promovendo o CD desse mesmo artista?
(...)
Há muita coisa a se responder. Esse silêncio da imprensa sobre esses assuntos faz com que diversas conclusões sejam tiradas. Será que a nossa imprensa cultural tem rabo preso? Se um dia, um veículo publicar uma reportagem-denúncia sobre o jabá de uma determinada gravadora, não haverá represália por parte dos atingidos? Um exemplo: boicote na marcação de entrevistas com artistas (sim, pois quase todas as entrevistas que você lê, são marcadas com a assessoria de imprensa das gravadoras).
Acho que todos os que mexem com comunicação deveriam pensar nessas questões antes de dormir. Se alguem não tiver dificuldade para pegar no sono, é porque algo vai mal.
Esse texto de minha autoria foi publicado em 1997, no extinto zine Quex, do meu amigo Eric Marke. Sobre o assunto abordado, creio que houve alguns avanços de lá para cá. Alguns temas não são mais tabus, como o jabá, por exemplo, que vem sendo tema de constrantes discussões. E alguns jornais tem se dedicado a cobrir mais e melhor os bastidores de certos setores da indústria do entretenimeno. A Folha de S. Paulo traz ao seus leitores colunas sobre o mercado fonográfico e o literário. Já é um começo. Quem sabe, novos avanços virão.
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quinta-feira, maio 15, 2003
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Todo time brasileiro acaba tendo uma asa negra argentina na história da Libertadores. Neste ano, o Corinthians foi vítima do River Plate. Existem outros exemplos: o do São Paulo que perdeu uma final para o Velez Sarsfield, em 1994, e o do Palmeiras que foi derrotado pelo Boca Juniores, em 2000. Recuando bem mais no tempo, é possível lembrar do Grêmio, batido pelo Independiente, em 1984.
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terça-feira, maio 13, 2003
Recebi do Alex Antunes uma notícia que me deixou contente: três integrantes do Fellini Cadão Volpato, Jair Marcos e Ricardo Salvagni se reuinram para formar uma nova banda, cujo nome é Baile Punk. Segundo Alex, não parece Fellini porque não tem samba. Está mais pra Funziona Senza Vapore, nome o o qual gravaram várias músicas em 1992 (com a participação de Stela Campos) e cujo CD foi lançado comercialmente apenas no ano passado. A conferir.
O Balie Punk fez um show no último dia 3 de maio no Club Fuzz, dentro do projeto Superblast, ao lado da banda do próprio Alex Antunes, o Da-babalon band, e de uma outra banda que reúne Daniel Benevides (ex-3 Hombres) e Zé Antonio (ex-Pin Ups) que tem o curioso nome de À Mão Esquerda. Novos shows ainda vão rolar até o fim do ano.
E em breve teremos o lançamento do segundo CD do sensacional The Gilbertos.
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sexta-feira, maio 09, 2003
A situação atual da TV Cultura não chega a surpreender. Ela já estava se desenhando em 1995, quando o então governador Mário Covas fez os primeiros cortes orçamentários. Desde então, a coisa só vem degringolando e não mudou nada com manutenção de Geraldo Alckmin no cargo de governador. Não tenho elementos para discutir se os cortes são corretos ou não do ponto de vista admninstrativo, mas não dá para esquecer que os trabalhadores da emissora são tão trabalhadores como qualquer um de nós e estes não merecem pagar o pato. Outra coisa a se lamentar é que na situação de penúria, fitas preciosas do acervo estão sendo sacrificadas. O blog Circo do Absurdo informa que a primeira apresentação da cantora Marisa Monte no programa Metrópolis, em 1988, foi apagada. Goste-se ou não dela, não deixa de ser um documento importante, pois é uma de suas primeiras aparições na tv, quando estava começando a carreira. O rico acervo da Cultura poderia ser melhor aproveitado como fonte de renda. Posso tomar como exemplo o MPB Especial gravado na década de 70 com Elis Regina e recentemente reprisado. Por que não transforma-lo em CD e DVD, depois, é claro, de um acordo com alguma de suas gravadoras e seus familares? Mataria dois coelhos com uma cajadada só: atendendo às necessidades dos fãs da cantora e da própria emissora que teria um produto comericial valioso em mãos.
Em 1997, Covas quis criar uma fonte de renda para a Cultura com a criação de uma taxa simbólica a ser cobrada na conta de luz. Houve uma gritaria de certos segmentos da sociedade que não estavam a fim de colaborar e a idéia foi deixada de lado. Eu pagaria sem problemas, afinal tenho um carinho enorme por essa emissora que fez parte da minha formação. As mesmas pessoas que se posicionaram contra a taxa, até onde sei, não apareceram com nenhuma sugestão de se criar uma fonte de renda alternativa para a Cultura. Reclamaram bastante na época, mas aposto que não esbravejam hoje quando pagam (e caro) para assistir confortávelmente aos canais de tv por assinatura e pelo acesso a Internet. Talvez não se deram conta de que a Cultura é a única alternativa de qualidade a um discutível processo de popularização das emissoras de tv aberta, que produz restultados como as pegadinhas patrocinadas por João Kleber e cia. ou então o sensacionalismo barato dos programas policiais do final de tarde.
As entidades e ONGs que se preocupam com a situação atual de certas atrações da tv em termos de conteúdo deveriam se dedicar a tentar salvar a Cultura para evitar que programas bacanas saiam do ar e que profissionais de talento sejam colocados na rua. Mais do que nunca, precisamos da TV Cultura.
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quinta-feira, maio 08, 2003
Coluna social: os integrantes do Stereo Total estiveram por aqui em sampa e aproveitaram para trocar figurinhas com Fabio Carbone e Daia Leide, do e-zine Ruídos (veja aqui).
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Rodney Brocanelli
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A Rádio Bandeirantes de São Paulo leva ao ar de vez em quando um programete que eu julgo ser muito interessante. Chamado de "Bandeirantes não esquece", a intenção é rememorar casos que chamaram a atenção da imprensa e das autoridades e verifica se houve algum avanço ou se tudo ficou na mesma. Um exemplo: há algum tempo, a emissora fez uma reportagem sobre as precárias condições dos hidrantes da cidade, o que dificulta e muito o trabalho dos bombeiros. Meses após a sua veiculação , é feita uma verificação das providências tomadas desde a veiculação da denúncia (ou não) e assim vai. Uma boa idéia que poderia ser copiada por outros orgãos de imprensa. Eu sempre digo que uma fonte inesgotável de pautas está...no arquivo. Pena que muitos veículos não cuidam dos seus como deveriam.
O blog Onzenet, empolgado com a idéia, também lança uma seção parecida com a da Rádio Bandeirantes. O nome nem será original: "Onzenet não esquece" e se dedicará a relembrar alguns casos que foram levantados aqui. Para começar, tenho logo três de cara.
-A FESTA GIOVANNA. Passados quase sete meses, ninguém sabe ainda o que aconteceu na festa Giovanna, organizada por alunos da FGV. Para quem não lembra, foram divulgadas pela Internet fotos de casais em momentos calientes que aconteceram numa espécie de "cafofo" montado pelos organizadores justamente para essa finalidade. Ninguém sabia, porém, que havia uma câmera instalada estrategicamente fotografando tudo. O resultado não poderia ser mais desastroso para quem entrou lá dentro. As fotos vazaram na net através de vários sites para deleite dos vouyers de plantão. O escândalo foi grande, a imprensa caiu em cima, mas como era esperado nenhum responsável apareceu. Os centros acadêmicos da FGV, que organizaram a festa, silenciaram. Foi instaurado um inquérito policial cujos resultados até agora não são conhecidos. Durante todo aquele setembro o tema foi o "talk of the town". Hoje, ninguém toca no assunto. E no próximo setembro vem aí outra festa Giovanna. (Leia posts do Onzenet a respeito aqui).
-A RÁDIO PIRATA DO PADRE CHICO. Trata-se de um fenômeno inexplicavel. Como é possível que várias emissoras piratas ou comunitárias sejam fechadas pela fiscalização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mais a Polícia Federal e a Rádio Planeta 90 FM (90,1MHz) , pertencente ao (falso) Padre Francisco Silva, continuar operando sem problemas? Em suas transmissões, ele promete ajuda espitiritual e outras coisas como a cura da frieza sexual com consultas que são cobradas. Tudo indica que é charlatanismo e dos brabos. No final de 2002, a fiscalização conseguiu apreender parte dos equipamentos da emissora, além de fitas com a programação. Nessa investida, até armas foram encontradas. Silva, porém, não foi preso e em pouco tempo a sua rádio voltou a funcionar com força total (inclusive no momento em que eu escrevo esse texto). Qual será o santo que o protege? Enquanto isso, rádios como a Restinga de Porto Alegre, Bicuda do Rio de Janeiro, Rádio Comunitária Santa Cruz (RS), Rádio Comunitária de Sorocaba (SP), todas com um perfil verdadeiramente comunitário foram impedosamente fechadas pelas autoridades. Está certo que muitos não concordam com a Lei de Telecomunicações, mas ela existe e deve valer para todos, sem distinção, principalmente para quem é picareta (Leia os posts dos dias 21 de janeiro, 25 de setembro de 2002, 30 de agosto de 2002 e 5 de maio de 2002).
-CURITIBA POP FESTIVAL O festival de rock rolou no último final de semana. Os comentários gerais foram os melhores possíveis, tirando um probleminha de organização aqui e ali. Foi possível ao público que lá compareceu ter contato com bandas interessantes do universo "indie" brasileiro, além de poder acompanhar um show legal das Breeders, das gêmeas Kim e Kelly Deal. Apesar disso, esperava-se mais do CPF. Um dos motivos é que, em novembro, a Folha de S. Paulo, publicou uma reportagem no Folhateen garantindo que a produção estaria "em negociações bem encaminhadas com bandas do primeiro time, como Strokes e White Stripes, e com duas das mais criativas e importantes do cenário independente, a americana Wilco e a escocesa Idlewild. Além dessas, outras 23 estão em fase de conversação, entre elas Radiohead, Foo Fighters, Hives e Vines". Caso alguma delas não viesse seria apenas por incompatibilidade de agenda, segundo a mesma reportagem. Até aí, tudo bem. O problema apareceria no dia segunte da publicação dessa matéria. A Fundação Cultural, responsável pelo festival, fez um desmentido de tudo o que saiu na Folha num jornal de Curitiba, a Gazeta do Povo. Um dos representantes dessa Fundação disse de forma oficial que a escalação das bandas não dependeria apenas das agendas, mas da verba disponível para a realização. E que nenhum dos nomes citados na reportagem foi contatado. Depois desse conflito de informações, o festival acabou virando piada durante alguns meses. O jornalista Lucio Ribeiro escreveu numa de suas colunas na Folha On Line: "Depois que as primeiras informações furadas circularam, ninguém mais fala sobre o evento, que ainda corre o risco de nem acontecer, segundo o assessor de imprensa do CPF". Aconteceu, mas sem o impacto que a notícia dada em novembro causou. Inicialmente programado para março, o festival aconteceu apenas em Maio (numa época bem fria na cidade).Insisto nas perguntas feitas aqui: o que poderia ter acontecido? Um erro do repórter da Folha que apurou a informação na época ou alguém da organização que poderia (repito: poderia) ter agido de má fé, divulgando nomes que faziam parte de uma "carta de intenções" apenas para conseguir mais e melhores patrocínios? (Leia o post de 25 de março de 2003 e também um post do blog Grapete)
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quarta-feira, maio 07, 2003
A dica de hoje é de um blog supostamente autobiográfico com histórias pra lá de lesadas de um sujeito que atende pela alcunha de Lobão (nada a ver com o cantor). Se são verdadeiras, é um julgamento que cabe ao leitor. Mas não sem antes dar boas gargalhadas. Nostalgia da Modernidade é o que há. Alías, acho até que a Editora Conrad poderia oferecer um contrato de publicação para nosso herói, uma vez que ela dá um grande espaço a escritores-blogueiros. Que Averbuck, que Takeda, que nada, o nome da vez é Lobão...he he he
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terça-feira, maio 06, 2003
Já falei do blog do Tom Leão há alguns dias e volto a cita-lo agora por que ele traz uma informação muito bacana: Pretenders no Brasil. Vai ser num festival que rola em Brasília no mês de setembro.
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domingo, maio 04, 2003
O bom site Planeta Rádio traz uma entrevista exclusiva e oportuna com Marcelo Braga, responsável por dois feitos de peso no rádio paulistano. Um é levar a Rádio Mix FM à liderança no ranking do segmento jovem. O outro é manter a emissora entre as três mais ouvidas no quadro geral, atrás apenas da Band FM e da Transcontinental. Havia mais de dez anos que uma emissora não-popular não ocupava um lugar de destaque no topo da tabela de audiência.
Lá pelas tantas, o assunto da entrevista, conduzida por Flavio Siqueira, foi audiência. Vou destacar o trecho a seguir:
FS: Ainda falando sobre audiência, muita gente questiona a metodologia usada pelo IBOPE . Geralmente o argumento é que " nunca fui , nao vi e nao conheço ninguém que já respondeu essa pesquisa ". O que pensa sobre isso ?
MB: A metodologia do IBOPE é , para o rádio, a mais confiável possível. O instituto é definitivamente sério e qualquer argumentação em contrário, me parece coisa de perdedor, numa tentativa de justificar o próprio insucesso.
FS: Mas se fala muito sobre a margem das distorções....
MB: Sim, elas existem, isto é claro como de resto toda e qualquer pesquisa por amostragem. No caso do rádio, para que ela fosse ainda mais precisa, o custo a tornaria inviável para um veículo como o nosso. Pesquisas paralelas têm provado o altíssimo nível de precisão da medida feita pelo IBOPE (retrospectiva). O máximo que pode acontecer é, por ser retrospectiva, a pesquisa demorar um, dois mêses para mostrar um resultado que já aparecia em pesquisas que adotam outra metodologia de colheita e totalização dos dados. Em suma: é sério, preciso e com distorções num nível dentro do normal.
FS: E quanto aos argumentos de quem não conhece ninguém que já foi perguntado ?
MB: Olha, a esses posso dizer que, não só conheço, como também já fui entrevistado pelo IBOPE.
Bem, até onde se sabe, os institutos não costumam entrevistar pessoas que trabalham em veículos de comunicação para qualquer tipo de pesquisa, seja de mercado ou de opinião. Talvez no Ibope isso não seja difrente. Pelo que foi possível comprender através do trecho destacado, Braga participou como entrevistado de uma aferição de audiência do meio rádio. Seria a mesma coisa que perguntar diretamente a Silvio Santos ou a Roberto Marinho sobre a emissora de tv de suas respetctivas preferências. A intenção de Marcelo Braga pode até ter sido das melhores, ou seja, tentar passar uma credibilidade sobre o levantamento, mas suas declarações acabaram deixando muito mais dúvidas no ar.
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Rodney Brocanelli
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sábado, maio 03, 2003
He's all dressed to die
Underground behind the cloth that liberates
Masquerading
He left no reply
No photographs
No recall
Just passing through
Passing through the walls
It must have been
Some time before
For I understand
But I'm singing for the lonely yeah
Keep 'em in your minds oh yeah
I'm singing for the ones we've left behind
Lost in space and time
Keep 'em in your minds...
One single ride
No return
No address
No mystery
And no disguises
He's lost in the night
He's a lonely boy
On a lonely ride
I'm passing through
It must have been some time time before
But I'm singing for the lonely yeah
Keep 'em in your minds oh yeah
I'm singing for the ones we left behind
Lost in space and time
Lost in space and time
Keep 'em in your minds...
Mmm-mmm
Yeah keep 'em in your minds
Oh yeah
As I'm singing for the ones we left behind
Lost in space and time...
Quando será que a brasileira Isabel Monteiro, letrista e vocalista do Drugstore terá o seu devido reconhecimento por aqui? Eu já contei um pouco de sua história de sucesso lá fora numa antiga Coluna Vertebral. Porém, uma coisa incomoda. Isabel e seu Drugstore praticamente não existem para as nossas rádios de rock. É uma pena o público ficar privado de maravilhas como "Song For The Lonely", do álbum "Songs From The Jet Set", o mais recente lançado até aqui. Nessa faixa, Isabel tem a essa preocupação de escrever para solitários, excluidos, perdidos, losers, ou seja, o underground da sociedade. E no verso "But I'm singing for the lonely yeah" ela assume esse papel de porta voz. Não deixa de ser interessante que alguém nascida no Brasil (país que é conhecido lá fora como sinônimo de alegria) lide tão bem com temas desse tipo. O velho deitado se faz mais sábio que nunca: santo de casa não faz milgare.
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Rodney Brocanelli
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sexta-feira, maio 02, 2003
No próximo dia 4 de maio, a Rádio Fluminense FM (RJ) irá mudar o seu estilo de programação. Sai o rock e entra o "lounge", segundo informa o Rádio Base e também o blog do jornalista Tom Leão. Na verdade, trata-se do fecho com chave de ouro de uma série de burradas cometidas pela direção da emissora. A primeira foi tirá-la do AM, no ano passado, faixa na qual vinha operando. Apesar das limitações técnicas, a programação musical era ousada e excelente (a adoção do sistema de transmissão digital poderia sanar esse problema, mas não puderam - ou quiseram - esperar). Havia a expectativa de que houvesse uma continuidade da qualidade apresentada no AM, quando da transferência para o FM, mas ocorreu justamente o contrário. Tava tocando até Bon Jovi nos primeiros meses. Na opinião de muitos, a programação noturna era menos baba que a diurna. E de erro em erro, não foi possível recuperar o mesmo espírito da emissora que fez a cabeça de uma geração de ouvintes nos anos 80, ajudando a construir a cena do rock nacional.
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quinta-feira, maio 01, 2003
Muito interessante. Agora que o concurso de Miss Brasil voltou a ter mídia, principalmente pela transmissão direta da Bandeirantes, aparecem aqui e ali pessoas (em geral, familiares de participantes) apontando vários indícios de irregularidades. Primeiro é o caso da Miss Tocantins (a eleita) que não é do estado. Na verdade, ela é de Minas Gerais e foi a segunda colocada no concurso local. Deram um jeitinho e ela pode concorrer representado outro lugar. Eu tava vendo por alto no Superpop da Rede TV! que a eleição de Miss Goiás também teve algo nebuloso. Se foi assim em 2003, como terá sido nos anos anteriores, quando ninguém se interessava pelo evento? Bem, taí o caso da Josiane, a coroada em 2002, para quem quiser analisar. Mesmo sendo casada, ela participou e ganhou o primeiro lugar. Agora, pensem numa coisa aqui comigo. Uma vez Miss Brasil, ela representou o país no Miss Universo, certo? Se ela vencesse, teriamos um escândalo de proporções mundiais, até porque existem países que levam essa história de miss a sério, certo?. Será que não era o caso da organização do Miss Universo sancionar os responsáveis pelo concurso aqui?
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Rodney Brocanelli
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1:39 AM
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Amistoso da seleção brasileira virou sinônimo de monotonia, pelo menos nessa terceira fase da era Parreira. Brasil x México foi um jogo tão chato de assistir, que, no segundo tempo, mudei de canal e fui ver as provocações do Ravengar, na Cultura (reprisaram uma entrevista de 2001 com a Soninha). Não seria mais interessante fazer a seleção jogar menos amistosos, que quase sempre não acrescentam nada, a não ser nas vésperas de Copa do Mundo, e dedicar mais tempo aos treinamentos?
Outra coisa difícil de entender é a insistência da dupla Parreira/Zagallo com o Amoroso. Um belíssimo jogador em clubes, mas que nunca rendeu bem na seleção. Creio até que é um erro coloca-lo ao lado de Ronaldo, pois os dois atuam praticamente da mesma forma. O ideal seria unir no ataque dois estilos de atacantes: um, mais plantado dentro da área, que ficaria encarregado de colocar a bola na rede. O outro atuaria mais como um Paulo Nunes da vida, caindo pelos dois lados do campo para chamar a marcação. Seria uma fórmula interessante para esse 4-4-2 do Parreira.
Outro jogador que também não consegue reeditar suas atuações em clubes é o Zé Roberto. Coloque-se logo o Robinho ou o Diego e que se dêem logo a eles uma chance de ganhar experiência com a seleção. Convocar esses dois para ficar no banco é um total desperdício e dá margem a comentários sobre uma possível convocação apenas para uma valorização de seus respectivos passes no mercado.
Ah, e para encerrar o papo sobre futebol, até que enfim, não sou o único a perder a paciência com o Jair Picerni no Palmeiras.
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terça-feira, abril 29, 2003
Pois é, o meu artigo para a Coluna Vertebral desta semana na verdade é o mesmo post (com algumas correções) do Onzenet sobre a banda Pretenders e os julgamentos que nunca são definitvos no que diz respeito a música. Dois fatores pesaram na transcrição deste texto no site: um foi a boa repercussão que ele teve aqui no blog. E também que, por uma distração minha, só me dei conta de que tinha de mandar a coluna faltando dois dias para o prazo final (sim, podem me chamar de relapso). Como não tinha assunto inédito na cabeça, resolvi pegar daqui algo que já estava pronto (ê decadência). Espero não virar um novo Arnaldo Jabor, que por diversas vezes fica requentando seus próprios artigos. Por outro lado, como o perfil dos leitores do blog e os do site da Brasil 2000 são diferentes, creio que não há tanto problema assim. Prometo melhorar pro mês que vem.
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segunda-feira, abril 28, 2003
O futebol deveria ser um tema mais presente aqui neste blog, mas a grande verdade é que não me sinto animado a escrever. Os últimos acontecimentos envolvendo o Palmeiras, porém, servem para que eu rompa o silêncio. Jogar a bomba nos jogadores pela atual má fase, é fácil, mas o técnico Jair Picerni tem lá sua parcela de culpa. Ele insiste em usar o esquema 4-4-2, que só faz tornar evidente cada vez mais as limitações do elenco. Vejamos, os laterais Neném (que foi dispensado) e Marquinhos são deficientes na defesa. Por que então não adaptar um esquema 3-5-2 e solta-los mais ao ataque, onde rendem melhor? Em vez de tentar adequar um esquema para os jogadores, Picerni insiste no contrário. Acaba resultando em vexames como o da última quarta-feira, quando o Palmeiras foi goleado pelo Vitória (7 a 2).
Quem inventou que Jair Picerni é um bom técnico deveria ser internado num hospício. Na década de 80, ele ganhou o título de "Rei do Vice", pois as equipes que dirigiu sempre acabavam derrotadas nas decisões, entre elas um vice-campeonato paulista com o Corinthians, em 1984, e a medalha de prata no torneio olímpico de futebol nos jogos de Los Angeles-1984. Agora, no Ano Zero, devidamente ressucitado pelo São Caetano, ele não conseguiu evoluir. O time do ABCD paulista que o diga. Três vice-campeonatos consecutivos, sendo que o da Libertadores-2002 foi o mais doído. É preciso parar de jogar a culpa apenas nas costas do presidente Mustafá Contursi, que já deveria ter renunciado. A imprensa esportiva anda muito condescendente com Picerni.
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Acho que nem todos os telescpetadores já perceberam, mas as transmissões diretas da Globo e de outras emissoras estão identificadas com o selo de "ao vivo". Antes, era sem esse "ao", composição da preposição "a" com o artigo "o", mas com a entrada no mercado de telefonia celular da empresa Vivo, a ordem é evitar qualquer tipo de associação com a marca para não parecer comercial de graça.
O curioso é que até a década de 90, o selo "ao vivo" era utlizado sem qualquer tipo de problema. Na Guerra do Golfo, a Globo decidiu inovar, sabe-se lá o porque, e adotou a forma "vivo", talvez para se igualar ao "live" das redes de tv norte-americanas. As concorrentes nacionais imitaram esse padrão. Agora, volta tudo a ser como era antes.
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domingo, abril 27, 2003
Enfim, um Rodney de sucesso. É o jogador de basquete Nenê, que atua na NBA, a liga de basquete profissional norte-americano, defendendo o Denver Nuggets. Seu nome de batismo? Rodney Hilário.
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